Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, José Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/2870
Resumo: O biodiesel é uma fonte de energia renovável que poderá substituir completamente os combustíveis fósseis, possui propriedades químicas semelhantes ao diesel, mas o armazenamento, manuseio e transporte deste apresentam maior vantagem em relação ao diesel, pois o ponto de fulgor é superior. No país, os babaçuais cobrem 196 mil km2 , sendo que cerca de 60% do coco de babaçu é constituído pelo endocarpo, no qual se encontram as amêndoas em grandes quantidades. O Babaçu pode ser encontrado em vários Estados brasileiros com predominância no Maranhão. Assim, esta dissertação teve por objetivo produzir e caracterizar biodiesel a partir do óleo e do azeite do coco babaçu. Para o estudo foi utilizado óleo de coco babaçu extraído por meio da máquina Scott Tech e o azeite de coco babaçu extraído de forma manual. As caracterizações do óleo e do azeite foram realizadas por índice de acidez, densidade, estabilidade oxidativa, teor de metil éster, ponto de fluidez, ponto de fulgor, viscosidade cinemática, que foram comparadas com as Normas vigentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O óleo e o azeite do coco babaçu se mostraram favoráveis para a produção de biodiesel, nos quesitos de acidez, densidade, índice de saponificação e viscosidade. No que diz respeito ao teor de umidade na amostra analisada, este índice ficou alterado, porém se justifica que tal índice pode ser devido ao tempo da coleta ou mesmo quanto ao processo de secagem. Os biodieseis de óleo e azeite estão em conformidade com as normas da ANP nos itens de índice de acidez, cinzas, densidade, infravermelho, ponto de fluidez, ponto de fulgor e viscosidade cinemática. As composições dos biodieseis, conforme cromatografia gasosa, mostraram-se coerentes com a estabilidade oxidativa; já os biodieseis não se mostraram suficientemente resistentes à oxidação para alcançar o limite mínimo requerido pela ANP 798/2019 (12 horas), pois o ponto de indução (PI) detectado para o biodiesel de óleo foi 6,23 h e o biodiesel de azeite 6,19 h. Contudo, a RANP 7/2008 e a RANP 45/2014 estabeleciam o limite mínimo de 6 e 8 horas para o período de indução do biodiesel que foram alteradas pela ANP RANP 798/2019. Conclui-se que o óleo e o azeite de coco babaçu pode ser aproveitados para produção de biodiesel e contribuir para fixação do homem no campo, gerando emprego, renda e preservação ambiental.
id UVAT_4f8479b2fdb19579b303141a9b40f7b9
oai_identifier_str oai:univates.br:10737/2870
network_acronym_str UVAT
network_name_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
repository_id_str 1
spelling Macêdo, Ana Angélica MathiasSouza, Claucia Fernanda Volken dehttp://lattes.cnpq.br/4215540900949347http://lattes.cnpq.br/6902112208772366Machado, José Silva2020-12-04T23:27:44Z2020-12-04T23:27:44Z2020-052020-05-29O biodiesel é uma fonte de energia renovável que poderá substituir completamente os combustíveis fósseis, possui propriedades químicas semelhantes ao diesel, mas o armazenamento, manuseio e transporte deste apresentam maior vantagem em relação ao diesel, pois o ponto de fulgor é superior. No país, os babaçuais cobrem 196 mil km2 , sendo que cerca de 60% do coco de babaçu é constituído pelo endocarpo, no qual se encontram as amêndoas em grandes quantidades. O Babaçu pode ser encontrado em vários Estados brasileiros com predominância no Maranhão. Assim, esta dissertação teve por objetivo produzir e caracterizar biodiesel a partir do óleo e do azeite do coco babaçu. Para o estudo foi utilizado óleo de coco babaçu extraído por meio da máquina Scott Tech e o azeite de coco babaçu extraído de forma manual. As caracterizações do óleo e do azeite foram realizadas por índice de acidez, densidade, estabilidade oxidativa, teor de metil éster, ponto de fluidez, ponto de fulgor, viscosidade cinemática, que foram comparadas com as Normas vigentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O óleo e o azeite do coco babaçu se mostraram favoráveis para a produção de biodiesel, nos quesitos de acidez, densidade, índice de saponificação e viscosidade. No que diz respeito ao teor de umidade na amostra analisada, este índice ficou alterado, porém se justifica que tal índice pode ser devido ao tempo da coleta ou mesmo quanto ao processo de secagem. Os biodieseis de óleo e azeite estão em conformidade com as normas da ANP nos itens de índice de acidez, cinzas, densidade, infravermelho, ponto de fluidez, ponto de fulgor e viscosidade cinemática. As composições dos biodieseis, conforme cromatografia gasosa, mostraram-se coerentes com a estabilidade oxidativa; já os biodieseis não se mostraram suficientemente resistentes à oxidação para alcançar o limite mínimo requerido pela ANP 798/2019 (12 horas), pois o ponto de indução (PI) detectado para o biodiesel de óleo foi 6,23 h e o biodiesel de azeite 6,19 h. Contudo, a RANP 7/2008 e a RANP 45/2014 estabeleciam o limite mínimo de 6 e 8 horas para o período de indução do biodiesel que foram alteradas pela ANP RANP 798/2019. Conclui-se que o óleo e o azeite de coco babaçu pode ser aproveitados para produção de biodiesel e contribuir para fixação do homem no campo, gerando emprego, renda e preservação ambiental.Biodiesel is a source of renewable energy which may replace fossil fuel in the future since it has chemical proprieties similar do diesel. In addition, it presents advantage in storage, handling and shipping comparing to diesel, due to its superior flash point. In Brazil, babassu trees cover 196 thousand km2, with the endocarp of about 60% of babassu coconut, in which almonds are found in large quantities. Babassu trees can be found in several Brazilian states with predominance in Maranhao. Thus, this work aimed to produce and characterize biodiesel from babassu oil. That is an oil extracted using the Scott Tech machine and another one extracted manually from the nut. The characterizations of both babassu oil were carried out by: acidity index, density, oxidative stability, methyl ester content, pour point, flash point, kinematic viscosity that were compared to the ANP (Brazil Petroleum National Agency) Current Regulations. Both babassu oil proved to be favorable for biodiesel production, in terms of acidity, density, saponification index and viscosity. The moisture content index showed a change in the sample analyzed. However, this may be justified due to the time of collection or even regarding the drying process. Both biodiesel oils are in accordance with the ANP norms, in the following items: acidity index, ash, density, infrared, pour point, flash point and kinematic viscosity. Biodiesels compositions, according to gas chromatography, present consistent to oxidative stability. On the other hand, they did not present resistant to oxidation sufficiently to reach the minimum limit required by ANP 798/2019 (12 hours), because the induction point (IP) detected for oil biodiesel was 6.23 hours and 6.19 hours. However, RANP 7/2008 and RANP 45/2014 established the minimum limit of 6 and 8 hours for the biodiesel induction period, which were altered by ANP RANP 798/2019. In conclusion, both babassu oils can be used for biodiesel production and contribute to keeping the man in rural areas, generating employment, income and environmental preservation.-1MACHADO, José Silva. Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel. 2020. Dissertação (Mestrado) – Curso de Sistemas Ambientais Sustentáveis, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 29 maio 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2870. http://hdl.handle.net/10737/2870http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCBReserva CiriacoÓleo de coco babaçuTransesterificaçãoBiodiesel e matriz energéticaCiriaco ReserveBabassu oilTransesterificationBiodiesel and energy matrixAproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodieselinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPPGSAS;Sistemas Ambientais Sustentáveisporreponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)instacron:UNIVATESORIGINAL2020JoseSilvaMachado.pdf2020JoseSilvaMachado.pdfapplication/pdf2157530https://www.univates.br/bdu/bitstreams/c90db6ef-4e65-4867-b327-2224b89155e5/download7892a1814e968ec0c696cd16af74ae67MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49https://www.univates.br/bdu/bitstreams/7444d01a-ae43-4395-a74f-e8272a963f01/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80https://www.univates.br/bdu/bitstreams/21f56353-361d-48f7-8cac-d308f105c0fc/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80https://www.univates.br/bdu/bitstreams/d828ee00-20c9-4ef0-bd03-e6abd44ef231/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain4617https://www.univates.br/bdu/bitstreams/62e57aef-20f3-49d1-8390-db7cf77bd33f/download335c41d5aa76c242a77dc505b9c122abMD55TEXT2020JoseSilvaMachado.pdf.txt2020JoseSilvaMachado.pdf.txtExtracted texttext/plain102647https://www.univates.br/bdu/bitstreams/b5015efd-5d5d-471a-8276-e0d700498de8/downloadeaf11b8f6a0a1e2e5522383f99dbb758MD510THUMBNAIL2020JoseSilvaMachado.pdf.jpg2020JoseSilvaMachado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4329https://www.univates.br/bdu/bitstreams/823a24c7-3375-4fe9-9279-4ea702af4ac2/download377e57ef8cca6ca01f3e61f37362f565MD51110737/28702023-06-26 10:23:15.356http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/embargoedAccessoai:univates.br:10737/2870https://www.univates.br/bduRepositório InstitucionalPRIhttp://www.univates.br/bdu_oai/requestopendoar:12023-06-26T10:23:15Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)falseVEVSTU8gREUgREVQw5NTSVRPIC0gQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTIChCRFUpCgpOb21lIGRvIGRlcG9zaXRhbnRlOiBESEFSQSBDQVJMRVNTTyBaQU1QSVZBCkUtbWFpbCBkbyBkZXBvc2l0YW50ZTogZGhhcmEuemFtcGl2YUB1bml2YXRlcy5icgpEYXRhOiBUdWUgT2N0IDI3IDE0OjUxOjIxIEJSVCAyMDIwCkNvbGXDp8OjbzogU2lzdGVtYXMgQW1iaWVudGFpcyBTdXN0ZW50w6F2ZWlzCk9icmE6IEFwcm92ZWl0YW1lbnRvIGRvIMOzbGVvIGUgYXplaXRlIGRvIGNvY28gYmFiYcOndSAob3JiaWdueWEgc3BlY2lvc2EgKG1hcnQuKSkgbmEgcHJvZHXDp8OjbyBkbyBiaW9kaWVzZWwKQXV0b3I6IGRoYXJhLnphbXBpdmFAdW5pdmF0ZXMuYnIKCkNvbW8gY29sYWJvcmFkb3IgbmEgc3VibWlzc8OjbyBkYSBvYnJhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIERIQVJBIENBUkxFU1NPIFpBTVBJVkEgCmRlY2xhcmEgbyByZWNlYmltZW50byBkbyBURVJNTyBERSBMSUNFTsOHQSBkYSBCSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREEgVU5JVkFURVMKKEJEVSkgcHJlZW5jaGlkbyBlIGFzc2luYWRvIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRhIG9icmEsIGUgYWZpcm1hIGVzdGFyIHNlbmRvIGZpZGVkaWdubyBhb3MgZGFkb3MgaW5mb3JtYWRvcyBubyBtZXNtby4gCgpPIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhLCBjb21vIHNlZ3VlIGFiYWl4bywgZm9pIGRlZmluaWRvIHBlbGEgQXNzZXNzb3JpYSAKSnVyw61kaWNhIGRvIENlbnRybyBVbml2ZXJzaXTDoXJpbyBVbml2YXRlczoKCi0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLQpURVJNTyBERSBMSUNFTsOHQSAtIEJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBEQSBVTklWQVRFUyAoQkRVKQoKQ3Vyc28vUHJvZ3JhbWFfX19fX19fX19fX19fX19HcmF1IEFjYWTDqm1pY29fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KTmF0dXJlemEgZGEgT2JyYSAoKVRDQyAoKUFydGlnbyAoKUxpdnJvICgpQ2Fww610dWxvIGRlIExpdnJvICgpT3V0cm9fX19fX19fX18KVMOtdHVsbyBkYSBPYnJhX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkRlZmVzYS9QdWJsaWNhw6fDo29fX19fX19fX19fX19BcnF1aXZvcyBhbmV4b3NfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpFbWJhcmdhZG8gYXTDqV9fX19fX19fX19fX19fX19Nb3Rpdm9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpFdmVudG8vUGVyacOzZGljb19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwrDk3Jnw6NvIGRlIEZvbWVudG9fX19fX19fX19fX19fSWRlbnRpZmljYWRvcl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KQ8OzZC4gSWRlbnRpZmljYWRvcl9fX19fX19fX19fUmVjZWJpbWVudG9fX19fX19fX19EaXNwb27DrXZlbCBuYSBCRFVfX19fX19fX19fCgoxLiBPIEFVVE9SIGRlY2xhcmEgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIE9CUkEgZSB0ZW0gcGxlbmEgCmRpc3BvbmliaWxpZGFkZSBkb3MgbWVzbW9zLCBleGltaW5kbyBhIFVOSVZBVEVTIGRlIHRvZGEgZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMi4gTyBBVVRPUiBkZWNsYXJhIHF1ZSwgcmVsYXRpdmFtZW50ZSDDoCBPQlJBLCByZXNwZWl0b3Ugb3MgZGlyZWl0b3MgaW50ZWxlY3R1YWlzIApkZSB0ZXJjZWlyb3MgZSBjdW1wcml1IGNvbSBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgbGVnYWlzIG91IGNvbnRyYXR1YWlzIGNvcnJlbGF0YXMsIApleGltaW5kbyBhIFVOSVZBVEVTIGRlIHRvZGEgZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMy4gTyBBVVRPUiBsaWNlbmNpYSBhIHJlcHJvZHXDp8OjbyBncmF0dWl0YSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgZSBhIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyAKZ3JhdHVpdGEgb3Ugb25lcm9zYSBkYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCBkYSBVbml2YXRlcywgcGFyYSB0b2RvcyBvcyAKdXN1w6FyaW9zLCBuYSBmb3JtYSBkZWZpbmlkYSBwZWxhIFVOSVZBVEVTLCBjaWVudGUgZGUgcXVlIGEgaW5jbHVzw6NvIGRhIE9CUkEgCm5hIEJpYmxpb3RlY2EgaW1wb3J0YXLDoSB0YW1iw6ltIG5vIGxpY2VuY2lhbWVudG8gcG9yIG1laW8gZGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucy4KCjQuIEEgVU5JVkFURVMgbmFkYSBkZXZlcsOhIGFvIEFVVE9SIHBlbGEgcmVwcm9kdcOnw6NvIGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEsIApjb25mb3JtZSBhY2ltYSBwcmV2aXN0bywgbWVzbW8gc2UgbyBhY2Vzc28gZG9zIHVzdcOhcmlvcyBkYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgCmRhIFVuaXZhdGVzIGZvciBhIHTDrXR1bG8gb25lcm9zby4KCjUuIE8gQVVUT1IgZmljYSBjaWVudGUgZGUgcXVlLCBkaXNwb25pYmlsaXphZGEgYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCBkYSAKVW5pdmF0ZXMsIG9zIHVzdcOhcmlvcyBwb2RlcsOjbyB1dGlsaXrDoS1sYSBjb25mb3JtZSBhcyBub3JtYXMgZGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucy4KCjYuIE8gQVVUT1IqOgpQZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBkYSBzdWEgT0JSQT8qIChGb250ZTogaHR0cDovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvY2hvb3NlLykgCihNYXJjYXIgYXBlbmFzIHVtYSBvcMOnw6NvKQooICkgU2ltIChPIGxpY2VuY2lhZG9yIHBlcm1pdGUgYSBvdXRyb3MgY29waWFyLCBkaXN0cmlidWlyLCBleGliaXIgZSBleGVjdXRhciBhIApPQlJBLCBpbmNsdXNpdmUgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMpLgooICkgTsOjbyAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgYSAKT0JSQSBzb21lbnRlIGNvbSBmaW5zIG7Do28gY29tZXJjaWFpcykuCgpQZXJtaXRlIG1vZGlmaWNhw6fDtWVzIGVtIHN1YSBPQlJBPyogKEZvbnRlOiBodHRwOi8vY3JlYXRpdmVjb21tb25zLm9yZy9jaG9vc2UvKSAKKE1hcmNhciBhcGVuYXMgdW1hIG9ww6fDo28pCiggKSBTaW0gKE8gbGljZW5jaWFudGUgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIsIGV4aWJpciBlIGV4ZWN1dGFyIGEgCk9CUkEsIGJlbSBjb21vIHVzw6EtbGEgY29tbyBiYXNlIHBhcmEgb2JyYXMgZGVyaXZhZGFzKS4KKCApIFNpbSwgY29udGFudG8gcXVlIG9zIG91dHJvcyBjb21wYXJ0aWxoZW0gZGUgZm9ybWEgc2VtZWxoYW50ZSAoTyBsaWNlbmNpYWRvciAKcGVybWl0ZSBhb3Mgb3V0cm9zIGRpc3RyaWJ1aXIgb2JyYXMgZGVyaXZhdGl2YXMgc29tZW50ZSBzb2IgYSBtZXNtYSBsaWNlbsOnYSBvdSAKb3V0cmEgY29tcGF0w612ZWwgY29tIGEgcXVlIHJlZ2UgYSBPQlJBIGRvIGxpY2VuY2lhZG9yKS4KKCApIE7Do28gKE8gbGljZW5jaWFudGUgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIgZSB0cmFuc21pdGlyIGFwZW5hcyAKY8OzcGlhcyBpbmFsdGVyYWRhcyBkYSBPQlJBIOKAkyBuw6NvIHBlcm1pdGUgb2JyYXMgZGVyaXZhZGFzKS4KCjcuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EsIG5vIHF1ZSBjb3ViZXIsIHBvZGVyw6Egc2VyIGNhbmNlbGFkYSBtZWRpYW50ZSBhdmlzbyBmb3JtYWwgCmRvIEFVVE9SLCDDoCBVTklWQVRFUywgY29tIGFudGVjZWTDqm5jaWEgbcOtbmltYSBkZSA5MCBkaWFzLCBzZW0gcHJlanVkaWNhciBvcyBhdG9zIApwcmF0aWNhZG9zIG5hIHN1YSB2aWfDqm5jaWEuCgpfX19fX19ffF9fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCl9fX19fX198X19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19ffF9fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkPDs2RpZ28gfENQRiAgICAgICAgfE5vbWUgICAgICAgICAgICB8QXNzaW5hdHVyYSBkbyBEZXRlbnRvciBkb3MgRGlyZWl0b3MgQXV0b3JhaXMKCkxvY2FsIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fIERhdGEgIF9fX19fL19fX19fXy9fX19fX19fCgoqIENhbXBvcyBkZSBwcmVlbmNoaW1lbnRvIG9icmlnYXTDs3Jpby4KKioqIEFwZW5hcyBzZXLDo28gYWNlaXRvcyB0ZXJtb3Mgb3JpZ2luYWlzIGUgYWRlcXVhZGFtZW50ZSBwcmVlbmNoaWRvcy4K
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
title Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
spellingShingle Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
Machado, José Silva
CB
Reserva Ciriaco
Óleo de coco babaçu
Transesterificação
Biodiesel e matriz energética
Ciriaco Reserve
Babassu oil
Transesterification
Biodiesel and energy matrix
title_short Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
title_full Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
title_fullStr Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
title_full_unstemmed Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
title_sort Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel
author Machado, José Silva
author_facet Machado, José Silva
author_role author
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Macêdo, Ana Angélica Mathias
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Souza, Claucia Fernanda Volken de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4215540900949347
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6902112208772366
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado, José Silva
contributor_str_mv Macêdo, Ana Angélica Mathias
Souza, Claucia Fernanda Volken de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CB
topic CB
Reserva Ciriaco
Óleo de coco babaçu
Transesterificação
Biodiesel e matriz energética
Ciriaco Reserve
Babassu oil
Transesterification
Biodiesel and energy matrix
dc.subject.por.fl_str_mv Reserva Ciriaco
Óleo de coco babaçu
Transesterificação
Biodiesel e matriz energética
Ciriaco Reserve
Babassu oil
Transesterification
Biodiesel and energy matrix
description O biodiesel é uma fonte de energia renovável que poderá substituir completamente os combustíveis fósseis, possui propriedades químicas semelhantes ao diesel, mas o armazenamento, manuseio e transporte deste apresentam maior vantagem em relação ao diesel, pois o ponto de fulgor é superior. No país, os babaçuais cobrem 196 mil km2 , sendo que cerca de 60% do coco de babaçu é constituído pelo endocarpo, no qual se encontram as amêndoas em grandes quantidades. O Babaçu pode ser encontrado em vários Estados brasileiros com predominância no Maranhão. Assim, esta dissertação teve por objetivo produzir e caracterizar biodiesel a partir do óleo e do azeite do coco babaçu. Para o estudo foi utilizado óleo de coco babaçu extraído por meio da máquina Scott Tech e o azeite de coco babaçu extraído de forma manual. As caracterizações do óleo e do azeite foram realizadas por índice de acidez, densidade, estabilidade oxidativa, teor de metil éster, ponto de fluidez, ponto de fulgor, viscosidade cinemática, que foram comparadas com as Normas vigentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O óleo e o azeite do coco babaçu se mostraram favoráveis para a produção de biodiesel, nos quesitos de acidez, densidade, índice de saponificação e viscosidade. No que diz respeito ao teor de umidade na amostra analisada, este índice ficou alterado, porém se justifica que tal índice pode ser devido ao tempo da coleta ou mesmo quanto ao processo de secagem. Os biodieseis de óleo e azeite estão em conformidade com as normas da ANP nos itens de índice de acidez, cinzas, densidade, infravermelho, ponto de fluidez, ponto de fulgor e viscosidade cinemática. As composições dos biodieseis, conforme cromatografia gasosa, mostraram-se coerentes com a estabilidade oxidativa; já os biodieseis não se mostraram suficientemente resistentes à oxidação para alcançar o limite mínimo requerido pela ANP 798/2019 (12 horas), pois o ponto de indução (PI) detectado para o biodiesel de óleo foi 6,23 h e o biodiesel de azeite 6,19 h. Contudo, a RANP 7/2008 e a RANP 45/2014 estabeleciam o limite mínimo de 6 e 8 horas para o período de indução do biodiesel que foram alteradas pela ANP RANP 798/2019. Conclui-se que o óleo e o azeite de coco babaçu pode ser aproveitados para produção de biodiesel e contribuir para fixação do homem no campo, gerando emprego, renda e preservação ambiental.
publishDate 2020
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2020-05-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-12-04T23:27:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-12-04T23:27:44Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MACHADO, José Silva. Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel. 2020. Dissertação (Mestrado) – Curso de Sistemas Ambientais Sustentáveis, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 29 maio 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2870.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10737/2870
identifier_str_mv MACHADO, José Silva. Aproveitamento do óleo e azeite do coco babaçu (orbignya speciosa (mart.)) na produção do biodiesel. 2020. Dissertação (Mestrado) – Curso de Sistemas Ambientais Sustentáveis, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 29 maio 2020. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/2870.
url http://hdl.handle.net/10737/2870
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.program.fl_str_mv PPGSAS;Sistemas Ambientais Sustentáveis
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron:UNIVATES
instname_str Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron_str UNIVATES
institution UNIVATES
reponame_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
collection Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.univates.br/bdu/bitstreams/c90db6ef-4e65-4867-b327-2224b89155e5/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/7444d01a-ae43-4395-a74f-e8272a963f01/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/21f56353-361d-48f7-8cac-d308f105c0fc/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/d828ee00-20c9-4ef0-bd03-e6abd44ef231/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/62e57aef-20f3-49d1-8390-db7cf77bd33f/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/b5015efd-5d5d-471a-8276-e0d700498de8/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/823a24c7-3375-4fe9-9279-4ea702af4ac2/download
bitstream.checksum.fl_str_mv 7892a1814e968ec0c696cd16af74ae67
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
335c41d5aa76c242a77dc505b9c122ab
eaf11b8f6a0a1e2e5522383f99dbb758
377e57ef8cca6ca01f3e61f37362f565
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801842358447243264