O Kitsch e a Revista Veja

• Autor(a) principal: Cavalheiro, Matheus Gustavo
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/7764
• topic: Design; Capas de revistas - Análise; Análise de conteúdo (Comunicação); Comunicação de massa; Artes gráficas; Magazine covers - Analysis; Content analysis (Communication); Mass media; Graphic arts

Neste trabalho, visamos analisar a possível utilização do Kitsch como artifício de linguagem aplicado na construção gráfica de capas da revista Veja e suas relações com a construção de seus significados. A pesquisa acontece em uma amostra de quatro capas da publicação, uma de cada semestre dos anos de 2010 e 2011. Nestas capas, podemos observar qual é a presença do Kitsch e como ele pode vir a ser percebido pelo público-leitor, compreendendo assim sua função neste tipo de publicação, dando às capas uma possível interpretação. Essa discussão é importante pois dá ao Kitsch seu devido valor na construção de significados, tanto nos momentos de criação quanto nos de interpretação. A partir dos conceitos de Stuart Hall sobre codificação e decodificação, usamos a metodologia proposta por Martine Joly para darmos uma possível interpretação às capas. Em seguida, relacionando-a à utilização do Kitsch em sua composição, como apresentado por Abraham Moles. Apesar de o Kitsch ser considerado por algumas pessoas como estilo supérfluo ou de mau gosto, vemos que ele tem funções relevantes na composição de uma peça gráfica e pode servir como estratégia eficaz utilizada por veículos de comunicação em massa para atingir o grande público, podendo influenciar, assim, novas ações sociais.