ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035 |
Resumo: | A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico constitui uma prática historicamente difundida e muito comum. As espécies Morus nigra, Morus alba, Cordia ecalyculata e Anadenanthera macrocarpa, popularmente conhecidas como amoreira-negra, amoreira-branca, folia-magra e angico, respectivamente, são amplamente utilizadas pela população brasileira para diversos fins. O presente estudo objetivou realizar o screening fitoquímico e avaliar a citotoxicidade aguda das referidas espécies. Realizou-se a triagem fitoquímica através de testes qualitativos, utilizando-se extratos aquosos. A citotoxicidade foi avaliada por meio da determinação da DL50 frente à Artemia salina, submetendo-se 10 náuplios a extratos aquosos nas concentrações de 16,3 mg/mL; 8,15 mg/mL; 4,075 mg/mL; 2,0375 mg/mL e 1,0187 mg/mL. O bioensaio foi realizado em triplicata e a mortalidade avaliada após 24 h. A triagem fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides e taninos condensados nas amoreiras e folia-magra, estando presente também nesta última triterpenos/esteroides. No angico, revelou-se a presença de antraquinonas, saponinas, taninos condensados e triterpenos/esteroides. No teste de citotoxicidade, encontrou-se DL50 de 2.170 µg/mL para a amoreira-negra, 2.243 µg/mL para a amoreira-branca, 1.805,9 µg/mL para a folia-magra e de 6.401 µg/mL para o angico. Os extratos foram classificados como atóxicos mediante os critérios estabelecidos por Meyer e colaboradores (1982). Identificou-se a presença de diferentes metabólitos secundários associados à algumas das atividades terapêuticas relatadas na literatura. Sugere-se a investigação do potencial biológico das espécies em questão, bem como, a pesquisa sobre a genotoxicidade e a mutagenicidade de modo a contribuir com o uso racional das plantas investigadas. |
id |
UVRV-2_debccbaa975e83138e9620ed486a8f75 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.teste.unincor.br:article/5035 |
network_acronym_str |
UVRV-2 |
network_name_str |
Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVREFitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia;A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico constitui uma prática historicamente difundida e muito comum. As espécies Morus nigra, Morus alba, Cordia ecalyculata e Anadenanthera macrocarpa, popularmente conhecidas como amoreira-negra, amoreira-branca, folia-magra e angico, respectivamente, são amplamente utilizadas pela população brasileira para diversos fins. O presente estudo objetivou realizar o screening fitoquímico e avaliar a citotoxicidade aguda das referidas espécies. Realizou-se a triagem fitoquímica através de testes qualitativos, utilizando-se extratos aquosos. A citotoxicidade foi avaliada por meio da determinação da DL50 frente à Artemia salina, submetendo-se 10 náuplios a extratos aquosos nas concentrações de 16,3 mg/mL; 8,15 mg/mL; 4,075 mg/mL; 2,0375 mg/mL e 1,0187 mg/mL. O bioensaio foi realizado em triplicata e a mortalidade avaliada após 24 h. A triagem fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides e taninos condensados nas amoreiras e folia-magra, estando presente também nesta última triterpenos/esteroides. No angico, revelou-se a presença de antraquinonas, saponinas, taninos condensados e triterpenos/esteroides. No teste de citotoxicidade, encontrou-se DL50 de 2.170 µg/mL para a amoreira-negra, 2.243 µg/mL para a amoreira-branca, 1.805,9 µg/mL para a folia-magra e de 6.401 µg/mL para o angico. Os extratos foram classificados como atóxicos mediante os critérios estabelecidos por Meyer e colaboradores (1982). Identificou-se a presença de diferentes metabólitos secundários associados à algumas das atividades terapêuticas relatadas na literatura. Sugere-se a investigação do potencial biológico das espécies em questão, bem como, a pesquisa sobre a genotoxicidade e a mutagenicidade de modo a contribuir com o uso racional das plantas investigadas.ABECCalazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáBulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáAlves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáCosta, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáSalvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil.2019-04-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/503510.5892/ruvrd.v17i1.5035Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 17, n. 1 (2019)2236-53621517-027610.5892/ruvrd.v17i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035/pdf_90110.5892/ruvrd.v17i1.5035.g10951668Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-17T20:54:08ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
dc.title.none.fl_str_mv |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
title |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
spellingShingle |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Fitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia; |
title_short |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
title_full |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
title_fullStr |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
title_full_unstemmed |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
title_sort |
ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE |
author |
Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná |
author_facet |
Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil. |
author_role |
author |
author2 |
Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil. |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia; |
topic |
Fitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia; |
description |
A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico constitui uma prática historicamente difundida e muito comum. As espécies Morus nigra, Morus alba, Cordia ecalyculata e Anadenanthera macrocarpa, popularmente conhecidas como amoreira-negra, amoreira-branca, folia-magra e angico, respectivamente, são amplamente utilizadas pela população brasileira para diversos fins. O presente estudo objetivou realizar o screening fitoquímico e avaliar a citotoxicidade aguda das referidas espécies. Realizou-se a triagem fitoquímica através de testes qualitativos, utilizando-se extratos aquosos. A citotoxicidade foi avaliada por meio da determinação da DL50 frente à Artemia salina, submetendo-se 10 náuplios a extratos aquosos nas concentrações de 16,3 mg/mL; 8,15 mg/mL; 4,075 mg/mL; 2,0375 mg/mL e 1,0187 mg/mL. O bioensaio foi realizado em triplicata e a mortalidade avaliada após 24 h. A triagem fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides e taninos condensados nas amoreiras e folia-magra, estando presente também nesta última triterpenos/esteroides. No angico, revelou-se a presença de antraquinonas, saponinas, taninos condensados e triterpenos/esteroides. No teste de citotoxicidade, encontrou-se DL50 de 2.170 µg/mL para a amoreira-negra, 2.243 µg/mL para a amoreira-branca, 1.805,9 µg/mL para a folia-magra e de 6.401 µg/mL para o angico. Os extratos foram classificados como atóxicos mediante os critérios estabelecidos por Meyer e colaboradores (1982). Identificou-se a presença de diferentes metabólitos secundários associados à algumas das atividades terapêuticas relatadas na literatura. Sugere-se a investigação do potencial biológico das espécies em questão, bem como, a pesquisa sobre a genotoxicidade e a mutagenicidade de modo a contribuir com o uso racional das plantas investigadas. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-04-03 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
|
status_str |
|
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035 10.5892/ruvrd.v17i1.5035 |
url |
http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035 |
identifier_str_mv |
10.5892/ruvrd.v17i1.5035 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035/pdf_901 10.5892/ruvrd.v17i1.5035.g10951668 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verde info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verde |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABEC |
publisher.none.fl_str_mv |
ABEC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 17, n. 1 (2019) 2236-5362 1517-0276 10.5892/ruvrd.v17i1 reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR) instacron:UVRV |
instname_str |
Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR) |
instacron_str |
UVRV |
institution |
UVRV |
reponame_str |
Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
collection |
Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1734454433378467840 |