As colonialidades linguísticas na formação docente: experiências de discentes de Letras – Inglês
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Calidoscópio (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/25095 |
Resumo: | Neste artigo, discutimos as colonialidades linguísticas vivenciadas por discentes de Letras: Inglês ao longo de suas vidas e durante a graduação. Partimos do pensamento decolonial e da ideia de que as línguas são invenções com efeitos reais para promover esta discussão considerando duas categorias: a língua portuguesa e o curso de Letras. O material empírico foi gerado em uma experiência de formação crítica de professoras/es e aqui discutimos interações de sala de aula e respostas de uma prova escrita com foco nas experiências pessoais relatadas pelas/os discentes. Em relação língua portuguesa, as/os discentes relatam situações que refletem a hierarquização de falantes que não dominam formas de prestígio, mesmo em ambientes informais e que desafiam o grafocentrismo, como o contexto familiar e digital. Já em relação ao curso de Letras, problematizamos as contradições em relação às perspectivas defendidas pelas/os docentes (que valorizam a pluralidade linguística) e a forma como as/os discentes são avaliados (de maneira monolíngue). Ao final, refletimos sobre as hierarquizações linguísticas e as contradições experienciadas pelas/os discentes. Palavras-chave: Pensamento decolonial; Formação de professoras/es; Língua/linguagem. |
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As colonialidades linguísticas na formação docente: experiências de discentes de Letras – InglêsThe colonialities of language in teacher education: experiences of Letras – Inglês undergraduate studentsPensamento decolonialFormação de professoras/esLíngua/linguagemNeste artigo, discutimos as colonialidades linguísticas vivenciadas por discentes de Letras: Inglês ao longo de suas vidas e durante a graduação. Partimos do pensamento decolonial e da ideia de que as línguas são invenções com efeitos reais para promover esta discussão considerando duas categorias: a língua portuguesa e o curso de Letras. O material empírico foi gerado em uma experiência de formação crítica de professoras/es e aqui discutimos interações de sala de aula e respostas de uma prova escrita com foco nas experiências pessoais relatadas pelas/os discentes. Em relação língua portuguesa, as/os discentes relatam situações que refletem a hierarquização de falantes que não dominam formas de prestígio, mesmo em ambientes informais e que desafiam o grafocentrismo, como o contexto familiar e digital. Já em relação ao curso de Letras, problematizamos as contradições em relação às perspectivas defendidas pelas/os docentes (que valorizam a pluralidade linguística) e a forma como as/os discentes são avaliados (de maneira monolíngue). Ao final, refletimos sobre as hierarquizações linguísticas e as contradições experienciadas pelas/os discentes. Palavras-chave: Pensamento decolonial; Formação de professoras/es; Língua/linguagem.In this paper, we discuss the colonialities of language lived by undergraduate students of Letras: Inglês throughout their lives and during their course. We part from the decolonial thought and the idea that languages are inventions with real effects to promote this discussion considering two categories: the Portuguese language and the Letras course. The empirical material was generated in a critical language teacher education experience, and we use classroom interactions and answers from a written test with a focus on the students’ own lived experiences. In relation to the Portuguese language, the student’s excerpts reflect a hierarchization process of speakers that do not dominate prestigious forms of language, even in informal settings that challenge graphocentrism, such as the digital and family environments. As for the Letras course, we problematize the contradictions in relation to divergent perspectives of what is defended by professors (perspectives that value linguistic plurality) and how students are assessed (within the monolingual paradigm). At the end, we reflect upon the language hierarchies and the contradictories experienced by the students.Unisinos2023-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/2509510.4013/cld.2022.202.03Calidoscópio; Vol. 20 No. 2 (2022): Educação Linguística e de(s)colonialidades: caminhos e desafios praxiológicosCalidoscópio; v. 20 n. 2 (2022): Educação Linguística e de(s)colonialidades: caminhos e desafios praxiológicos2177-6202reponame:Calidoscópio (Online)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/25095/60749573Copyright (c) 2022 Calidoscópioinfo:eu-repo/semantics/openAccessCaiado da Costa Ferreira, FernandaAugusto de Lima Bastos , Pedro2023-06-30T16:17:08Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/25095Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopioPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/oaicmira@unisinos.br || cmira@unisinos.br2177-62022177-6202opendoar:2023-06-30T16:17:08Calidoscópio (Online) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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