PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA TÉCNICA DO SUL DE MINAS GERAIS Doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v11i2.420431
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Data de Publicação: | 2013 |
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Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1154 |
Resumo: | A automedicação é caracterizada pela iniciativa de um indivíduo utilizar um ou mais medicamentos sem orientação médica, seja por vontade própria ou pela influência de outras pessoas, visando tratar enfermidades ou aliviar sintomas. Assim, o presente estudo apresentou como objetivo avaliar a prevalência de automedicação entre estudantes de um Curso Técnico da área de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 98 estudantes em Boa Esperança-MG. Utilizou-se como instrumento um questionário semi-estruturado, contendo variáveis relacionadas à automedicação. Os dados foram avaliados pelo teste exato de Fisher e Mann-Whitney a 5% de significância. Com relação aos resultados, verificou-se que 78,6% dos alunos praticam automedicação, sendo esta prática mais realizada pelos estudantes do Curso de Farmácia (85,5%). Os medicamentos mais consumidos foram os analgésicos (54,1%) e os antigripais (52%). Dentre os agentes viabilizadores da automedicação, os pais foram os principais responsáveis (42,5%). Com relação à utilização de chás medicinais, os alunos do curso de Enfermagem (58,1%) fizeram maior utilização dessa prática que os alunos de Farmácia (43,6%; p= 0,2218), sendo os pais ou familiares (37,8%) os principais responsáveis pela indicação. Concluindo, a automedicação é uma realidade entre os alunos do curso técnico em saúde. Portanto, devemos conscientizar que a automedicação é uma prática de difícil controle, contudo existem meios para minimizá-la. Assim, a mídia e outros meios de comunicação devem apresentar-se como aliados na conscientização popular de que os medicamentos não são substâncias inócuas e podem produzir efeitos indesejáveis levando a intoxicações graves. |
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PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO DOS ALUNOS DE UMA ESCOLA TÉCNICA DO SUL DE MINAS GERAIS Doi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v11i2.420431Saúde ColetivaAutomedicação;Medicamentos; Prevalência; Estudantes.AutomedicaçãoA automedicação é caracterizada pela iniciativa de um indivíduo utilizar um ou mais medicamentos sem orientação médica, seja por vontade própria ou pela influência de outras pessoas, visando tratar enfermidades ou aliviar sintomas. Assim, o presente estudo apresentou como objetivo avaliar a prevalência de automedicação entre estudantes de um Curso Técnico da área de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 98 estudantes em Boa Esperança-MG. Utilizou-se como instrumento um questionário semi-estruturado, contendo variáveis relacionadas à automedicação. Os dados foram avaliados pelo teste exato de Fisher e Mann-Whitney a 5% de significância. Com relação aos resultados, verificou-se que 78,6% dos alunos praticam automedicação, sendo esta prática mais realizada pelos estudantes do Curso de Farmácia (85,5%). Os medicamentos mais consumidos foram os analgésicos (54,1%) e os antigripais (52%). Dentre os agentes viabilizadores da automedicação, os pais foram os principais responsáveis (42,5%). Com relação à utilização de chás medicinais, os alunos do curso de Enfermagem (58,1%) fizeram maior utilização dessa prática que os alunos de Farmácia (43,6%; p= 0,2218), sendo os pais ou familiares (37,8%) os principais responsáveis pela indicação. Concluindo, a automedicação é uma realidade entre os alunos do curso técnico em saúde. Portanto, devemos conscientizar que a automedicação é uma prática de difícil controle, contudo existem meios para minimizá-la. Assim, a mídia e outros meios de comunicação devem apresentar-se como aliados na conscientização popular de que os medicamentos não são substâncias inócuas e podem produzir efeitos indesejáveis levando a intoxicações graves.ABECUniversidade Federal de AlfenasRIOS, Matheus FerreiraSOUZA, Walnéia Aparecida deSIQUEIRA, Vanessa Martins de SouzaPODESTÁ, Márcia Helena Miranda CardosoMELO, Gabriel Generoso Peixoto deZUBA, Alexandre GuimarãesMACHADO, João Cláudio Freitas SoaresFERREIRA, Eric Batista2013-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionEstudo descritivo e transversalapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/115410.5892/ruvrd.v11i2.1154Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 11, n. 2 (2013); 420-4312236-53621517-027610.5892/ruvrd.v11i2reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1154/pdf_7410.5892/ruvrd.v11i2.1154.g971Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-05-02T03:05:47ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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A automedicação é caracterizada pela iniciativa de um indivíduo utilizar um ou mais medicamentos sem orientação médica, seja por vontade própria ou pela influência de outras pessoas, visando tratar enfermidades ou aliviar sintomas. Assim, o presente estudo apresentou como objetivo avaliar a prevalência de automedicação entre estudantes de um Curso Técnico da área de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 98 estudantes em Boa Esperança-MG. Utilizou-se como instrumento um questionário semi-estruturado, contendo variáveis relacionadas à automedicação. Os dados foram avaliados pelo teste exato de Fisher e Mann-Whitney a 5% de significância. Com relação aos resultados, verificou-se que 78,6% dos alunos praticam automedicação, sendo esta prática mais realizada pelos estudantes do Curso de Farmácia (85,5%). Os medicamentos mais consumidos foram os analgésicos (54,1%) e os antigripais (52%). Dentre os agentes viabilizadores da automedicação, os pais foram os principais responsáveis (42,5%). Com relação à utilização de chás medicinais, os alunos do curso de Enfermagem (58,1%) fizeram maior utilização dessa prática que os alunos de Farmácia (43,6%; p= 0,2218), sendo os pais ou familiares (37,8%) os principais responsáveis pela indicação. Concluindo, a automedicação é uma realidade entre os alunos do curso técnico em saúde. Portanto, devemos conscientizar que a automedicação é uma prática de difícil controle, contudo existem meios para minimizá-la. Assim, a mídia e outros meios de comunicação devem apresentar-se como aliados na conscientização popular de que os medicamentos não são substâncias inócuas e podem produzir efeitos indesejáveis levando a intoxicações graves. |
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