LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: REVISÃO DE LITERATURA
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3383 |
Resumo: | A leishmaniose visceral é uma doença severa e de elevado índice de morbidade que acomete seres humanos e outros mamíferos, inclusive o cão. Sua forma zoonótica é causada pelo protozoário Leishmania chagasi (=infantum) e transmitida por mosquito flebotomíneo. A doença está presente em várias regiões do globo, com maior incidência em países europeus, do Mediterrâneo, do Oriente Médio e Américas Central e do Sul. No Brasil, apesar das medidas de controle adotadas, a doença é reemergente, e, em muitos casos, é causada pela expansão territorial decorrente das migrações humanas, para regiões com infraestrutura insuficiente de saneamento básico e moradia. Os sinais clínicos nos cães acometidos são inespecíficos, pois podem envolver vários sistemas fisiológicos do organismo. Portanto, o diagnóstico deve ser feito através de testes parasitológicos e sorológicos, e, somente assim, o cão poderá ser considerado positivo para a doença. Atualmente, os testes sorológicos utilizados para triagem e diagnóstico confirmatório são, respectivamente, ELISA e RIFI. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, os cães portadores da leishmaniose visceral não devem ser tratados e, sim, feita eutanásia dos soropositivos. Porém, existem fármacos utilizados no tratamento de humanos positivos para a doença que também podem ser empregados no tratamento de cães, tornando-se uma alternativa para possíveis ações de tratamento da doença em animais com diagnóstico confirmado. Apesar da recomendação do Ministério da Saúde de realizar eutanásia dos cães positivos para doença, várias pesquisam não demonstraram relação da eutanásia de cães infectados com a contenção da transmissão da leishmaniose visceral. Dessa forma, é necessário investir em novos estudos para definir medidas de controle com maior eficiência, como inquéritos soro-epidemiológicos e tecnologias para o desenvolvimento de vacinas, meios de diagnóstico e tratamento da doença. |
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LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: REVISÃO DE LITERATURAMedicina Veterinária; saúde animalLeishmaniose visceral; Leishmaniose visceral canina; Leishmania chagasi; Lutzomyia longipalpis; Cães.Doenças dos cãesA leishmaniose visceral é uma doença severa e de elevado índice de morbidade que acomete seres humanos e outros mamíferos, inclusive o cão. Sua forma zoonótica é causada pelo protozoário Leishmania chagasi (=infantum) e transmitida por mosquito flebotomíneo. A doença está presente em várias regiões do globo, com maior incidência em países europeus, do Mediterrâneo, do Oriente Médio e Américas Central e do Sul. No Brasil, apesar das medidas de controle adotadas, a doença é reemergente, e, em muitos casos, é causada pela expansão territorial decorrente das migrações humanas, para regiões com infraestrutura insuficiente de saneamento básico e moradia. Os sinais clínicos nos cães acometidos são inespecíficos, pois podem envolver vários sistemas fisiológicos do organismo. Portanto, o diagnóstico deve ser feito através de testes parasitológicos e sorológicos, e, somente assim, o cão poderá ser considerado positivo para a doença. Atualmente, os testes sorológicos utilizados para triagem e diagnóstico confirmatório são, respectivamente, ELISA e RIFI. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, os cães portadores da leishmaniose visceral não devem ser tratados e, sim, feita eutanásia dos soropositivos. Porém, existem fármacos utilizados no tratamento de humanos positivos para a doença que também podem ser empregados no tratamento de cães, tornando-se uma alternativa para possíveis ações de tratamento da doença em animais com diagnóstico confirmado. Apesar da recomendação do Ministério da Saúde de realizar eutanásia dos cães positivos para doença, várias pesquisam não demonstraram relação da eutanásia de cães infectados com a contenção da transmissão da leishmaniose visceral. Dessa forma, é necessário investir em novos estudos para definir medidas de controle com maior eficiência, como inquéritos soro-epidemiológicos e tecnologias para o desenvolvimento de vacinas, meios de diagnóstico e tratamento da doença.ABECSilva, Cláudia Marina Hachmann de Sousa; UNOESCWinck, Cesar Augustus; Mestrado Profissional em Administração da Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC2018-02-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisão de literaturaapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/338310.5892/ruvrd.v16i1.3383Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 16, n. 1 (2018)2236-53621517-027610.5892/ruvrd.v16i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3383/pdf_79310.5892/ruvrd.v16i1.3383.g3433Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-18T10:47:15ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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