Reflexões para o psicoterapeuta diante do enlutado pelo suicídio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Cláudia Ribeiro de; Psicóloga e Enfermeira, Especialista em Ciência Política, Saúde Mental, e Gestalt-terapia Docente Titular do Departamento de Enfermagem do Centro de Educação Profissional Anísio Pedrussi (CEAP) e Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). Curitiba - Paraná.
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Ferreira, Wellington Fernando da Silva; Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia, Mestre em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Paraná - (UFPR). Curitiba - Paraná.
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6301
Resumo: O luto por suicídio possui especificidades que levam os enlutados a buscar, muitas vezes, um suporte psicoterapêutico. O manejo destes enlutados exige do psicoterapeuta um olhar atento às suas demandas. Objetiva-se Refletir a especificidades do luto por suicídio e caracterizar os principais cuidados e intervenções psicoterapêuticas para os enlutados à luz da gestalt-terapia. Trata-se uma análise qualitativa, pelo método descritivo exploratório, a partir de um estudo de revisão narrativa, não sistemático, de estudos entre 2013 a 2019. A cada morte intencional autoinfligida, há um considerável contingente de comportamentos suicidas que podem ser considerados desde a ideação, até o planejamento e a tentativa de suicídio. Fatores de diversas naturezas estão associados ao risco de suicídio. Embora o luto seja um processo, ele é vivido na sua singularidade, assim como foi singular o laço afetivo do enlutado com a pessoa que se foi. Com o intuito de minimizar danos e o próprio suicídio dos sobreviventes, recomenda-se a posvenção para auxiliar no enfrentamento em relação aos efeitos traumáticos da morte e elaboração do luto. O gestalt-terapeuta auxilia o sobrevivente a ressignificar sua vida e ampliar o leque de atuação para escolhas mais saudáveis e funcionais. Portanto conclui-se que é imprescindível que o luto por suicídio seja mais bem abordado pelo meio acadêmico, com destaque aos psicólogos. O reconhecimento das variáveis de risco de suicídio é fundamental para o estabelecimento de estratégias para tratá-lo e reduzi-lo, promovendo saúde, prevenção e qualidade de vida à população. Palavras-chave: Suicídio. Luto. Sobreviventes. Posvenção. Gestalt-terapia. 
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