A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Actio (Curitiba) |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12841 |
Resumo: | O conhecimento científico é construído em uma comunidade científica e, no Brasil, essa está concentrada nas universidades. É nesse ambiente que diversas relações permeiam, atravessam e dobram os seus sujeitos, subjetivados por agenciamentos e por práticas discursivas e normalizadoras. Analisar como tais comunidades se formam e ampliam seus territórios é, ao mesmo tempo, observar como elas se mantêm viva. Uma das estratégias que nos permite olhar para isso é acompanhar os Fatos Científicos que circulam e oxigenam tais comunidades. Seguir pelo campo da química nos conduz a analisar as salas de aula, os laboratórios químicos e de pesquisa, os discentes e os docentes, atores humanos e não-humanos. Nossa pesquisa foi realizada por meio da análise de discurso de entrevistas com docentes universitários do curso de Química. Assim, o que encontramos foi uma “caixa-preta” cheia de emaranhados mecanismos que garantiriam o sucesso. Nesse sentido, o uso da Teoria Ator-Rede nos auxilia a compreender esses fluxos e assim diagnosticar uma ciência viva ou morta, que somente saberemos ao abrir tal caixa. |
id |
UTFPR-13_25ca097019df69a1e9fa8e06e8ffe769 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.utfpr:article/12841 |
network_acronym_str |
UTFPR-13 |
network_name_str |
Actio (Curitiba) |
repository_id_str |
|
spelling |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta?The translation of the chemistry's course: a dead or alive science?Sociologia. Sociologia da Ciência.Laboratory; Actor-Network Theory; Chemistry; Scientific facts; LatourLaboratório; Teoria Ator-Rede; Química; Fatos científicos; LatourO conhecimento científico é construído em uma comunidade científica e, no Brasil, essa está concentrada nas universidades. É nesse ambiente que diversas relações permeiam, atravessam e dobram os seus sujeitos, subjetivados por agenciamentos e por práticas discursivas e normalizadoras. Analisar como tais comunidades se formam e ampliam seus territórios é, ao mesmo tempo, observar como elas se mantêm viva. Uma das estratégias que nos permite olhar para isso é acompanhar os Fatos Científicos que circulam e oxigenam tais comunidades. Seguir pelo campo da química nos conduz a analisar as salas de aula, os laboratórios químicos e de pesquisa, os discentes e os docentes, atores humanos e não-humanos. Nossa pesquisa foi realizada por meio da análise de discurso de entrevistas com docentes universitários do curso de Química. Assim, o que encontramos foi uma “caixa-preta” cheia de emaranhados mecanismos que garantiriam o sucesso. Nesse sentido, o uso da Teoria Ator-Rede nos auxilia a compreender esses fluxos e assim diagnosticar uma ciência viva ou morta, que somente saberemos ao abrir tal caixa.The Scientific knowledge is built in scientific communities and, in Brazil, it is concentrated in the universities. Within this environment, different relations permeate, cross and fold their subjects, subjectivated by assemblages and discursive and normalizing practices. Analyzing how such communities form and expand their territories means, at the same time, observing how they remain alive. One of the strategies that allows us to observe this is to follow the Scientific Facts that circulate and oxygenate such communities. Going through the chemistry field leads us to analyze classrooms, chemical and research laboratories, students and teachers, human and non-human actors. Our research was carried out through the discourse analysis of interviews conducted with university teachers of the Chemistry course. Therefore, what we found was a “black box” full of tangled mechanisms that would guarantee its success. In this sense, the use of the Actor-Network Theory helps us to understand these flows and thus diagnose an alive or dead science, which will be able to be ascertained only by opening such a box.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Candido, Jorge Goulart deLoguercio, Rochele de Quadros2021-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos pares, Artigos Originais, Artigos de Revisãoapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/1284110.3895/actio.v6n3.12841ACTIO: Teaching in Sciences; v. 6, n. 3 (2021); 1-21ACTIO: Docência em Ciências; v. 6, n. 3 (2021); 1-212525-892310.3895/actio.v6n3reponame:Actio (Curitiba)instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRenghttps://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12841/8646Direitos autorais 2021 ACTIO: Docência em Ciênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-26T14:10:29Zoai:periodicos.utfpr:article/12841Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/actio/PUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/actio/oaimarcelolambach@utfpr.edu.br||actio-ct@utfpr.edu.br||periodicos@utfpr.edu.br2525-89232525-8923opendoar:2022-10-26T14:10:29Actio (Curitiba) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? The translation of the chemistry's course: a dead or alive science? |
title |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? |
spellingShingle |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? Candido, Jorge Goulart de Sociologia. Sociologia da Ciência. Laboratory; Actor-Network Theory; Chemistry; Scientific facts; Latour Laboratório; Teoria Ator-Rede; Química; Fatos científicos; Latour |
title_short |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? |
title_full |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? |
title_fullStr |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? |
title_full_unstemmed |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? |
title_sort |
A tradução do curso de química: uma ciência viva ou morta? |
author |
Candido, Jorge Goulart de |
author_facet |
Candido, Jorge Goulart de Loguercio, Rochele de Quadros |
author_role |
author |
author2 |
Loguercio, Rochele de Quadros |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Candido, Jorge Goulart de Loguercio, Rochele de Quadros |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sociologia. Sociologia da Ciência. Laboratory; Actor-Network Theory; Chemistry; Scientific facts; Latour Laboratório; Teoria Ator-Rede; Química; Fatos científicos; Latour |
topic |
Sociologia. Sociologia da Ciência. Laboratory; Actor-Network Theory; Chemistry; Scientific facts; Latour Laboratório; Teoria Ator-Rede; Química; Fatos científicos; Latour |
description |
O conhecimento científico é construído em uma comunidade científica e, no Brasil, essa está concentrada nas universidades. É nesse ambiente que diversas relações permeiam, atravessam e dobram os seus sujeitos, subjetivados por agenciamentos e por práticas discursivas e normalizadoras. Analisar como tais comunidades se formam e ampliam seus territórios é, ao mesmo tempo, observar como elas se mantêm viva. Uma das estratégias que nos permite olhar para isso é acompanhar os Fatos Científicos que circulam e oxigenam tais comunidades. Seguir pelo campo da química nos conduz a analisar as salas de aula, os laboratórios químicos e de pesquisa, os discentes e os docentes, atores humanos e não-humanos. Nossa pesquisa foi realizada por meio da análise de discurso de entrevistas com docentes universitários do curso de Química. Assim, o que encontramos foi uma “caixa-preta” cheia de emaranhados mecanismos que garantiriam o sucesso. Nesse sentido, o uso da Teoria Ator-Rede nos auxilia a compreender esses fluxos e assim diagnosticar uma ciência viva ou morta, que somente saberemos ao abrir tal caixa. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-12-18 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares, Artigos Originais, Artigos de Revisão |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12841 10.3895/actio.v6n3.12841 |
url |
https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12841 |
identifier_str_mv |
10.3895/actio.v6n3.12841 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.utfpr.edu.br/actio/article/view/12841/8646 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2021 ACTIO: Docência em Ciências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2021 ACTIO: Docência em Ciências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
dc.source.none.fl_str_mv |
ACTIO: Teaching in Sciences; v. 6, n. 3 (2021); 1-21 ACTIO: Docência em Ciências; v. 6, n. 3 (2021); 1-21 2525-8923 10.3895/actio.v6n3 reponame:Actio (Curitiba) instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) instacron:UTFPR |
instname_str |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
instacron_str |
UTFPR |
institution |
UTFPR |
reponame_str |
Actio (Curitiba) |
collection |
Actio (Curitiba) |
repository.name.fl_str_mv |
Actio (Curitiba) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
marcelolambach@utfpr.edu.br||actio-ct@utfpr.edu.br||periodicos@utfpr.edu.br |
_version_ |
1797239985596792832 |