Automedicação em acadêmicos de graduação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rizzatto, Gabriel Dill
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3518
Resumo: Objetivo: Descrever a prevalência de automedicação em acadêmicos de graduação de dois diferentes cursos de graduação e fatores associados à pratica. Métodos: Estudo transversal realizado através de questionário auto aplicado, no período de 2018 a 2019, em acadêmicos de medicina e arquitetura e urbanismo de duas instituições da cidade de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. A amostra foi de 250 estudantes. Na análise estatística, o cálculo de Qui-Quadrado de Pearson foi realizado para verificar significância estatística. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul. Resultados: A prevalência de automedicação encontrada foi de 88,3% (IC95: 8392). A amostra foi composta principalmente por estudantes de medicina (84%), mas também por acadêmicos de arquitetura e urbanismo (16%). A maioria era do sexo feminino (67%), de idade entre 20 e 25 anos (72%), com renda mensal familiar média de 1 a 10 salários mínimos. A dor de cabeça foi a condição mais prevalente que incentivou a automedicação (87%). Os analgésicos (92%) e anti-inflamatórios (77%) foram os medicamentos mais utilizados. O motivo que mais levou a automedicação foi o julgamento da doença ou sintoma experimentado como banal (36%). Os livros e artigos científicos foram as fontes de informação para a automedicação mais consultadas (29%), a maioria praticava automedicação menos de uma vez por mês (59%) e percebia a prática como potencialmente danosa à saúde (92%). Conclusões: A automedicação na graduação é um tema que vem sendo cada vez mais estudado, visto seus possíveis riscos e impactos na saúde dos estudantes e da população de forma geral. A prevalência de automedicação entre acadêmicos foi semelhante àquelas encontradas em outros estudos nacionais e internacionais, que demonstram altos índices dessa prática na comunidade.
id UFFS_b1e79ce780e3a3c8456e600876c2b525
oai_identifier_str oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3518
network_acronym_str UFFS
network_name_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
repository_id_str 3924
spelling Borges, Daniela TeixeiraGirardi, Felipe AntônioSimon, Tiago TeixeiraRizzatto, Gabriel Dill20192020-02-14T17:51:16Z2019-11-062020-02-14T17:51:16Z2019https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3518Submitted by Cristiano Silva de Carvalho (cristianoscarvalho@uffs.edu.br) on 2019-11-06T13:16:11Z No. of bitstreams: 1 GABRIEL DILL RIZZATTO.pdf: 508310 bytes, checksum: 29717cc882a1f1ab22da41aa769bb542 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-02-14T17:51:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 GABRIEL DILL RIZZATTO.pdf: 508310 bytes, checksum: 29717cc882a1f1ab22da41aa769bb542 (MD5)Made available in DSpace on 2020-02-14T17:51:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GABRIEL DILL RIZZATTO.pdf: 508310 bytes, checksum: 29717cc882a1f1ab22da41aa769bb542 (MD5) Previous issue date: 2019Objetivo: Descrever a prevalência de automedicação em acadêmicos de graduação de dois diferentes cursos de graduação e fatores associados à pratica. Métodos: Estudo transversal realizado através de questionário auto aplicado, no período de 2018 a 2019, em acadêmicos de medicina e arquitetura e urbanismo de duas instituições da cidade de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. A amostra foi de 250 estudantes. Na análise estatística, o cálculo de Qui-Quadrado de Pearson foi realizado para verificar significância estatística. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul. Resultados: A prevalência de automedicação encontrada foi de 88,3% (IC95: 8392). A amostra foi composta principalmente por estudantes de medicina (84%), mas também por acadêmicos de arquitetura e urbanismo (16%). A maioria era do sexo feminino (67%), de idade entre 20 e 25 anos (72%), com renda mensal familiar média de 1 a 10 salários mínimos. A dor de cabeça foi a condição mais prevalente que incentivou a automedicação (87%). Os analgésicos (92%) e anti-inflamatórios (77%) foram os medicamentos mais utilizados. O motivo que mais levou a automedicação foi o julgamento da doença ou sintoma experimentado como banal (36%). Os livros e artigos científicos foram as fontes de informação para a automedicação mais consultadas (29%), a maioria praticava automedicação menos de uma vez por mês (59%) e percebia a prática como potencialmente danosa à saúde (92%). Conclusões: A automedicação na graduação é um tema que vem sendo cada vez mais estudado, visto seus possíveis riscos e impactos na saúde dos estudantes e da população de forma geral. A prevalência de automedicação entre acadêmicos foi semelhante àquelas encontradas em outros estudos nacionais e internacionais, que demonstram altos índices dessa prática na comunidade.porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus Passo FundoAutomedicaçãoEstudantes universitáriosPrevalênciaAutomedicação em acadêmicos de graduaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3518/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALGABRIEL DILL RIZZATTO.pdfGABRIEL DILL RIZZATTO.pdfapplication/pdf508310https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3518/1/GABRIEL+DILL+RIZZATTO.pdf29717cc882a1f1ab22da41aa769bb542MD51prefix/35182020-02-14 15:51:16.155oai:rd.uffs.edu.br:prefix/3518TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242020-02-14T17:51:16Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Automedicação em acadêmicos de graduação
title Automedicação em acadêmicos de graduação
spellingShingle Automedicação em acadêmicos de graduação
Rizzatto, Gabriel Dill
Automedicação
Estudantes universitários
Prevalência
title_short Automedicação em acadêmicos de graduação
title_full Automedicação em acadêmicos de graduação
title_fullStr Automedicação em acadêmicos de graduação
title_full_unstemmed Automedicação em acadêmicos de graduação
title_sort Automedicação em acadêmicos de graduação
author Rizzatto, Gabriel Dill
author_facet Rizzatto, Gabriel Dill
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Borges, Daniela Teixeira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Girardi, Felipe Antônio
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Simon, Tiago Teixeira
dc.contributor.author.fl_str_mv Rizzatto, Gabriel Dill
contributor_str_mv Borges, Daniela Teixeira
Girardi, Felipe Antônio
Simon, Tiago Teixeira
dc.subject.por.fl_str_mv Automedicação
Estudantes universitários
Prevalência
topic Automedicação
Estudantes universitários
Prevalência
description Objetivo: Descrever a prevalência de automedicação em acadêmicos de graduação de dois diferentes cursos de graduação e fatores associados à pratica. Métodos: Estudo transversal realizado através de questionário auto aplicado, no período de 2018 a 2019, em acadêmicos de medicina e arquitetura e urbanismo de duas instituições da cidade de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul. A amostra foi de 250 estudantes. Na análise estatística, o cálculo de Qui-Quadrado de Pearson foi realizado para verificar significância estatística. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal da Fronteira Sul. Resultados: A prevalência de automedicação encontrada foi de 88,3% (IC95: 8392). A amostra foi composta principalmente por estudantes de medicina (84%), mas também por acadêmicos de arquitetura e urbanismo (16%). A maioria era do sexo feminino (67%), de idade entre 20 e 25 anos (72%), com renda mensal familiar média de 1 a 10 salários mínimos. A dor de cabeça foi a condição mais prevalente que incentivou a automedicação (87%). Os analgésicos (92%) e anti-inflamatórios (77%) foram os medicamentos mais utilizados. O motivo que mais levou a automedicação foi o julgamento da doença ou sintoma experimentado como banal (36%). Os livros e artigos científicos foram as fontes de informação para a automedicação mais consultadas (29%), a maioria praticava automedicação menos de uma vez por mês (59%) e percebia a prática como potencialmente danosa à saúde (92%). Conclusões: A automedicação na graduação é um tema que vem sendo cada vez mais estudado, visto seus possíveis riscos e impactos na saúde dos estudantes e da população de forma geral. A prevalência de automedicação entre acadêmicos foi semelhante àquelas encontradas em outros estudos nacionais e internacionais, que demonstram altos índices dessa prática na comunidade.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019
dc.date.available.fl_str_mv 2019-11-06
2020-02-14T17:51:16Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-02-14T17:51:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3518
url https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3518
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFFS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Passo Fundo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Fronteira Sul
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron:UFFS
instname_str Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
instacron_str UFFS
institution UFFS
reponame_str Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
collection Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
bitstream.url.fl_str_mv https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3518/2/license.txt
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/3518/1/GABRIEL+DILL+RIZZATTO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
29717cc882a1f1ab22da41aa769bb542
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799765398238789632