Extratos de brássicas e termoterapia no controle de podridão parda em pós-colheita de pêssego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pazolini, Kelly
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1123
Resumo: A podridão parda (Monilinia fructicola) é uma das principais doenças das frutas de caroço, causando perdas em pré e pós-colheita. Os objetivos deste estudo foram avaliar diferentes formas de extração dos extratos de canola e de mostarda-da-índia sobre a podridão parda, avaliar a melhor forma de aplicação dos extratos dessas plantas associados à termoterapia sobre podridão parda e comparar o melhor resultado desses estudos com o controle químico. Inicialmente foram realizados testes com diferentes formas de extração dos extratos de canola e mostarda-da-índia. Para isso, as espécies de brássicas foram cultivadas e coletadas em pleno florescimento, secas em estufa e trituradas, para obtenção de um pó. Para o modo de extração simples, o pó foi misturado à água e filtrado. Para extração por maceração, o extrato foi filtrado somente após um tempo de reserva de 8 horas. Para extração por infusão utilizou-se água aquecida a 100 °C e, após 20 minutos a solução foi filtrada. Os extratos simples de cada planta foram selecionados para serem testados em diferentes combinações de tratamentos com a termoterapia por imersão em água quente (50 °C por 30 s). Os tratamentos testados, para canola e mostarda-da-índia, foram: 1- Aplicação do respectivo extrato e inoculação dos frutos (EI); 2- Frutos inoculados e aplicação do respectivo extrato (IE); 3- Inoculação dos frutos e aplicação da termoterapia (IT); 4- Aplicação do respectivo extrato, inoculação dos frutos e aplicação da termoterapia (EIT); 5- Inoculação dos frutos, aplicação da termoterapia e aplicação do extrato (ITE); 6- Aplicação do respectivo extrato, inoculação dos frutos, aplicação da termoterapia e aplicação do extrato novamente (EITE) e 7- Pêssegos inoculados e tratados com água esterilizada (testemunha). Os tratamentos EITE de canola e mostarda-daíndia foram selecionados para serem comparados com o tratamento químico (azoxystrobin®, 2 g L-1). Todas as formas de extração testadas, das duas espécies de brássica, reduziram significativamente o crescimento micelial e germinação de conídios de M. fructicola, e a área da lesão de podridão parda e produção de conídios in vivo, exceto o extrato de mostarda-daíndia por infusão que não reduziu a área da lesão de podridão parda. Os tratamentos EITE de canola e mostarda-da-índia foram mais eficientes no controle da podridão parda em pêssego, reduzindo a doença, em média, 58 e 51%, respectivamente. Quando os tratamentos foram comparados entre si e com o controle químico, observou-se que o tratamento EITE de canola foi superior ao tratamento EITE de mostarda-da-índia e não diferiu do controle químico sobre a produção de conídios nas lesões de podridão parda em pêssego, diminuindo a área da lesão em mais de 84%, e a esporulação em mais de 90%. A aplicação de extrato simples de canola, seja aplicado sozinho ou na tática EITE, se apresenta como uma alternativa eficiente e práticas no controle da podridão parda em pós-colheita de pêssego.
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spelling 2015-05-14T23:02:07Z2014-12-18PAZOLINI, Kelly. Extratos de brássicas e termoterapia no controle de podridão parda em pós-colheita de pêssego. 2014. 40 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2014.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1123A podridão parda (Monilinia fructicola) é uma das principais doenças das frutas de caroço, causando perdas em pré e pós-colheita. Os objetivos deste estudo foram avaliar diferentes formas de extração dos extratos de canola e de mostarda-da-índia sobre a podridão parda, avaliar a melhor forma de aplicação dos extratos dessas plantas associados à termoterapia sobre podridão parda e comparar o melhor resultado desses estudos com o controle químico. Inicialmente foram realizados testes com diferentes formas de extração dos extratos de canola e mostarda-da-índia. Para isso, as espécies de brássicas foram cultivadas e coletadas em pleno florescimento, secas em estufa e trituradas, para obtenção de um pó. Para o modo de extração simples, o pó foi misturado à água e filtrado. Para extração por maceração, o extrato foi filtrado somente após um tempo de reserva de 8 horas. Para extração por infusão utilizou-se água aquecida a 100 °C e, após 20 minutos a solução foi filtrada. Os extratos simples de cada planta foram selecionados para serem testados em diferentes combinações de tratamentos com a termoterapia por imersão em água quente (50 °C por 30 s). Os tratamentos testados, para canola e mostarda-da-índia, foram: 1- Aplicação do respectivo extrato e inoculação dos frutos (EI); 2- Frutos inoculados e aplicação do respectivo extrato (IE); 3- Inoculação dos frutos e aplicação da termoterapia (IT); 4- Aplicação do respectivo extrato, inoculação dos frutos e aplicação da termoterapia (EIT); 5- Inoculação dos frutos, aplicação da termoterapia e aplicação do extrato (ITE); 6- Aplicação do respectivo extrato, inoculação dos frutos, aplicação da termoterapia e aplicação do extrato novamente (EITE) e 7- Pêssegos inoculados e tratados com água esterilizada (testemunha). Os tratamentos EITE de canola e mostarda-daíndia foram selecionados para serem comparados com o tratamento químico (azoxystrobin®, 2 g L-1). Todas as formas de extração testadas, das duas espécies de brássica, reduziram significativamente o crescimento micelial e germinação de conídios de M. fructicola, e a área da lesão de podridão parda e produção de conídios in vivo, exceto o extrato de mostarda-daíndia por infusão que não reduziu a área da lesão de podridão parda. Os tratamentos EITE de canola e mostarda-da-índia foram mais eficientes no controle da podridão parda em pêssego, reduzindo a doença, em média, 58 e 51%, respectivamente. Quando os tratamentos foram comparados entre si e com o controle químico, observou-se que o tratamento EITE de canola foi superior ao tratamento EITE de mostarda-da-índia e não diferiu do controle químico sobre a produção de conídios nas lesões de podridão parda em pêssego, diminuindo a área da lesão em mais de 84%, e a esporulação em mais de 90%. A aplicação de extrato simples de canola, seja aplicado sozinho ou na tática EITE, se apresenta como uma alternativa eficiente e práticas no controle da podridão parda em pós-colheita de pêssego.Brown rot (Monilinia fructicola) is the major disease of stone fruits, causing pre and postharvest losses. The objectives of this study were to evaluate different forms of extraction of canola and indian mustard extracts to control brown rot, assess the best way of application of extracts of these plants associated with thermotherapy to control brown rot and compare the best result of these studies with chemical control. Initially, tests were made with different forms of extraction of canola and indian mustard extracts. For this, brassica species were collected in full bloom, oven dried and ground to obtain a powder. For the simple extraction mode, the powder was mixed with water and filtered. For maceration extraction, the extract was filtered only after a time of 8 hours of booking. To infusion extract, was used water heated to 100 °C and after 20 min the solution was filtered. Simple extracts from each plant were selected to be tested in different combinations with the thermotherapy treatment by immersion in hot water (50 °C for 30 s). The treatments tested for canola and indian mustard were: 1- Application of the respective extract and inoculation of fruits (EI); 2- inoculated fruits and implementation of its extract (IE); 3- Inoculation of fruit and application of thermotherapy (IT); 4- Application of the respective extract, inoculation of fruits and application of thermotherapy (EIT); 5- Inoculation of fruit, application of thermotherapy and application of the extract (ITE); 6- Application of the respective extract, inoculation of fruits, application of thermotherapy and application of the extract again (EITE) and 7- inoculated peaches and treated with sterile water (control). The EITE with treatments canola and indian mustard were selected for comparison with chemical treatment (azoxystrobin®, 2 g L-1). All tested extraction, of the two species of brassica, significantly reduced the mycelial growth and conidial germination of M. fructicola, and the area of brown rot injury and conidia production in vivo, except the extraction infusion of indian mustard, that did not reduce the area of brown rot injury. The EITE treatments of canola and indian mustard were more efficient in controlling brown rot in peach, reducing the disease, on average, 58 and 51%, respectively. When the treatments were compared with chemical control, were observed that canola EITE treatment was superior to indian mustard EITE treatment, and did not differ from chemical control on the production of conidia in brown rot lesions in peach, reducing the area of the lesion in more than 84% and sporulation in more than 90%. The application of simple canola extract, whether used alone or in EITE tactic, is an efficient alternative in the control of brown rot in peach postharvest.CAPES5000porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaPêssego - Doenças e pragasPragas - Controle biológicoFitopatologiaTermoterapiaPeach - Diseases and pestsPests - Biological controlPlant diseasesThermotherapyExtratos de brássicas e termoterapia no controle de podridão parda em pós-colheita de pêssegoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoMestradoSantos, Idalmir dosCitadin, IdemirPazolini, Kellyreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILPB_PPGAG_M_Pazolini, Kelly_2014.pdf.jpgPB_PPGAG_M_Pazolini, Kelly_2014.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1315http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1123/4/PB_PPGAG_M_Pazolini%2c%20Kelly_2014.pdf.jpgaa3517a26c5be8daf83449cf33975437MD54ORIGINALPB_PPGAG_M_Pazolini, Kelly_2014.pdfPB_PPGAG_M_Pazolini, Kelly_2014.pdfapplication/pdf908651http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1123/1/PB_PPGAG_M_Pazolini%2c%20Kelly_2014.pdf39c085c13368f072fc5dddd397d8844bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1123/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPB_PPGAG_M_Pazolini, Kelly_2014.pdf.txtPB_PPGAG_M_Pazolini, Kelly_2014.pdf.txtExtracted texttext/plain78187http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1123/3/PB_PPGAG_M_Pazolini%2c%20Kelly_2014.pdf.txt992920ddccd03c2c0627a828d46eb0c6MD531/11232015-05-15 03:00:23.419oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/1123TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-05-15T06:00:23Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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