CONSUMO DE ALIMENTOS SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO POR CRIANÇAS DE ESCOLAS PRIVADAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3771 |
Resumo: | Investigar o consumo de alimentos segundo grau de processamento por crianças. Método: Trata-se de um estudo exploratório transversal, que foi realizado com crianças de 2 a 7 anos frequentadoras de escolas privadas da região metropolitana de São Paulo. Os dados foram coletados através de questionário do SISVAN (2015). Resultados: Participaram 70 crianças, sendo 55,71% meninas. Os marcadores do consumo alimentar avaliados revelam que a maioria das crianças consome feijão (87%); verduras e/ou legumes (70%) e frutas (62%), fato este considerado como positivo por serem alimentos fontes de vitaminas, minerais e fibras alimentares. Foram observados fatores negativos quanto ao consumo elevado de embutidos (51%); macarrão instantâneo (51%); salgadinhos e biscoitos salgados (51%), podendo ser considerados prejudiciais se consumidos em excesso por serem ricos em gorduras e sódio. O consumo de bebidas adoçadas (81%) e biscoitos doces, guloseimas e gelatina (77%) foi considerado preocupante devido à alta concentração de açúcares simples e gorduras presentes nestes alimentos que podem causar problemas de saúde já nessa tenra idade. Conclusão: A alimentação das crianças avaliadas em relação aos alimentos in natura e minimamente processados pode ser considerada satisfatória; contudo, há que se considerar que os resultados ora apresentados refletem o consumo do dia anterior e que o consumo de alimentos processados e ultraprocessados foram considerados expressivos, sendo este um fator negativo tendo em vista suas características de baixa densidade nutricional e elevados componentes deletérios cujo consumo elevado pode apresentar repercussões para a saúde da criança. |
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CONSUMO DE ALIMENTOS SEGUNDO O GRAU DE PROCESSAMENTO POR CRIANÇAS DE ESCOLAS PRIVADAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULONutrição InfantilAlimentação infantil. Consumo alimentar. Processamento de alimentos. Registros de dieta.Consumo alimentarInvestigar o consumo de alimentos segundo grau de processamento por crianças. Método: Trata-se de um estudo exploratório transversal, que foi realizado com crianças de 2 a 7 anos frequentadoras de escolas privadas da região metropolitana de São Paulo. Os dados foram coletados através de questionário do SISVAN (2015). Resultados: Participaram 70 crianças, sendo 55,71% meninas. Os marcadores do consumo alimentar avaliados revelam que a maioria das crianças consome feijão (87%); verduras e/ou legumes (70%) e frutas (62%), fato este considerado como positivo por serem alimentos fontes de vitaminas, minerais e fibras alimentares. Foram observados fatores negativos quanto ao consumo elevado de embutidos (51%); macarrão instantâneo (51%); salgadinhos e biscoitos salgados (51%), podendo ser considerados prejudiciais se consumidos em excesso por serem ricos em gorduras e sódio. O consumo de bebidas adoçadas (81%) e biscoitos doces, guloseimas e gelatina (77%) foi considerado preocupante devido à alta concentração de açúcares simples e gorduras presentes nestes alimentos que podem causar problemas de saúde já nessa tenra idade. Conclusão: A alimentação das crianças avaliadas em relação aos alimentos in natura e minimamente processados pode ser considerada satisfatória; contudo, há que se considerar que os resultados ora apresentados refletem o consumo do dia anterior e que o consumo de alimentos processados e ultraprocessados foram considerados expressivos, sendo este um fator negativo tendo em vista suas características de baixa densidade nutricional e elevados componentes deletérios cujo consumo elevado pode apresentar repercussões para a saúde da criança.ABECFabiano, Iracy Marles Godim; Universidade Presbiteriana MackenzieChaud, Daniela Maria Alves; Universidade Presbiteriana MackenzieAbreu, Edeli Simioni de; Nutricionista, mestre e doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).2018-01-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionIndicador do Consumo Alimentarapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/377110.5892/ruvrd.v16i1.3771Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 16, n. 1 (2018)2236-53621517-027610.5892/ruvrd.v16i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/3771/pdf_774http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/downloadSuppFile/3771/Novo%20formato10.5892/ruvrd.v16i1.3771.g340010.5892/ruvrd.v16i1.3771.s363Região metropolitana de São Paulo2016CriançasDireitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-18T10:47:15Zoai:ojs.teste.unincor.br:article/3771Revistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRIhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/oairevistaunincor@unincor.edu.br2236-53621517-0276opendoar:2022-05-31T14:30:46.909529Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) - Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)false |
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