Práxis decolonial no cursinho popular Viva a Palavra: letramentos de reexistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Gílian Gardia Magalhães
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sousa, Antonio Oziêlton de Brito, Alencar, Claudiana Nogueira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Calidoscópio (Online)
Texto Completo: https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/25380
Resumo: Objetivamos evidenciar como os processos de formação do Cursinho Popular Viva a Palavra se configuram como letramentos de reexistência, a partir de uma práxis decolonial, que visa desestabilizar discursos “cristalizados”, cujas práticas validadas socialmente são apenas as aprendidas em modelos de educação formal tradicional. Portanto, tomamos como base o que é proposto como letramento de reexistência (Souza, 2011) em diálogo com as epistemologias decoloniais de pensadores da América Latina (Grosfoguel, 2010; Quijano, 2005; Souza, 2011; Freire, 2013), que se voltam para as problemáticas cotidianas dos sujeitos marginalizados no mundo moderno capitalista. As ações do cursinho se configuram segundo a metodologia da cartografia, caracterizada por acompanhar processos. Assim, as práticas sociais desenvolvidas em Educação Popular e Aprendizagem Cooperativa corroboram para o processo de reexistência e produção de subjetividades de jovens da periferia, mostrando alternativas aos discursos hegemônicos e excludentes construídos sócio historicamente.  Palavras-chave: Cursinho popular; Letramentos de reexistência; Decolonialidade.
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