A ESTRATÉGIA OPERATÓRIA UTILIZADA PELOS TRABALHADORES E O HIATO EXISTENTE ENTRE O TRABALHO PRESCRITO E O TRABALHO REAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trierweiller, Andréa Cristina
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Azevedo, Beatriz Marcondes de, Pereira, Vera Lucia Duarte do Valle, Cruz, Roberto Moraes, Gontijo, Leila Amaral, Junior, Roberto L. de F. dos S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Gestão Industrial
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/revistagi/article/view/34
Resumo: O presente artigo tem como objetivo sistematizar conhecimentos que permitam compreender as formas de elaboração das estratégias operatórias dos trabalhadores utilizadas para regular e manter o equilíbrio no circuito do trabalho. Diante das prescrições e das condições do trabalho, o trabalhador mobiliza uma série de processos cognitivos para elaborar a tarefa e executar sua atividade, bem como para poder lidar com as variabilidades e imprevisibilidades presentes no seu cotidiano laboral e assegurar a eficácia de suas ações. São as estratégias operatórias, resultantes de decisões que ocorrem nos diferentes níveis da organização que possibilitam as margens de regulação do trabalhador e conformam diferentes cargas de trabalho. A elaboração de tais estratégias depende, dentre outros fatores, do perfil individual do trabalhador, da sua experiência e competência profissional, de seu estado de saúde e da forma como o trabalho está organizado. A contribuição da ciência ergonômica está na criação de um alargamento da margem de manobra entre o prescrito e a atividade real de trabalho, de modo a eliminar, ou ao menos reduzir, a cisão entre as instâncias de planejamento e execução do trabalho. Para tanto, busca-se ampliar a possibilidade de regulação do trabalhador, conferindo-lhe uma maior autonomia e controle, tanto na execução das tarefas quanto na definição dos resultados esperados.
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