Efeitos dos treinamentos de alta e de baixa intensidade da musculatura inspiratória na qualidade de vida de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e desnutridos
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Qualidade de Vida |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/12276 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar efeitos do treinamento da musculatura inspiratória (TMI) na qualidade de vida (QV) de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e desnutridos.MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado, cego, controlado e longitudinal. Foram avaliados 32 homens, divididos igualmente em dois grupos: G1, submetido ao TMI de alta intensidade e, G2, submetido ao de baixa intensidade, ambos durante 12 semanas. Avaliações do grau de dispneia, prova de função pulmonar, pressão inspiratória máxima (PImáx), distância percorrida (DP), Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ) e mobilidade diafragmática (MD) foram realizadas no pré-TMI, na 12ª semana de treinamento e na 24ª semana pós-TMI.RESULTADOS: Após 12 semanas de TMI, G1 apresentou aumentos significativos de ventilação voluntária máxima (VVM), PImáx, DP e MD, além de diminuição na escala Medical Research Council modificada (MRCm) e das porcentagens do SGRQ, que se mantiveram após 12 semanas do encerramento do treinamento. G2 apresentou o mesmo comportamento do G1 em 12 semanas de treinamento, porém, na 24ª semana pós-TMI, os valores de VVM, MRCm e MD voltaram aos iniciais, de PImáx e DP apresentaram abaixo da avaliação inicial e das porcentagens do SGRQ aumentaram significantemente. Na análise intergrupo da 12ª semana, G1 apresentou valores maiores de VVM, PImáx, DP e MD e valores menores nas porcentagens do SGRQ do que G2. Na 24ª semana, G2 apresentou valores menores de VVM, PImáx, DP e MD e maiores de MRCm e das porcentagens do SGRQ do que G1.CONCLUSÕES: Tanto TMI de alta, quanto de baixa intensidade proporcionaram melhora da QV dos indivíduos com DPOC grave e desnutridos, mas somente o treinamento de alta intensidade apresentou efeitos benéficos a longo prazo. |
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Efeitos dos treinamentos de alta e de baixa intensidade da musculatura inspiratória na qualidade de vida de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e desnutridosEffects of high and low intensity inspiratory muscle training on the quality of life of individuals with severe chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and malnourishedCiências da Saúde e MedicinaDoença pulmonar obstrutiva; Desnutrição; Qualidade de vida.Obstructive pulmonary disease; Malnutrition; Quality of life.OBJETIVO: Analisar efeitos do treinamento da musculatura inspiratória (TMI) na qualidade de vida (QV) de indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e desnutridos.MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado, cego, controlado e longitudinal. Foram avaliados 32 homens, divididos igualmente em dois grupos: G1, submetido ao TMI de alta intensidade e, G2, submetido ao de baixa intensidade, ambos durante 12 semanas. Avaliações do grau de dispneia, prova de função pulmonar, pressão inspiratória máxima (PImáx), distância percorrida (DP), Saint George Respiratory Questionnaire (SGRQ) e mobilidade diafragmática (MD) foram realizadas no pré-TMI, na 12ª semana de treinamento e na 24ª semana pós-TMI.RESULTADOS: Após 12 semanas de TMI, G1 apresentou aumentos significativos de ventilação voluntária máxima (VVM), PImáx, DP e MD, além de diminuição na escala Medical Research Council modificada (MRCm) e das porcentagens do SGRQ, que se mantiveram após 12 semanas do encerramento do treinamento. G2 apresentou o mesmo comportamento do G1 em 12 semanas de treinamento, porém, na 24ª semana pós-TMI, os valores de VVM, MRCm e MD voltaram aos iniciais, de PImáx e DP apresentaram abaixo da avaliação inicial e das porcentagens do SGRQ aumentaram significantemente. Na análise intergrupo da 12ª semana, G1 apresentou valores maiores de VVM, PImáx, DP e MD e valores menores nas porcentagens do SGRQ do que G2. Na 24ª semana, G2 apresentou valores menores de VVM, PImáx, DP e MD e maiores de MRCm e das porcentagens do SGRQ do que G1.CONCLUSÕES: Tanto TMI de alta, quanto de baixa intensidade proporcionaram melhora da QV dos indivíduos com DPOC grave e desnutridos, mas somente o treinamento de alta intensidade apresentou efeitos benéficos a longo prazo.OBJECTIVE: To analyze the effects of inspiratory muscle training (IMT) on the quality of life (QoL) of individuals with severe COPD and malnourished.METHODS: This is a randomized, blinded, controlled and longitudinal clinical study. 32 men were evaluated, divided into two groups: G1, submitted to high intensity IMT, and G2, submitted to low intensity IMT, both for 12 weeks. Assessments of the degree of dyspnea, pulmonary function test, MIP, SD, SGRQ and MD were performed in the pre-IMT, in the 12th week of training and in the 24th post-IMT.RESULTS: After 12 weeks of IMT, G1 showed significant increases in VVM, MIP, DP and MD, in addition to a decrease in MRCm and percentages of SGRQ, which were maintained after 12 weeks of the end of training. G2 showed the same behavior as G1 in 12 weeks of training, however, in the 24th week after IMT, the values of VVM, MRCm and MD returned to the initials, of PImax and DP presented below the initial evaluation and the SGRQ percentages increased significantly. In the intergroup analysis of the 12th week, G1 showed higher values of VVM, PImax, SD and MD, and lower values in the percentages of the SGRQ than G2. In the 24th week, G2 presented lower values of VVM, PImax, DP and MD, and higher values for MRCm and SGRQ percentages than G1.CONCLUSIONS: Both high and low intensity IMT improved the QOL of individuals with severe and malnourished COPD, but only high intensity training had beneficial long-term effects.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Oliveira, Guilherme RodriguesPardi, Guilherme RochaBonatti, Renata FranzonOliveira, Leonardo Rodrigues deJamami, MaurícioRuas, Gualberto2020-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/1227610.3895/rbqv.v12n4.12276Revista Brasileira de Qualidade de Vida; v. 12, n. 4 (2020)2175-085810.3895/rbqv.v12n4reponame:Revista Brasileira de Qualidade de Vidainstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/article/view/12276/pdfDireitos autorais 2021 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-01T10:37:43Zoai:periodicos.utfpr:article/12276Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbqvPUBhttp://periodicos.utfpr.edu.br/rbqv/oai||rbqv-pg@utfpr.edu.br2175-08582175-0858opendoar:2024-05-01T10:37:43Revista Brasileira de Qualidade de Vida - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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