Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meith, Deise Micheli
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/1626
Resumo: As pessoas desejam ter total controle sobre o próprio corpo. Controlar seu tamanho, a saúde, as capacidades e também sua aparência. Porém, mesmo com os esforços de distintos campos, especialmente o da saúde, para tornar o corpo durável, a doença e o envelhecimento, mostram que ele tem seus limites. No momento em que a parte orgânica desse corpo precisa ser tratada, percebe-se o quão vulnerável é o ser humano. Adoecer significa mudança, que atinge diretamente a rotina e os hábitos dos sujeitos. O presente estudo tem como objetivo tecer algumas reflexões acerca do corpo infantil no ambiente hospitalar, visando compreender a experiência corporal de crianças enquanto hospitalizadas. A pesquisa de campo foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 em um hospital situado no município de Teutônia/RS. Os participantes da pesquisa foram crianças com idades entre 2 e 12 anos, hospitalizadas ou aguardando atendimento. Ao final dos dois meses, foram realizadas dezesseis entradas da pesquisadora no território para observação, cada uma com duração de, aproximadamente, cento e cinquenta minutos. No total, foram onze crianças participantes, sendo que algumas foram observadas mais de uma vez em função das características de sua internação e disponibilidade da pesquisadora. Foi utilizada a cartografia como abordagem metodológica que é uma forma de pesquisa comprometida com o processo de criação, com as intensidades, vivências, experimentações e atenção. Para que as fissuras, as capturas e os dados produzidos no território não se perdessem, foi utilizado um diário de campo, no qual foram registradas as observações que serviram de base para as reflexões da pesquisa. Ao finalizar as análises dos registros cartográficos, constatou-se que não existe um tipo de experiência no hospital, mas experiências diversas, dependendo sempre de como os sujeitos encaram essa hospitalização. O hospital não se mostra um espaço em que experiências lúdicas acontecem. Há uma cobrança sistemática que causa incômodo nas crianças, para que estejam em silêncio e se movimentem pouco. Dentro desse espaço destinado a curar corpos, as crianças são proibidas de falar alto ou se agitar. Entretanto, bons encontros foram possíveis, como o fortalecimento de vínculos em decorrência da hospitalização e a doença como um momento de parada e reflexão sobre os hábitos de vida.
id UVAT_951352bee6d5efb66185683a2a02e3e0
oai_identifier_str oai:univates.br:10737/1626
network_acronym_str UVAT
network_name_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
repository_id_str 1
spelling Isse, Silvane Fensterseiferhttp://lattes.cnpq.br/6216609842491000Olegário, FabianeIsse, Silvane FensterseiferMeith, Deise Micheli2017-08-21T17:46:42Z2017-08-21T17:46:42Z2017-082015-06As pessoas desejam ter total controle sobre o próprio corpo. Controlar seu tamanho, a saúde, as capacidades e também sua aparência. Porém, mesmo com os esforços de distintos campos, especialmente o da saúde, para tornar o corpo durável, a doença e o envelhecimento, mostram que ele tem seus limites. No momento em que a parte orgânica desse corpo precisa ser tratada, percebe-se o quão vulnerável é o ser humano. Adoecer significa mudança, que atinge diretamente a rotina e os hábitos dos sujeitos. O presente estudo tem como objetivo tecer algumas reflexões acerca do corpo infantil no ambiente hospitalar, visando compreender a experiência corporal de crianças enquanto hospitalizadas. A pesquisa de campo foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 em um hospital situado no município de Teutônia/RS. Os participantes da pesquisa foram crianças com idades entre 2 e 12 anos, hospitalizadas ou aguardando atendimento. Ao final dos dois meses, foram realizadas dezesseis entradas da pesquisadora no território para observação, cada uma com duração de, aproximadamente, cento e cinquenta minutos. No total, foram onze crianças participantes, sendo que algumas foram observadas mais de uma vez em função das características de sua internação e disponibilidade da pesquisadora. Foi utilizada a cartografia como abordagem metodológica que é uma forma de pesquisa comprometida com o processo de criação, com as intensidades, vivências, experimentações e atenção. Para que as fissuras, as capturas e os dados produzidos no território não se perdessem, foi utilizado um diário de campo, no qual foram registradas as observações que serviram de base para as reflexões da pesquisa. Ao finalizar as análises dos registros cartográficos, constatou-se que não existe um tipo de experiência no hospital, mas experiências diversas, dependendo sempre de como os sujeitos encaram essa hospitalização. O hospital não se mostra um espaço em que experiências lúdicas acontecem. Há uma cobrança sistemática que causa incômodo nas crianças, para que estejam em silêncio e se movimentem pouco. Dentro desse espaço destinado a curar corpos, as crianças são proibidas de falar alto ou se agitar. Entretanto, bons encontros foram possíveis, como o fortalecimento de vínculos em decorrência da hospitalização e a doença como um momento de parada e reflexão sobre os hábitos de vida.-1MEITH, Deise Micheli. Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar. 2015. Monografia (Graduação em Pedagogia) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, jun. 2015. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/1626. http://hdl.handle.net/10737/1626http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCHCorpoCriançaContexto hospitalarExperiênciaCorpos infantis e experiências no ambiente hospitalarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)instacron:UNIVATESORIGINAL2015DeiseMicheliMeith.pdf2015DeiseMicheliMeith.pdfapplication/pdf484815https://www.univates.br/bdu/bitstreams/2d482abe-56c9-4c15-859b-5233b4a72171/downloadc3eb869c6f8b20c00e30586e7dd95d06MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49https://www.univates.br/bdu/bitstreams/ef4a634d-9585-49b5-883d-0768fe49939f/download4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_texttext/html; charset=utf-80https://www.univates.br/bdu/bitstreams/8bbc553e-4569-417c-9984-ce451c9af75a/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80https://www.univates.br/bdu/bitstreams/c658150f-6024-426c-9298-4fe63ab3f5b5/downloadd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain4554https://www.univates.br/bdu/bitstreams/cbd21224-461d-4b91-9ee5-af2287cb574e/download70008aff6c183615a056f829c6ee6025MD55TEXT2015DeiseMicheliMeith.pdf.txt2015DeiseMicheliMeith.pdf.txtExtracted texttext/plain102813https://www.univates.br/bdu/bitstreams/ee5df0ab-466a-40ee-9a0d-8047719f9dc9/download6d1388b9c28bcccfc227c33500069cd1MD510THUMBNAIL2015DeiseMicheliMeith.pdf.jpg2015DeiseMicheliMeith.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2431https://www.univates.br/bdu/bitstreams/a7f33441-7840-4090-884f-03a91c67a023/download2209768a6dfd2d79075ca4ccfaa137b7MD51110737/16262023-06-26 12:21:36.885http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/openAccessoai:univates.br:10737/1626https://www.univates.br/bduRepositório InstitucionalPRIhttp://www.univates.br/bdu_oai/requestopendoar:12023-06-26T12:21:36Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)falseVEVSTU8gREUgREVQw5NTSVRPIC0gQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTIChCRFUpCgpOb21lIGRvIGRlcG9zaXRhbnRlOiBGRVJOQU5EQSBEQSBTSUxWQSBWT04gUE9SU1RFUgpFLW1haWwgZG8gZGVwb3NpdGFudGU6IGZkc3Zwb3JzdGVyQHVuaXZhdGVzLmJyCkRhdGE6IFRodSBBdWcgMDMgMTU6MjI6MTMgQlJUIDIwMTcKQ29sZcOnw6NvOiBQZWRhZ29naWEKT2JyYTogQ29ycG9zIGluZmFudGlzIGUgZXhwZXJpw6puY2lhcyBubyBhbWJpZW50ZSBob3NwaXRhbGFyCkF1dG9yOiBmZHN2cG9yc3RlckB1bml2YXRlcy5icgoKQ29tbyBjb2xhYm9yYWRvciBuYSBzdWJtaXNzw6NvIGRhIG9icmEsIG8gZGVwb3NpdGFudGUgRkVSTkFOREEgREEgU0lMVkEgVk9OIFBPUlNURVIgCmRlY2xhcmEgbyByZWNlYmltZW50byBkbyBURVJNTyBERSBMSUNFTsOHQSBkYSBCSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREEgVU5JVkFURVMKKEJEVSkgcHJlZW5jaGlkbyBlIGFzc2luYWRvIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRhIG9icmEsIGUgYWZpcm1hIGVzdGFyIHNlbmRvIGZpZGVkaWdubyBhb3MgZGFkb3MgaW5mb3JtYWRvcyBubyBtZXNtby4gCgpPIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhLCBjb21vIHNlZ3VlIGFiYWl4bywgZm9pIGRlZmluaWRvIHBlbGEgQXNzZXNzb3JpYSAKSnVyw61kaWNhIGRvIENlbnRybyBVbml2ZXJzaXTDoXJpbyBVbml2YXRlczoKCi0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLQpURVJNTyBERSBMSUNFTsOHQSAtIEJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBEQSBVTklWQVRFUyAoQkRVKQoKQ3Vyc28vUHJvZ3JhbWFfX19fX19fX19fX19fX19HcmF1IEFjYWTDqm1pY29fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KTmF0dXJlemEgZGEgT2JyYSAoKVRDQyAoKUFydGlnbyAoKUxpdnJvICgpQ2Fww610dWxvIGRlIExpdnJvICgpT3V0cm9fX19fX19fX18KVMOtdHVsbyBkYSBPYnJhX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkRlZmVzYS9QdWJsaWNhw6fDo29fX19fX19fX19fX19BcnF1aXZvcyBhbmV4b3NfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpFbWJhcmdhZG8gYXTDqV9fX19fX19fX19fX19fX19Nb3Rpdm9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpFdmVudG8vUGVyacOzZGljb19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwrDk3Jnw6NvIGRlIEZvbWVudG9fX19fX19fX19fX19fSWRlbnRpZmljYWRvcl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KQ8OzZC4gSWRlbnRpZmljYWRvcl9fX19fX19fX19fUmVjZWJpbWVudG9fX19fX19fX19EaXNwb27DrXZlbCBuYSBCRFVfX19fX19fX19fCgoxLiBPIEFVVE9SIGRlY2xhcmEgcXVlIMOpIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIE9CUkEgZSB0ZW0gcGxlbmEgCmRpc3BvbmliaWxpZGFkZSBkb3MgbWVzbW9zLCBleGltaW5kbyBhIFVOSVZBVEVTIGRlIHRvZGEgZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMi4gTyBBVVRPUiBkZWNsYXJhIHF1ZSwgcmVsYXRpdmFtZW50ZSDDoCBPQlJBLCByZXNwZWl0b3Ugb3MgZGlyZWl0b3MgaW50ZWxlY3R1YWlzIApkZSB0ZXJjZWlyb3MgZSBjdW1wcml1IGNvbSBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgbGVnYWlzIG91IGNvbnRyYXR1YWlzIGNvcnJlbGF0YXMsIApleGltaW5kbyBhIFVOSVZBVEVTIGRlIHRvZGEgZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMy4gTyBBVVRPUiBsaWNlbmNpYSBhIHJlcHJvZHXDp8OjbyBncmF0dWl0YSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgZSBhIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyAKZ3JhdHVpdGEgb3Ugb25lcm9zYSBkYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCBkYSBVbml2YXRlcywgcGFyYSB0b2RvcyBvcyAKdXN1w6FyaW9zLCBuYSBmb3JtYSBkZWZpbmlkYSBwZWxhIFVOSVZBVEVTLCBjaWVudGUgZGUgcXVlIGEgaW5jbHVzw6NvIGRhIE9CUkEgCm5hIEJpYmxpb3RlY2EgaW1wb3J0YXLDoSB0YW1iw6ltIG5vIGxpY2VuY2lhbWVudG8gcG9yIG1laW8gZGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucy4KCjQuIEEgVU5JVkFURVMgbmFkYSBkZXZlcsOhIGFvIEFVVE9SIHBlbGEgcmVwcm9kdcOnw6NvIGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEsIApjb25mb3JtZSBhY2ltYSBwcmV2aXN0bywgbWVzbW8gc2UgbyBhY2Vzc28gZG9zIHVzdcOhcmlvcyBkYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgCmRhIFVuaXZhdGVzIGZvciBhIHTDrXR1bG8gb25lcm9zby4KCjUuIE8gQVVUT1IgZmljYSBjaWVudGUgZGUgcXVlLCBkaXNwb25pYmlsaXphZGEgYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCBkYSAKVW5pdmF0ZXMsIG9zIHVzdcOhcmlvcyBwb2RlcsOjbyB1dGlsaXrDoS1sYSBjb25mb3JtZSBhcyBub3JtYXMgZGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucy4KCjYuIE8gQVVUT1IqOgpQZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBkYSBzdWEgT0JSQT8qIChGb250ZTogaHR0cDovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvY2hvb3NlLykgCihNYXJjYXIgYXBlbmFzIHVtYSBvcMOnw6NvKQooICkgU2ltIChPIGxpY2VuY2lhZG9yIHBlcm1pdGUgYSBvdXRyb3MgY29waWFyLCBkaXN0cmlidWlyLCBleGliaXIgZSBleGVjdXRhciBhIApPQlJBLCBpbmNsdXNpdmUgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMpLgooICkgTsOjbyAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgYSAKT0JSQSBzb21lbnRlIGNvbSBmaW5zIG7Do28gY29tZXJjaWFpcykuCgpQZXJtaXRlIG1vZGlmaWNhw6fDtWVzIGVtIHN1YSBPQlJBPyogKEZvbnRlOiBodHRwOi8vY3JlYXRpdmVjb21tb25zLm9yZy9jaG9vc2UvKSAKKE1hcmNhciBhcGVuYXMgdW1hIG9ww6fDo28pCiggKSBTaW0gKE8gbGljZW5jaWFudGUgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIsIGV4aWJpciBlIGV4ZWN1dGFyIGEgCk9CUkEsIGJlbSBjb21vIHVzw6EtbGEgY29tbyBiYXNlIHBhcmEgb2JyYXMgZGVyaXZhZGFzKS4KKCApIFNpbSwgY29udGFudG8gcXVlIG9zIG91dHJvcyBjb21wYXJ0aWxoZW0gZGUgZm9ybWEgc2VtZWxoYW50ZSAoTyBsaWNlbmNpYWRvciAKcGVybWl0ZSBhb3Mgb3V0cm9zIGRpc3RyaWJ1aXIgb2JyYXMgZGVyaXZhdGl2YXMgc29tZW50ZSBzb2IgYSBtZXNtYSBsaWNlbsOnYSBvdSAKb3V0cmEgY29tcGF0w612ZWwgY29tIGEgcXVlIHJlZ2UgYSBPQlJBIGRvIGxpY2VuY2lhZG9yKS4KKCApIE7Do28gKE8gbGljZW5jaWFudGUgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIgZSB0cmFuc21pdGlyIGFwZW5hcyAKY8OzcGlhcyBpbmFsdGVyYWRhcyBkYSBPQlJBIOKAkyBuw6NvIHBlcm1pdGUgb2JyYXMgZGVyaXZhZGFzKS4KCjcuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EsIG5vIHF1ZSBjb3ViZXIsIHBvZGVyw6Egc2VyIGNhbmNlbGFkYSBtZWRpYW50ZSBhdmlzbyBmb3JtYWwgCmRvIEFVVE9SLCDDoCBVTklWQVRFUywgY29tIGFudGVjZWTDqm5jaWEgbcOtbmltYSBkZSA5MCBkaWFzLCBzZW0gcHJlanVkaWNhciBvcyBhdG9zIApwcmF0aWNhZG9zIG5hIHN1YSB2aWfDqm5jaWEuCgpfX19fX19ffF9fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCl9fX19fX198X19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpfX19fX19ffF9fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX198X19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX3xfX19fX19fX19fX19fX19ffF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkPDs2RpZ28gfENQRiAgICAgICAgfE5vbWUgICAgICAgICAgICB8QXNzaW5hdHVyYSBkbyBEZXRlbnRvciBkb3MgRGlyZWl0b3MgQXV0b3JhaXMKCkxvY2FsIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fIERhdGEgIF9fX19fL19fX19fXy9fX19fX19fCgoqIENhbXBvcyBkZSBwcmVlbmNoaW1lbnRvIG9icmlnYXTDs3Jpby4KKioqIEFwZW5hcyBzZXLDo28gYWNlaXRvcyB0ZXJtb3Mgb3JpZ2luYWlzIGUgYWRlcXVhZGFtZW50ZSBwcmVlbmNoaWRvcy4K
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
title Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
spellingShingle Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
Meith, Deise Micheli
CH
Corpo
Criança
Contexto hospitalar
Experiência
title_short Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
title_full Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
title_fullStr Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
title_full_unstemmed Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
title_sort Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar
author Meith, Deise Micheli
author_facet Meith, Deise Micheli
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Isse, Silvane Fensterseifer
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6216609842491000
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Olegário, Fabiane
Isse, Silvane Fensterseifer
dc.contributor.author.fl_str_mv Meith, Deise Micheli
contributor_str_mv Isse, Silvane Fensterseifer
Olegário, Fabiane
Isse, Silvane Fensterseifer
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CH
topic CH
Corpo
Criança
Contexto hospitalar
Experiência
dc.subject.por.fl_str_mv Corpo
Criança
Contexto hospitalar
Experiência
description As pessoas desejam ter total controle sobre o próprio corpo. Controlar seu tamanho, a saúde, as capacidades e também sua aparência. Porém, mesmo com os esforços de distintos campos, especialmente o da saúde, para tornar o corpo durável, a doença e o envelhecimento, mostram que ele tem seus limites. No momento em que a parte orgânica desse corpo precisa ser tratada, percebe-se o quão vulnerável é o ser humano. Adoecer significa mudança, que atinge diretamente a rotina e os hábitos dos sujeitos. O presente estudo tem como objetivo tecer algumas reflexões acerca do corpo infantil no ambiente hospitalar, visando compreender a experiência corporal de crianças enquanto hospitalizadas. A pesquisa de campo foi realizada nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 em um hospital situado no município de Teutônia/RS. Os participantes da pesquisa foram crianças com idades entre 2 e 12 anos, hospitalizadas ou aguardando atendimento. Ao final dos dois meses, foram realizadas dezesseis entradas da pesquisadora no território para observação, cada uma com duração de, aproximadamente, cento e cinquenta minutos. No total, foram onze crianças participantes, sendo que algumas foram observadas mais de uma vez em função das características de sua internação e disponibilidade da pesquisadora. Foi utilizada a cartografia como abordagem metodológica que é uma forma de pesquisa comprometida com o processo de criação, com as intensidades, vivências, experimentações e atenção. Para que as fissuras, as capturas e os dados produzidos no território não se perdessem, foi utilizado um diário de campo, no qual foram registradas as observações que serviram de base para as reflexões da pesquisa. Ao finalizar as análises dos registros cartográficos, constatou-se que não existe um tipo de experiência no hospital, mas experiências diversas, dependendo sempre de como os sujeitos encaram essa hospitalização. O hospital não se mostra um espaço em que experiências lúdicas acontecem. Há uma cobrança sistemática que causa incômodo nas crianças, para que estejam em silêncio e se movimentem pouco. Dentro desse espaço destinado a curar corpos, as crianças são proibidas de falar alto ou se agitar. Entretanto, bons encontros foram possíveis, como o fortalecimento de vínculos em decorrência da hospitalização e a doença como um momento de parada e reflexão sobre os hábitos de vida.
publishDate 2015
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2015-06
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-21T17:46:42Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-21T17:46:42Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-08
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MEITH, Deise Micheli. Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar. 2015. Monografia (Graduação em Pedagogia) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, jun. 2015. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/1626.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10737/1626
identifier_str_mv MEITH, Deise Micheli. Corpos infantis e experiências no ambiente hospitalar. 2015. Monografia (Graduação em Pedagogia) – Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, jun. 2015. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/1626.
url http://hdl.handle.net/10737/1626
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron:UNIVATES
instname_str Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron_str UNIVATES
institution UNIVATES
reponame_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
collection Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.univates.br/bdu/bitstreams/2d482abe-56c9-4c15-859b-5233b4a72171/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/ef4a634d-9585-49b5-883d-0768fe49939f/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/8bbc553e-4569-417c-9984-ce451c9af75a/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/c658150f-6024-426c-9298-4fe63ab3f5b5/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/cbd21224-461d-4b91-9ee5-af2287cb574e/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/ee5df0ab-466a-40ee-9a0d-8047719f9dc9/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/a7f33441-7840-4090-884f-03a91c67a023/download
bitstream.checksum.fl_str_mv c3eb869c6f8b20c00e30586e7dd95d06
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
70008aff6c183615a056f829c6ee6025
6d1388b9c28bcccfc227c33500069cd1
2209768a6dfd2d79075ca4ccfaa137b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801842356862844928