Identificação da enzima peroxidase e de microrganismos patogênicos em açaí (Euterpe oleracea M) após o processo de branqueamento
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/7468 |
Resumo: | O açaí constitui-se como uma das bases da alimentação no Pará, porém cada vez mais tem se discutido a contaminação microbiológica e eficácia dos tratamentos térmicos empregados. A inativação da enzima peroxidase após o branqueamento do fruto pode ser considerada um bom marcador de emprego adequado desta técnica. Assim, o presente estudo objetivou identificar a enzima peroxidase e microrganismos patogênicos em açaí após o processo de tratamento térmico. Foram coletadas 30 amostras do produto, sendo efetuada pesquisa de Coliformes á 45°C e Salmonela spp., além de obtenção do extrato enzimático para determinação da atividade da peroxidase de acordo com a técnica da espectofotometria. Os resultados apontam que 60% das amostras de polpa de açaí branqueada comercializada mantiveram-se inadequadas para o consumo humano, apesar de 100% das amostras apresentarem ausência de Salmonella spp. Em relação à atividade de peroxidase, identificou-se 793,07 UPOD/g e de 38.537 unidades em 100g de polpa branqueada. Ressalta-se, porém a necessidade de perpetuação desta linha de estudo com estabelecimento da temperatura ótima para inativação da peroxidase e possibilidade de regeneração enzimática, evitando as indesejáveis alterações organolépticas do produto comercializado e aumentando seu tempo e vida útil. |
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Identificação da enzima peroxidase e de microrganismos patogênicos em açaí (Euterpe oleracea M) após o processo de branqueamentoCiência e Tecnologia de Alimentos ; Avaliação e Controle de Qualidade de AlimentosAçaí; Branqueamento; Análise microbiológica; PeroxidaseO açaí constitui-se como uma das bases da alimentação no Pará, porém cada vez mais tem se discutido a contaminação microbiológica e eficácia dos tratamentos térmicos empregados. A inativação da enzima peroxidase após o branqueamento do fruto pode ser considerada um bom marcador de emprego adequado desta técnica. Assim, o presente estudo objetivou identificar a enzima peroxidase e microrganismos patogênicos em açaí após o processo de tratamento térmico. Foram coletadas 30 amostras do produto, sendo efetuada pesquisa de Coliformes á 45°C e Salmonela spp., além de obtenção do extrato enzimático para determinação da atividade da peroxidase de acordo com a técnica da espectofotometria. Os resultados apontam que 60% das amostras de polpa de açaí branqueada comercializada mantiveram-se inadequadas para o consumo humano, apesar de 100% das amostras apresentarem ausência de Salmonella spp. Em relação à atividade de peroxidase, identificou-se 793,07 UPOD/g e de 38.537 unidades em 100g de polpa branqueada. Ressalta-se, porém a necessidade de perpetuação desta linha de estudo com estabelecimento da temperatura ótima para inativação da peroxidase e possibilidade de regeneração enzimática, evitando as indesejáveis alterações organolépticas do produto comercializado e aumentando seu tempo e vida útil. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Dantas, Thalita BandeiraDa Silva, Suely Maria Ribeiro2018-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/746810.3895/rbta.v12n2.7468Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial; v. 12, n. 2 (2018)1981-368610.3895/rbta.v12n2reponame:Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrialinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/7468/5943Direitos autorais 2018 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-02-18T11:27:55Zoai:periodicos.utfpr:article/7468Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbtaPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/oai||rbta-pg@utfpr.edu.br1981-36861981-3686opendoar:2019-02-18T11:27:55Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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O açaí constitui-se como uma das bases da alimentação no Pará, porém cada vez mais tem se discutido a contaminação microbiológica e eficácia dos tratamentos térmicos empregados. A inativação da enzima peroxidase após o branqueamento do fruto pode ser considerada um bom marcador de emprego adequado desta técnica. Assim, o presente estudo objetivou identificar a enzima peroxidase e microrganismos patogênicos em açaí após o processo de tratamento térmico. Foram coletadas 30 amostras do produto, sendo efetuada pesquisa de Coliformes á 45°C e Salmonela spp., além de obtenção do extrato enzimático para determinação da atividade da peroxidase de acordo com a técnica da espectofotometria. Os resultados apontam que 60% das amostras de polpa de açaí branqueada comercializada mantiveram-se inadequadas para o consumo humano, apesar de 100% das amostras apresentarem ausência de Salmonella spp. Em relação à atividade de peroxidase, identificou-se 793,07 UPOD/g e de 38.537 unidades em 100g de polpa branqueada. Ressalta-se, porém a necessidade de perpetuação desta linha de estudo com estabelecimento da temperatura ótima para inativação da peroxidase e possibilidade de regeneração enzimática, evitando as indesejáveis alterações organolépticas do produto comercializado e aumentando seu tempo e vida útil. |
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