Mosaicos de unidades de conservação federais da mata atlântica: analisando suas efetividades por meio dos membros do conselho consultivo
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Tecnologia e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/13583 |
Resumo: | Os Mosaicos de Unidades de Conservação são instrumentos de gestão integrada, participativo e sistêmico, englobando diferentes categorias de manejo. Eles são geridos por Conselho Consultivo, o qual é formado pelos gestores de Áreas Protegidas, representantes da sociedade civil, comitês de bacia, órgãos de pesquisa, dentre outros. O Brasil possui 15 mosaicos federais, sendo que sete são referentes ao Bioma Mata Atlântica. Desta forma, torna-se indispensável analisar suas efetividades, e para isso utilizou-se o protocolo elaborado por Gidsicki, em 2012, e adotado pelo ICMBio, em 2013. Contudo, surgiram dúvidas referentes a forma de analisar os resultados, sendo assim, além de utilizar o método de cálculo proposto por Gidsicki, também utilizou-se o de Herrmann & Costa, elaborado em 2015. O Mosaico Mico-Leão-Dourado foi o único considerado efetivo no Âmbito Institucional, com média acima de 2. O Lagamar e Mata Atlântica Central Fluminense não possuem Secretaria Executiva, prejudicando assim, sua gestão. Além disso, a comunicação interna e divulgação das informações com a sociedade interessada apresentou negatividade em todos os mosaicos. No Âmbito Operacional, a falta de recursos financeiros foi destaque em todos os mosaicos, prejudicando o alcance da efetividade de outros parâmetros. No Âmbito Socioambiental, constatou-se falhas referentes a contribuição dos mosaicos para a conservação da sociobiodiversidade, isto é, há desinteresse dos conselheiros na promoção de produtos da sociobiodiversidade, comprometendo assim, a preservação dos recursos naturais e culturais. Em relação ao estabelecimento de corredores ecológicos, Mantiqueira e Lagamar apresentam falhas e precisam buscar medidas a fim de aumentar a efetividade. Ao comparar os dois métodos de cálculo utilizados, nota-se que em Gidsicki, os resultados são menos promissores, enquanto que em Herrmann & Costa, constatou-se o oposto, em que mais âmbitos, princípios, critérios e indicadores apresentam maior efetividade, mesmo que esta tenha sido obtida com média abaixo de 2. Sendo assim, o fato de utilizar média ponderada e Teste T de Student contribuem para que os resultados obtidos em Herrmann & Costa sejam considerados mais verídicos. |
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Mosaicos de unidades de conservação federais da mata atlântica: analisando suas efetividades por meio dos membros do conselho consultivoCiências AmbientaisGestão Integrada; Governança; Área ProtegidaOs Mosaicos de Unidades de Conservação são instrumentos de gestão integrada, participativo e sistêmico, englobando diferentes categorias de manejo. Eles são geridos por Conselho Consultivo, o qual é formado pelos gestores de Áreas Protegidas, representantes da sociedade civil, comitês de bacia, órgãos de pesquisa, dentre outros. O Brasil possui 15 mosaicos federais, sendo que sete são referentes ao Bioma Mata Atlântica. Desta forma, torna-se indispensável analisar suas efetividades, e para isso utilizou-se o protocolo elaborado por Gidsicki, em 2012, e adotado pelo ICMBio, em 2013. Contudo, surgiram dúvidas referentes a forma de analisar os resultados, sendo assim, além de utilizar o método de cálculo proposto por Gidsicki, também utilizou-se o de Herrmann & Costa, elaborado em 2015. O Mosaico Mico-Leão-Dourado foi o único considerado efetivo no Âmbito Institucional, com média acima de 2. O Lagamar e Mata Atlântica Central Fluminense não possuem Secretaria Executiva, prejudicando assim, sua gestão. Além disso, a comunicação interna e divulgação das informações com a sociedade interessada apresentou negatividade em todos os mosaicos. No Âmbito Operacional, a falta de recursos financeiros foi destaque em todos os mosaicos, prejudicando o alcance da efetividade de outros parâmetros. No Âmbito Socioambiental, constatou-se falhas referentes a contribuição dos mosaicos para a conservação da sociobiodiversidade, isto é, há desinteresse dos conselheiros na promoção de produtos da sociobiodiversidade, comprometendo assim, a preservação dos recursos naturais e culturais. Em relação ao estabelecimento de corredores ecológicos, Mantiqueira e Lagamar apresentam falhas e precisam buscar medidas a fim de aumentar a efetividade. Ao comparar os dois métodos de cálculo utilizados, nota-se que em Gidsicki, os resultados são menos promissores, enquanto que em Herrmann & Costa, constatou-se o oposto, em que mais âmbitos, princípios, critérios e indicadores apresentam maior efetividade, mesmo que esta tenha sido obtida com média abaixo de 2. Sendo assim, o fato de utilizar média ponderada e Teste T de Student contribuem para que os resultados obtidos em Herrmann & Costa sejam considerados mais verídicos.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Silva, Luana Maria daSalvio, Geraldo Majela Moraes2022-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/1358310.3895/rts.v18n52.13583Revista Tecnologia e Sociedade; v. 18, n. 52 (2022); 38-68Revista Tecnologia e Sociedade; v. 18, n. 52 (2022); 38-681984-35261809-004410.3895/rts.v18n52reponame:Revista Tecnologia e Sociedade (Online)instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/13583/8897Direitos autorais 2022 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-01T15:48:31Zoai:periodicos.utfpr:article/13583Revistahttps://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tearPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rts/oai||rts-ct@utfpr.edu.br1984-35261809-0044opendoar:2024-05-01T15:48:31Revista Tecnologia e Sociedade (Online) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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