Afastamento dos lactentes em relação as mulheres privadas de liberdade: refletir para compreender

• Autor(a) principal: Oliveira, Etiene Naiara Guerres de; Psicóloga, pela Faculdade de Ciências Aplicadas – FACISA. Santa Catarina, Brasil.
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Siczkoriz, Natalli Tedesco; Psicóloga. Pós-graduanda em Terapias Cognitivo-Comportamentais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Curitiba, Brasil., Harmel, Betina; Nutricionista. Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curitiba, Brasil., Oliveira, Elia Machado de; Enfermeira. Especialista em Assistência de Enfermagem ao Paciente em Estado Crítico. Mestra em Cirurgia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Diretora acadêmica da Faculdade e Escola Técnica, INTEC. Curitiba, Brasil., Ferreira, Wellington Fernando da Silva; Enfermeiro, Especialista em Saúde do idoso e Gerontologia, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)., Dutra, Denecir de Almeida; Geógrafo. Doutor em Geografia da Saúde pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Docente titular no Departamento de Enfermagem do Centro Universitário Campos de Andrade UNIANDRADE. Curitiba, Brasil.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6460
• topic: Maternidade; Prisão; Encarceramento; Filhos.

O tema maternidade na prisão vai muito além da divisão dos papéis sexuais e social da família, a privação de liberdade da mulher e a relação de hierarquia, assimetria e poder, de diversas ordens afetam a vida dessas mulheres no contexto prisional. Diante desse contexto, a presente pesquisa teve por objetivo, compreender como as mães detentas lidam com o afastamento dos filhos quando estão privadas de liberdade. Desta forma, sua relevância no sentido de auxiliar os psicólogos, e equipe interdisciplinar de saúde, diante da maternidade na prisão. Está é uma revisão narrativa de cunho qualitativo e reflexiva. A ferramenta de análise dos dados foi de análise de conteúdo, onde foi realizado a categorização de algumas temáticas que mais se destacaram. Foi possível perceber ao final desta pesquisa, o sofrimento encontrado pelas mães que estão encarceradas e longe dos filhos, e o afastamento que é observado perante mãe e filho, qual é nítido após a entrada na prisão. Portanto, ficou evidenciado como as mulheres sentem a ausência dos filhos, bem como o emocional das encarceradas apresentam significativas fontes/gatilhos psicossomáticos e sociais. Palavras-chave: Maternidade. Prisão. Encarceramento. Filhos.