ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil.
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035
Resumo: A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico constitui uma prática historicamente difundida e muito comum. As espécies Morus nigra, Morus alba, Cordia ecalyculata e Anadenanthera macrocarpa, popularmente conhecidas como amoreira-negra, amoreira-branca, folia-magra e angico, respectivamente, são amplamente utilizadas pela população brasileira para diversos fins. O presente estudo objetivou realizar o screening fitoquímico e avaliar a citotoxicidade aguda das referidas espécies. Realizou-se a triagem fitoquímica através de testes qualitativos, utilizando-se extratos aquosos. A citotoxicidade foi avaliada por meio da determinação da DL50 frente à Artemia salina, submetendo-se 10 náuplios a extratos aquosos nas concentrações de 16,3 mg/mL; 8,15 mg/mL; 4,075 mg/mL; 2,0375 mg/mL e 1,0187 mg/mL. O bioensaio foi realizado em triplicata e a mortalidade avaliada após 24 h. A triagem fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides e taninos condensados nas amoreiras e folia-magra, estando presente também nesta última triterpenos/esteroides. No angico, revelou-se a presença de antraquinonas, saponinas, taninos condensados e triterpenos/esteroides. No teste de citotoxicidade, encontrou-se DL50 de 2.170 µg/mL para a amoreira-negra, 2.243 µg/mL para a amoreira-branca, 1.805,9 µg/mL para a folia-magra e de 6.401 µg/mL para o angico. Os extratos foram classificados como atóxicos mediante os critérios estabelecidos por Meyer e colaboradores (1982). Identificou-se a presença de diferentes metabólitos secundários associados à algumas das atividades terapêuticas relatadas na literatura. Sugere-se a investigação do potencial biológico das espécies em questão, bem como, a pesquisa sobre a genotoxicidade e a mutagenicidade de modo a contribuir com o uso racional das plantas investigadas.
id UVRV-2_debccbaa975e83138e9620ed486a8f75
oai_identifier_str oai:ojs.teste.unincor.br:article/5035
network_acronym_str UVRV-2
network_name_str Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
repository_id_str
spelling ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVREFitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia;A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico constitui uma prática historicamente difundida e muito comum. As espécies Morus nigra, Morus alba, Cordia ecalyculata e Anadenanthera macrocarpa, popularmente conhecidas como amoreira-negra, amoreira-branca, folia-magra e angico, respectivamente, são amplamente utilizadas pela população brasileira para diversos fins. O presente estudo objetivou realizar o screening fitoquímico e avaliar a citotoxicidade aguda das referidas espécies. Realizou-se a triagem fitoquímica através de testes qualitativos, utilizando-se extratos aquosos. A citotoxicidade foi avaliada por meio da determinação da DL50 frente à Artemia salina, submetendo-se 10 náuplios a extratos aquosos nas concentrações de 16,3 mg/mL; 8,15 mg/mL; 4,075 mg/mL; 2,0375 mg/mL e 1,0187 mg/mL. O bioensaio foi realizado em triplicata e a mortalidade avaliada após 24 h. A triagem fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides e taninos condensados nas amoreiras e folia-magra, estando presente também nesta última triterpenos/esteroides. No angico, revelou-se a presença de antraquinonas, saponinas, taninos condensados e triterpenos/esteroides. No teste de citotoxicidade, encontrou-se DL50 de 2.170 µg/mL para a amoreira-negra, 2.243 µg/mL para a amoreira-branca, 1.805,9 µg/mL para a folia-magra e de 6.401 µg/mL para o angico. Os extratos foram classificados como atóxicos mediante os critérios estabelecidos por Meyer e colaboradores (1982). Identificou-se a presença de diferentes metabólitos secundários associados à algumas das atividades terapêuticas relatadas na literatura. Sugere-se a investigação do potencial biológico das espécies em questão, bem como, a pesquisa sobre a genotoxicidade e a mutagenicidade de modo a contribuir com o uso racional das plantas investigadas.ABECCalazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáBulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáAlves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáCosta, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-ParanáSalvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil.2019-04-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/503510.5892/ruvrd.v17i1.5035Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 17, n. 1 (2019)2236-53621517-027610.5892/ruvrd.v17i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035/pdf_90110.5892/ruvrd.v17i1.5035.g10951668Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-17T20:54:08ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI
dc.title.none.fl_str_mv ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
title ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
spellingShingle ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Fitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia;
title_short ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
title_full ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
title_fullStr ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
title_full_unstemmed ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
title_sort ESTUDO FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE AGUDA FRENTE À ARTEMIA SALINA (LEACH) DE PLANTAS COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE
author Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
author_facet Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil.
author_role author
author2 Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Calazans, Richard da Silva Pereira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Bulian, Alexandra Luiza Silva; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Alves, Lorraynie Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Costa, Karine Amanda; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
Salvi, Jeferson de Oliveira; Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná/Universidade Luterana do Brasil.
dc.subject.por.fl_str_mv Fitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia;
topic Fitoquímica; Farmacognosia; Fitoterapia; Toxicologia;
description A utilização de plantas medicinais como recurso terapêutico constitui uma prática historicamente difundida e muito comum. As espécies Morus nigra, Morus alba, Cordia ecalyculata e Anadenanthera macrocarpa, popularmente conhecidas como amoreira-negra, amoreira-branca, folia-magra e angico, respectivamente, são amplamente utilizadas pela população brasileira para diversos fins. O presente estudo objetivou realizar o screening fitoquímico e avaliar a citotoxicidade aguda das referidas espécies. Realizou-se a triagem fitoquímica através de testes qualitativos, utilizando-se extratos aquosos. A citotoxicidade foi avaliada por meio da determinação da DL50 frente à Artemia salina, submetendo-se 10 náuplios a extratos aquosos nas concentrações de 16,3 mg/mL; 8,15 mg/mL; 4,075 mg/mL; 2,0375 mg/mL e 1,0187 mg/mL. O bioensaio foi realizado em triplicata e a mortalidade avaliada após 24 h. A triagem fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides e taninos condensados nas amoreiras e folia-magra, estando presente também nesta última triterpenos/esteroides. No angico, revelou-se a presença de antraquinonas, saponinas, taninos condensados e triterpenos/esteroides. No teste de citotoxicidade, encontrou-se DL50 de 2.170 µg/mL para a amoreira-negra, 2.243 µg/mL para a amoreira-branca, 1.805,9 µg/mL para a folia-magra e de 6.401 µg/mL para o angico. Os extratos foram classificados como atóxicos mediante os critérios estabelecidos por Meyer e colaboradores (1982). Identificou-se a presença de diferentes metabólitos secundários associados à algumas das atividades terapêuticas relatadas na literatura. Sugere-se a investigação do potencial biológico das espécies em questão, bem como, a pesquisa sobre a genotoxicidade e a mutagenicidade de modo a contribuir com o uso racional das plantas investigadas.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-04-03
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format
status_str
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035
10.5892/ruvrd.v17i1.5035
url http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035
identifier_str_mv 10.5892/ruvrd.v17i1.5035
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/5035/pdf_901
10.5892/ruvrd.v17i1.5035.g10951668
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verde
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verde
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ABEC
publisher.none.fl_str_mv ABEC
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 17, n. 1 (2019)
2236-5362
1517-0276
10.5892/ruvrd.v17i1
reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)
instacron:UVRV
instname_str Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)
instacron_str UVRV
institution UVRV
reponame_str Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
collection Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1734454433378467840