INFLUÊNCIA DOS PRÉ-TRATAMENTOS DO FRUTO DA JUÇARA (Euterpe edulis Martius) NA AVALIAÇÃO DOS COMPOSTOS BIOATIVOS

• Autor(a) principal: Henz, Karine; Grupo de Pesquisas em Produtos Naturais (GPPN) - Universidade Federal do Rio Grande
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Fraga, Sara; Grupo de Pesquisas em Produtos Naturais (GPPN) - Universidade Federal do Rio Grande, Dobler, Guilherme Hammarstrom; Grupo de Pesquisas em Produtos Naturais (GPPN) - Universidade Federal do Rio Grande, Silva, Roberto Gomes; Programa de Pós-Graduação em Sistemas e Processos Agroindustriais (PPGSPA) -Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Platt, Gustavo; Programa de Pós-Graduação em Sistemas e Processos Agroindustriais (PPGSPA) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Moura, Neusa Fernandes; Grupo de Pesquisas em Produtos Naturais (GPPN) - Universidade Federal do Rio Grande
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6488
• topic: Compostos fenólicos; Antocianina; Atividade antioxidante; Açaí-juçara; Euterpe edulis Martius; Estabilidade

A Juçara (Euterpe edulis Martius) é uma palmeira do bioma da Mata Atlântica, encontrada no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, que produz um fruto de coloração roxa escura semelhante ao açaí da Amazônia, rico em compostos fenólicos e que possui atividades antioxidantes presentes na sua polpa. O presente estudo tem como objetivo determinar a estabilidade dos compostos bioativos e a atividade antioxidante da polpa obtida após três pré-tratamentos do fruto (T1: uso somente de água, T2: uso de hipoclorito de sódio, T3: uso de enzima). A polpa obtida após o pré-tratamento convencional (T1) foi a que apresentou maior concentração de compostos fenólicos, antocianinas e poder antioxidante no estágio inicial do armazenamento. Na análise de armazenamento da polpa, não foram observadas variações importantes de pH e °Brix, porém observou-se mudança de coloração durante os primeiros 30 dias de armazenamento. Os compostos bioativos também apresentaram redução na concentração, sendo o tratamento T3 o que produziu maior efeito sobre a redução de compostos fenólicos e atividade antioxidante durante o período de armazenamento. Com relação a antocianinas, os tratamentos apresentaram perdas diferentes no início, porém após 270 dias todos os tratamentos diminuíram 30% na concentração destes compostos.