A IMPORTÂNCIA DO CUIDAR NO LUTO/MELANCOLIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM MOLÉSTIAS DEGENERATIVAS FORA DE RECURSOS TERAPÊUTICOS DE CURAhttp://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2011.92.229246
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/259 |
Resumo: | O processo de luto da família e da criança/adolescente como ser que experiencia a própria finitude geralmente desencadeia-se com o diagnóstico de uma doença degenerativa com baixas expectativas de cura. O enlutamento continua sublimado por todo o tratamento e no momento em que este muda de perspectiva, o luto pode ser desencadeado com ainda mais intensidade. No entanto, a forma com que se lida com esse processo pode diferir de um processo sofrido, denominado melancolia, a um processo de luto natural. Ambos sentimentos apresentam uma correlação justificada pelo quadro geral em que se apresentam, pois possuem as mesmas influências externas desencadeadoras de ambos sentimentos. Apesar de as crianças por seu desenvolvimento cognitivo e intelectual compreenderem a morte apenas a partir dos 6 anos de idade, sabe-se que as crianças com câncer chegam a um entendimento do significado da morte muito mais cedo mesmo ainda não sendo o mesmo que de adultos. Os adolescentes, por sua vez, podem estar mais predispostos a crises existenciais em uma fase de terminalidade, pois associam outros tipos de perda inerentes da própria fase e decorrentes do tratamento à perda de sua própria identidade. Neste contexto, destaca-se a importância da presença de uma equipe multidisciplinar de Cuidados Paliativos e Controle de Dor, que vise atender holisticamente todos os aspectos que envolvam o ser humano, a fim de proporcioná-los um processo de morrer digno e respeitado até o último momento de suas vidas. |
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