Performance de inseticidas para controle de Spodoptera frugiperda em milho

• Autor(a) principal: Molinari, Daniel Fugazza
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28459
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Pragas agrícolas - Controle integrado; Produtos químicos agrícolas; Insetos nocivos - Controle; Spodoptera frugiperda; Agricultural pests - Integrated control; Agricultural chemicals; Insect pest - Control; Fall armyworm

O milho representa uma das principais culturas agrícolas do Brasil e do mundo. A cultura gera grande rentabilidade para os agricultores brasileiros, especialmente na região Sul do país. Contudo, o cultivo de milho está sujeito ao ataque de pragas e doenças, que provocam grandes perdas de produtividade e qualidade de grãos. Dentre as principais pragas que acometem a cultura, destacam-se as lagartas do gênero Spodoptera. O controle desta praga ocorre principalmente pela aplicação de produtos químicos, havendo assim a necessidade de avaliar a eficiência dos mesmos. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência de produtos químicos utilizados para o controle de lagartas do gênero Spodoptera na cultura do milho. O experimento foi realizado em lavoura de milho comercial (3380 Pioneer) na safra 2020/2021 em Francisco Alves, PR. O delineamento empregado foi o de blocos ao acaso em arranjo simples com 6 tratamentos, constituídos por 5 associações de inseticidas comerciais: i) Metomil + Teflubenzuron seguidos de Espinetoram; ii) Clorantraniliprole seguido de Indoxacarbe; iii) (Cipermetrina + Profenofós) + Lufenuron seguidos de (Lambda-Cialotrina + Clorabtraniliprole); iv) (Lambda-Cialotrina + Clorabtraniliprole) seguido de (Lambda-Cialotrina + Clorabtraniliprole); e v) Benzoato de Emamectina seguido de Benzoato de Emamectina, além de testemunha sem aplicação (vi). Cada tratamento possuía 4 repetições. A primeira aplicação de inseticida foi realizada no início das raspagens causadas por lagartas em estágio inicial da cultura, enquanto a segunda foi realizada 10 dias após a primeira. Foram avaliadas 25 plantas por parcela aos 0, 7, 14 e 21 dias após a segunda aplicação de inseticida (DAA2) para as variáveis, cartuchos raspados, plantas cortadas e danos pela escala (DAVIS; NG; WILLIAMS, 1992), sendo os resultados convertidos em porcentagem. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (p<0,05) e quando significativos foram submetidos ao teste de médias de Tukey (p<0,05). A porcentagem de cartuchos raspados foi significativa em todas as avaliações, aos 7, 14 e 21 DAA2 os inseticidas diferiram da testemunha, porém não diferiram entre si, mantendo-se abaixo de 10%. A porcentagem de plantas cortadas não sofreu influência dos inseticidas aplicados devido à baixa ocorrência deste dano não havendo diferenças entre os produtos e a testemunha com valores abaixo de 0,5%. A porcentagem de danos foi influenciada pelos inseticidas apenas aos 21 DAA2, em que os inseticidas diferiram da testemunha, mas não entre si, apresentando danos próximos de 20%, enquanto a testemunha ultrapassou 30%. Conclui-se que os manejos de inseticida apresentaram desempenho satisfatório em relação à testemunha, não diferindo entre si, o que implica na possibilidade de utilização de todos os manejos avaliados. A escolha do manejo deve ser pautada na rotação de ingredientes ativos, custo de operação e na integração de outros fatores locais de produção.