O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Douglas Matheus De
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10737/659
Resumo: O neoconstitucionalismo é uma teoria importada para o direito nacional após a promulgação da Constituição de 1988, com o intuito de dar maior efetividade aos princípios fundamentais, incumbidos da tarefa de alterar a realidade da sociedade. Esta monografia tem como objetivo geral a verificação da teoria do neoconstitucionalismo e de suas especificidades, especialmente no que se refere aos efeitos negativos oriundos da discricionariedade nas decisões judiciais. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada por meio de método dedutivo e de procedimento técnico bibliográfico e documental. As reflexões iniciam pela descrição da evolução histórica co constitucionalismo, seu caráter secundário durante o Estado Legislativo de Direito e sua corrupção na ascensão do nazismo na Alemanha, até o momento da ruptura do velho paradigma constitucional, momento no qual as Cartas Magnas passam a possuir normatividade. Em seguida, busca-se traçar noções gerais sobre o neoconstitucionalismo, sua contextualização e seus pontos fulcrais, mormente no que toca ao método da ponderação de princípios. Os conceitos apresentados partem da ótica de doutrinadores expoentes da teoria, como Alexy, Sanchís, Zagrebelsky, sendo possível identificar alguns pontos divergentes, razão que possibilita a utilização do termo neoconstitucionalismo(s). Assim, o enfoque da pesquisa cinge-se aos pontos centrais compartilhados entre eles. Logo após, será analisada a (in)compatibilidade do neoconstitucionalismo com o Ordenamento Jurídico vigente, em especial no tocante à discricionariedade nas decisões judiciais, bem como a sublimação do Poder Judiciário frente aos demais. Ao fim, conclui-se que as práticas presentes no neoconstitucionalismo não comprometem apenas a vinculação do juiz à lei democraticamente criada, mas também o sentido de igualdade perante esta mesma lei. A superação do arbítrio no âmbito judicial mostra-se como uma forma de resguardar a integridade do direito, não permitindo sua fragilização ante uma proliferação de enunciados pautados em subjetivismos, além de manter preservado um dos pilares das sociedades contemporâneas: a separação entre os poderes.
id UVAT_d289467792f7e6dda11514d37e7da0ac
oai_identifier_str oai:univates.br:10737/659
network_acronym_str UVAT
network_name_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
repository_id_str 1
spelling Matos, Mateus Bassani deAzevedo, Douglas Matheus De2015-03-11T12:26:07Z2015-03-11T12:26:07Z2015-03-112015-03-11O neoconstitucionalismo é uma teoria importada para o direito nacional após a promulgação da Constituição de 1988, com o intuito de dar maior efetividade aos princípios fundamentais, incumbidos da tarefa de alterar a realidade da sociedade. Esta monografia tem como objetivo geral a verificação da teoria do neoconstitucionalismo e de suas especificidades, especialmente no que se refere aos efeitos negativos oriundos da discricionariedade nas decisões judiciais. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada por meio de método dedutivo e de procedimento técnico bibliográfico e documental. As reflexões iniciam pela descrição da evolução histórica co constitucionalismo, seu caráter secundário durante o Estado Legislativo de Direito e sua corrupção na ascensão do nazismo na Alemanha, até o momento da ruptura do velho paradigma constitucional, momento no qual as Cartas Magnas passam a possuir normatividade. Em seguida, busca-se traçar noções gerais sobre o neoconstitucionalismo, sua contextualização e seus pontos fulcrais, mormente no que toca ao método da ponderação de princípios. Os conceitos apresentados partem da ótica de doutrinadores expoentes da teoria, como Alexy, Sanchís, Zagrebelsky, sendo possível identificar alguns pontos divergentes, razão que possibilita a utilização do termo neoconstitucionalismo(s). Assim, o enfoque da pesquisa cinge-se aos pontos centrais compartilhados entre eles. Logo após, será analisada a (in)compatibilidade do neoconstitucionalismo com o Ordenamento Jurídico vigente, em especial no tocante à discricionariedade nas decisões judiciais, bem como a sublimação do Poder Judiciário frente aos demais. Ao fim, conclui-se que as práticas presentes no neoconstitucionalismo não comprometem apenas a vinculação do juiz à lei democraticamente criada, mas também o sentido de igualdade perante esta mesma lei. A superação do arbítrio no âmbito judicial mostra-se como uma forma de resguardar a integridade do direito, não permitindo sua fragilização ante uma proliferação de enunciados pautados em subjetivismos, além de manter preservado um dos pilares das sociedades contemporâneas: a separação entre os poderes.http://hdl.handle.net/10737/659http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCSANeoconstitucionalismoDiscricionariedade(in)CompatibilidadeFragilizaçãoO neoconstitucionalismo e a fragilização do direitoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)instacron:UNIVATESORIGINAL2014DouglasMateusDeAzevedo.pdf2014DouglasMateusDeAzevedo.pdfapplication/pdf743933https://www.univates.br/bdu/bitstreams/1188ee66-12e8-4d4d-bdbc-6f86fe3487ca/downloadc2ea19fb41ab4431e2ddcd53fffe0ed9MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49https://www.univates.br/bdu/bitstreams/fb89b058-1849-4aee-801a-ec50ede1ad27/download924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52license_textlicense_textapplication/octet-stream22864https://www.univates.br/bdu/bitstreams/69a87abc-d379-4e2d-af13-4ad6a2b83916/download8e37d7b9d509ac90b985587e2924ad4fMD53license_rdflicense_rdfapplication/octet-stream23748https://www.univates.br/bdu/bitstreams/33f4c20f-539f-4d57-9496-c14e6c6a1ca1/downloadb92763cfc0af52c7c868455edfaf3266MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain3560https://www.univates.br/bdu/bitstreams/da6cc9d6-4d43-4107-ace2-fd4e280e0803/download3ace93933030026ff356fc65bc69a201MD55TEXT2014DouglasMateusDeAzevedo.pdf.txt2014DouglasMateusDeAzevedo.pdf.txtExtracted texttext/plain102985https://www.univates.br/bdu/bitstreams/27d93965-4427-4d52-b6b9-b058d0bb1aad/downloade39be13593ba96631bafcd6ebad9d89cMD512THUMBNAIL2014DouglasMateusDeAzevedo.pdf.jpg2014DouglasMateusDeAzevedo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg4217https://www.univates.br/bdu/bitstreams/c9c9563b-0740-4c29-bb86-8d91993142a6/downloaded9a865c853b51c59da013cc1eb2719bMD51310737/6592023-06-26 13:01:03.364http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/oai:univates.br:10737/659https://www.univates.br/bduRepositório InstitucionalPRIhttp://www.univates.br/bdu_oai/requestopendoar:12023-06-26T13:01:03Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)falseVEVSTU8gREUgREVQw5NTSVRPIC0gQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTIChCRFUpCgpOb21lIGRvIGRlcG9zaXRhbnRlOiBGRVJOQU5EQSBEQSBTSUxWQSBWT04gUE9SU1RFUgpFLW1haWwgZG8gZGVwb3NpdGFudGU6IGZkc3Zwb3JzdGVyQHVuaXZhdGVzLmJyCkRhdGE6IE1vbiBNYXIgMDkgMTQ6MDM6NDQgQlJUIDIwMTUKQ29sZcOnw6NvOiBEaXJlaXRvCk9icmE6IE8gbmVvY29uc3RpdHVjaW9uYWxpc21vIGUgYSBmcmFnaWxpemHDp8OjbyBkbyBkaXJlaXRvCkF1dG9yOiBBWkVWRURPLCBEb3VnbGFzIE1hdGhldXMgZGUKCkNvbW8gY29sYWJvcmFkb3IgbmEgc3VibWlzc8OjbyBkYSBvYnJhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIEZFUk5BTkRBIERBIFNJTFZBIFZPTiBQT1JTVEVSIApkZWNsYXJhIG8gcmVjZWJpbWVudG8gZG8gVEVSTU8gREUgTElDRU7Dh0EgZGEgQklCTElPVEVDQSBESUdJVEFMIERBIFVOSVZBVEVTCihCRFUpIHByZWVuY2hpZG8gZSBhc3NpbmFkbyBwZWxvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkYSBvYnJhLCBlIGFmaXJtYSBlc3RhciBzZW5kbyBmaWRlZGlnbm8gYW9zIGRhZG9zIGluZm9ybWFkb3Mgbm8gbWVzbW8uIAoKTyB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsOnYSwgY29tbyBzZWd1ZSBhYmFpeG8sIGZvaSBkZWZpbmlkbyBwZWxhIEFzc2Vzc29yaWEgCkp1csOtZGljYSBkbyBDZW50cm8gVW5pdmVyc2l0w6FyaW8gVW5pdmF0ZXM6CgotLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0KVEVSTU8gREUgTElDRU7Dh0EgLSBCSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREEgVU5JVkFURVMgKEJEVSkKCkF1dG9yIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpFbmRlcmXDp28gX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fClJHIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fIENQRiBfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwpOYXR1cmV6YSBkYSBPYnJhICgpIEFydGlnbyAoKSBNb25vZ3JhZmlhICgpIERpc3NlcnRhw6fDo28gKCkgVGVzZSAoKSBPdXRybwpUw610dWxvIGRhIE9icmEgX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkPDs2QuIElkZW50aWZpY2Fkb3IgKHJlc2VydmFkbylfX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX18KCjEuIE8gQVVUT1IgZGVjbGFyYSBxdWUgw6kgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgT0JSQSBlIHRlbSBwbGVuYSAKZGlzcG9uaWJpbGlkYWRlIGRvcyBtZXNtb3MsIGV4aW1pbmRvIGEgVU5JVkFURVMgZGUgdG9kYSBlIHF1YWxxdWVyIApyZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMi4gTyBBVVRPUiBkZWNsYXJhIHF1ZSwgcmVsYXRpdmFtZW50ZSDDoCBPQlJBLCByZXNwZWl0b3Ugb3MgZGlyZWl0b3MgCmludGVsZWN0dWFpcyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZSBjdW1wcml1IGNvbSBhcyBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgbGVnYWlzIG91IGNvbnRyYXR1YWlzIApjb3JyZWxhdGFzLCBleGltaW5kbyBhIFVOSVZBVEVTIGRlIHRvZGEgZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlLgoKMy4gTyBBVVRPUiBsaWNlbmNpYSBhIHJlcHJvZHXDp8OjbyBncmF0dWl0YSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgZSBhIApkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZ3JhdHVpdGEgb3Ugb25lcm9zYSBkYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgRGlnaXRhbCBkYSAKVW5pdmF0ZXMsIHBhcmEgdG9kb3Mgb3MgdXN1w6FyaW9zLCBuYSBmb3JtYSBkZWZpbmlkYSBwZWxhIFVOSVZBVEVTLCBjaWVudGUgCmRlIHF1ZSBhIGluY2x1c8OjbyBkYSBPQlJBIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgaW1wb3J0YXLDoSBubyBsaWNlbmNpYW1lbnRvIHBvciAKbWVpbyBkYSBDcmVhdGl2ZSBDb21tb25zLgoKNC4gQSBVTklWQVRFUyBuYWRhIGRldmVyw6EgYW8gQVVUT1IgcGVsYSByZXByb2R1w6fDo28gZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZGEgCk9CUkEsIGNvbmZvcm1lIGFjaW1hIHByZXZpc3RvLCBtZXNtbyBzZSBvIGFjZXNzbyBkb3MgdXN1w6FyaW9zIGRhIEJpYmxpb3RlY2EgCkRpZ2l0YWwgZGEgVW5pdmF0ZXMgZm9yIGEgdMOtdHVsbyBvbmVyb3NvLgoKNS4gTyBBVVRPUiBmaWNhIGNpZW50ZSBkZSBxdWUsIGRpc3BvbmliaWxpemFkYSBhIE9CUkEgbmEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIApkYSBVbml2YXRlcywgb3MgdXN1w6FyaW9zIHBvZGVyw6NvIHV0aWxpesOhLWxhIGNvbmZvcm1lIGFzIG5vcm1hcyBkYSBDcmVhdGl2ZSAKQ29tbW9ucy4KCjYuIE8gQVVUT1I6ClBlcm1pdGUgbyB1c28gY29tZXJjaWFsIGRhIHN1YSBPQlJBPyAKKCApIFNpbSAoTyBsaWNlbmNpYWRvciBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgCmEgT0JSQSwgaW5jbHVzaXZlIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzKS4KKCApIE7Do28gKE8gbGljZW5jaWFudGUgcGVybWl0ZSBhIG91dHJvcyBjb3BpYXIsIGRpc3RyaWJ1aXIsIGV4aWJpciBlIGV4ZWN1dGFyIAphIE9CUkEgc29tZW50ZSBjb20gZmlucyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMpLgoKUGVybWl0ZSBtb2RpZmljYcOnw7VlcyBlbSBzdWEgT0JSQT8KKCApIFNpbSAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciwgZXhpYmlyIGUgZXhlY3V0YXIgCmEgT0JSQSwgYmVtIGNvbW8gdXPDoS1sYSBjb21vIGJhc2UgcGFyYSBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMpLgooICkgU2ltLCBjb250YW50byBxdWUgb3Mgb3V0cm9zIGNvbXBhcnRpbGhlbSBkZSBmb3JtYSBzZW1lbGhhbnRlIChPIGxpY2VuY2lhZG9yIApwZXJtaXRlIGFvcyBvdXRyb3MgZGlzdHJpYnVpciBvYnJhcyBkZXJpdmF0aXZhcyBzb21lbnRlIHNvYiBhIG1lc21hIGxpY2Vuw6dhIG91IApvdXRyYSBjb21wYXTDrXZlbCBjb20gYSBxdWUgcmVnZSBhIE9CUkEgZG8gbGljZW5jaWFkb3IpLgooICkgTsOjbyAoTyBsaWNlbmNpYW50ZSBwZXJtaXRlIGEgb3V0cm9zIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYXBlbmFzIApjw7NwaWFzIGluYWx0ZXJhZGFzIGRhIE9CUkEg4oCTIG7Do28gcGVybWl0ZSBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMpLgoKRm9udGU6IGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2Nob29zZS8KCjcuIEEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2EsIG5vIHF1ZSBjb3ViZXIsIHBvZGVyw6Egc2VyIGNhbmNlbGFkYSBtZWRpYW50ZSBhdmlzbyBmb3JtYWwgCmRvIEFVVE9SLCDDoCBVTklWQVRFUywgY29tIGFudGVjZWTDqm5jaWEgbcOtbmltYSBkZSA5MCBkaWFzLCBzZW0gcHJlanVkaWNhciBvcyBhdG9zIApwcmF0aWNhZG9zIG5hIHN1YSB2aWfDqm5jaWEuICAKCkxvY2FsIF9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fCkRhdGEgIF9fX19fL19fX19fXy9fX19fX19fICAgICAgX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoJCQkJCQlBdXRvcgo=
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
title O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
spellingShingle O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
Azevedo, Douglas Matheus De
CSA
Neoconstitucionalismo
Discricionariedade
(in)Compatibilidade
Fragilização
title_short O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
title_full O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
title_fullStr O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
title_full_unstemmed O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
title_sort O neoconstitucionalismo e a fragilização do direito
author Azevedo, Douglas Matheus De
author_facet Azevedo, Douglas Matheus De
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Matos, Mateus Bassani de
dc.contributor.author.fl_str_mv Azevedo, Douglas Matheus De
contributor_str_mv Matos, Mateus Bassani de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CSA
topic CSA
Neoconstitucionalismo
Discricionariedade
(in)Compatibilidade
Fragilização
dc.subject.por.fl_str_mv Neoconstitucionalismo
Discricionariedade
(in)Compatibilidade
Fragilização
description O neoconstitucionalismo é uma teoria importada para o direito nacional após a promulgação da Constituição de 1988, com o intuito de dar maior efetividade aos princípios fundamentais, incumbidos da tarefa de alterar a realidade da sociedade. Esta monografia tem como objetivo geral a verificação da teoria do neoconstitucionalismo e de suas especificidades, especialmente no que se refere aos efeitos negativos oriundos da discricionariedade nas decisões judiciais. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada por meio de método dedutivo e de procedimento técnico bibliográfico e documental. As reflexões iniciam pela descrição da evolução histórica co constitucionalismo, seu caráter secundário durante o Estado Legislativo de Direito e sua corrupção na ascensão do nazismo na Alemanha, até o momento da ruptura do velho paradigma constitucional, momento no qual as Cartas Magnas passam a possuir normatividade. Em seguida, busca-se traçar noções gerais sobre o neoconstitucionalismo, sua contextualização e seus pontos fulcrais, mormente no que toca ao método da ponderação de princípios. Os conceitos apresentados partem da ótica de doutrinadores expoentes da teoria, como Alexy, Sanchís, Zagrebelsky, sendo possível identificar alguns pontos divergentes, razão que possibilita a utilização do termo neoconstitucionalismo(s). Assim, o enfoque da pesquisa cinge-se aos pontos centrais compartilhados entre eles. Logo após, será analisada a (in)compatibilidade do neoconstitucionalismo com o Ordenamento Jurídico vigente, em especial no tocante à discricionariedade nas decisões judiciais, bem como a sublimação do Poder Judiciário frente aos demais. Ao fim, conclui-se que as práticas presentes no neoconstitucionalismo não comprometem apenas a vinculação do juiz à lei democraticamente criada, mas também o sentido de igualdade perante esta mesma lei. A superação do arbítrio no âmbito judicial mostra-se como uma forma de resguardar a integridade do direito, não permitindo sua fragilização ante uma proliferação de enunciados pautados em subjetivismos, além de manter preservado um dos pilares das sociedades contemporâneas: a separação entre os poderes.
publishDate 2015
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2015-03-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-11T12:26:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-11T12:26:07Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-03-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10737/659
url http://hdl.handle.net/10737/659
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
instname:Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron:UNIVATES
instname_str Centro Universitário Univates (UNIVATES)
instacron_str UNIVATES
institution UNIVATES
reponame_str Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
collection Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.univates.br/bdu/bitstreams/1188ee66-12e8-4d4d-bdbc-6f86fe3487ca/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/fb89b058-1849-4aee-801a-ec50ede1ad27/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/69a87abc-d379-4e2d-af13-4ad6a2b83916/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/33f4c20f-539f-4d57-9496-c14e6c6a1ca1/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/da6cc9d6-4d43-4107-ace2-fd4e280e0803/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/27d93965-4427-4d52-b6b9-b058d0bb1aad/download
https://www.univates.br/bdu/bitstreams/c9c9563b-0740-4c29-bb86-8d91993142a6/download
bitstream.checksum.fl_str_mv c2ea19fb41ab4431e2ddcd53fffe0ed9
924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415
8e37d7b9d509ac90b985587e2924ad4f
b92763cfc0af52c7c868455edfaf3266
3ace93933030026ff356fc65bc69a201
e39be13593ba96631bafcd6ebad9d89c
ed9a865c853b51c59da013cc1eb2719b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIVATES (Biblioteca Digital da Univates - BD) - Centro Universitário Univates (UNIVATES)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813262414774272000