QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE CAPIM-NAVALHÃODOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i2.3264
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Data de Publicação: | 2018 |
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Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3264 |
Resumo: | As plantas daninhas, de forma geral, causam transtornos e prejuízos para diversos agricultores. O capim-navalhão (Paspalum virgatum) tem se destacado como uma agressiva planta daninha de pastagens em diversas regiões, especialmente em áreas de solo mais úmido. A sua baixa palatabilidade, grande produção de semente, tolerância a diferentes condições de estresse ambiental, e principalmente sua semelhança morfológica, fisiológica e bioquímica com as gramíneas forrageiras dificultam seu controle. O conhecimento da capacidade germinativa das sementes de plantas daninhas pode gerar subsídios para a adoção de práticas de manejo, visando reduzir sua população em ambiente agrícola ou de criações. O presente trabalho objetivou estudar os aspectos germinativos das sementes de capim-navalhão, visando avaliar a superação de dormência de suas sementes nos seguintes tratamentos: escarificação química utilizando ácido sulfúrico (H2SO4), por 1, 5 e 15 minutos; embebição em água em temperatura ambiente por 2, 4, 8 e 16 horas; embebição em hipoclorito de sódio por 1, 5, 10 e 15 horas; e armazenamento em temperatura elevada (40 ºC) por 0, 23, 28, 33 e 38 dias. Assim, nas condições experimentais deste estudo, o uso de escarificação química proporcionou a maior percentagem e índice de velocidade germinativa de sementes de P. virgatum, assim como o método de armazenamento em temperatura elevada (40 ºC), especificamente por 23 e 33 dias. Temperaturas elevadas, tais como ocorrem no solo podem contribuir para a quebra de dormência das sementes capim-navalhão, assemelhando-se ao ato dos ruminantes ao se alimentarem das partes da gramínea, passando pelo trato digestivo, que possui efeito semelhante ao do ácido sulfúrico, contribuindo assim para que ocorra a quebra de dormência e, posteriormente disseminam as sementes da espécie. |
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QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE CAPIM-NAVALHÃODOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i2.3264agronomia; sementesPaspalum virgatum. planta daninha. Germinação. temperatura elevada. hipoclorito de sódio.manejo ecológico de plantas daninhasAs plantas daninhas, de forma geral, causam transtornos e prejuízos para diversos agricultores. O capim-navalhão (Paspalum virgatum) tem se destacado como uma agressiva planta daninha de pastagens em diversas regiões, especialmente em áreas de solo mais úmido. A sua baixa palatabilidade, grande produção de semente, tolerância a diferentes condições de estresse ambiental, e principalmente sua semelhança morfológica, fisiológica e bioquímica com as gramíneas forrageiras dificultam seu controle. O conhecimento da capacidade germinativa das sementes de plantas daninhas pode gerar subsídios para a adoção de práticas de manejo, visando reduzir sua população em ambiente agrícola ou de criações. O presente trabalho objetivou estudar os aspectos germinativos das sementes de capim-navalhão, visando avaliar a superação de dormência de suas sementes nos seguintes tratamentos: escarificação química utilizando ácido sulfúrico (H2SO4), por 1, 5 e 15 minutos; embebição em água em temperatura ambiente por 2, 4, 8 e 16 horas; embebição em hipoclorito de sódio por 1, 5, 10 e 15 horas; e armazenamento em temperatura elevada (40 ºC) por 0, 23, 28, 33 e 38 dias. Assim, nas condições experimentais deste estudo, o uso de escarificação química proporcionou a maior percentagem e índice de velocidade germinativa de sementes de P. virgatum, assim como o método de armazenamento em temperatura elevada (40 ºC), especificamente por 23 e 33 dias. Temperaturas elevadas, tais como ocorrem no solo podem contribuir para a quebra de dormência das sementes capim-navalhão, assemelhando-se ao ato dos ruminantes ao se alimentarem das partes da gramínea, passando pelo trato digestivo, que possui efeito semelhante ao do ácido sulfúrico, contribuindo assim para que ocorra a quebra de dormência e, posteriormente disseminam as sementes da espécie.ABECSILVA, Wuellisson José da; PAMPA-Valtra. Alta Floresta-MTYAMASHITA, Oscar Mitsuo; UNEMAT - Campus de Alta FlorestaSILVA, Paulo Cesar Laurindo; Instituto Federal de Mato Grosso. Campus de ConfresaFELITO, Ricardo Adriano; UNEMATROCHA, Adriano Maltezo da; UNEMATFERREIRA, Aureane Cristina Teixeira; UNEMATCARVALHO, Marco Antonio Camillo de; UNEMATPARENTE, Tiago de Lisboa; UNESPCAIONI, Sheila; UNESP2018-01-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/326410.5892/ruvrd.v15i2.3264Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 15, n. 2 (2017); 830-8422236-53621517-027610.5892/ruvrd.v15i2reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3264/pdf_74510.5892/ruvrd.v15i2.3264.g3321Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-01-09T18:42:44ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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As plantas daninhas, de forma geral, causam transtornos e prejuízos para diversos agricultores. O capim-navalhão (Paspalum virgatum) tem se destacado como uma agressiva planta daninha de pastagens em diversas regiões, especialmente em áreas de solo mais úmido. A sua baixa palatabilidade, grande produção de semente, tolerância a diferentes condições de estresse ambiental, e principalmente sua semelhança morfológica, fisiológica e bioquímica com as gramíneas forrageiras dificultam seu controle. O conhecimento da capacidade germinativa das sementes de plantas daninhas pode gerar subsídios para a adoção de práticas de manejo, visando reduzir sua população em ambiente agrícola ou de criações. O presente trabalho objetivou estudar os aspectos germinativos das sementes de capim-navalhão, visando avaliar a superação de dormência de suas sementes nos seguintes tratamentos: escarificação química utilizando ácido sulfúrico (H2SO4), por 1, 5 e 15 minutos; embebição em água em temperatura ambiente por 2, 4, 8 e 16 horas; embebição em hipoclorito de sódio por 1, 5, 10 e 15 horas; e armazenamento em temperatura elevada (40 ºC) por 0, 23, 28, 33 e 38 dias. Assim, nas condições experimentais deste estudo, o uso de escarificação química proporcionou a maior percentagem e índice de velocidade germinativa de sementes de P. virgatum, assim como o método de armazenamento em temperatura elevada (40 ºC), especificamente por 23 e 33 dias. Temperaturas elevadas, tais como ocorrem no solo podem contribuir para a quebra de dormência das sementes capim-navalhão, assemelhando-se ao ato dos ruminantes ao se alimentarem das partes da gramínea, passando pelo trato digestivo, que possui efeito semelhante ao do ácido sulfúrico, contribuindo assim para que ocorra a quebra de dormência e, posteriormente disseminam as sementes da espécie. |
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