O despertar da leitura: os contos de fadas como instrumento para criar o gosto pela leitura

• Autor(a) principal: Mergener, Marisa
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/18889
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES; Leitura; Contos de fadas; Leitores - Reação crítica; Estética na literatura; Reading; Fairy tales; Reader-response criticism; Aesthetics in literature

Neste trabalho, analisamos e discutimos a importância da leitura na vida dos alunos, que frequentam o 6º ano do Ensino Fundamental. Apontamos alguns pontos negativos que contribuem para o desinteresse das crianças pela leitura, principalmente, pelos contos de fadas, embora a leitura de contos seja importante para a formação da personalidade, nos aspectos cognitivos, sociais e psicológicos da criança, segundo Bettelhein (2002). Portanto, deve ser um gênero a ser trabalhado na escola pelos educadores, trazendo o conto para a realidade do aluno. Dessa forma, o presente artigo objetiva sugerir uma aplicação de uma sequência didática, aliando o Método Recepcional (AGUIAR; BORDINI, 1993), que propõe a execução de 5 etapas essências, para que o processo de aquisição da leitura seja significativo e prazeroso, e a Sequência Básica (COSSON, 2006), que busca, através do letramento literário, construir o processo de leitura. A sequência é voltada para o 6.º ano do Ensino Fundamental, partindo da leitura de contos de fadas. Como pressupostos teóricos, além dos autores mencionados, serão utilizados a Teoria da Estética da Recepção, de Jauss (1994), estudos sobre contos de fadas, de Bettelhein (2002), além de pesquisas sobre a Literatura Infantil e Juvenil, de Hunt (2010), Lajolo (1999), Coelho (2010), entre outros, objetivando apontar métodos que possam auxiliar os educadores a tornar o processo de aquisição da leitura mais significativa e prazerosa, assim como, levar o educando a “deixar” a zona de conforto e buscar ampliar seus horizontes.