A Presença de Transtorno Mental Comum em Mulheres em Situação de Violência Doméstica
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.131.10 |
Resumo: | A pesquisa teve o objetivo de averiguar a presença de transtorno mental comum (TMC) em mulheres em situação de violência doméstica (VD). Trata-se de um estudo quantitativo, com recorte transversal, do qual participaram 30 mulheres, com média de 35,93 anos de idade, em situação de violência doméstica, atendidas em um Centro de Referência da Mulher em uma cidade do nordeste brasileiro. Os instrumentos aplicados foram questionário sociodemográfico e Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foi observado que 23 participantes (76,7%) apresentaram sintomatologia sugestiva para TMC. Os sintomas apresentados pela maioria das participantes indicam a presença de humor depressivo ansioso, ideação suicida e queixas somáticas. A violência doméstica afeta negativamente a saúde mental das mulheres e prejudica a sua qualidade de vida. Por essa razão, são necessárias políticas públicas locais que assegurem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. É essencial que o serviço psicossocial atue conjuntamente com outros setores públicos de saúde e que a psicoterapia individual ou grupal, seja assegurada para desenvolver o autoconhecimento, empoderamento e autonomia da mulher, como estratégia de resgate da autoestima e redução dos sintomas de TMC. |
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A Presença de Transtorno Mental Comum em Mulheres em Situação de Violência DomésticaThe Presence of Common Mental Disorder in Women in Situations of Domestic ViolenceA pesquisa teve o objetivo de averiguar a presença de transtorno mental comum (TMC) em mulheres em situação de violência doméstica (VD). Trata-se de um estudo quantitativo, com recorte transversal, do qual participaram 30 mulheres, com média de 35,93 anos de idade, em situação de violência doméstica, atendidas em um Centro de Referência da Mulher em uma cidade do nordeste brasileiro. Os instrumentos aplicados foram questionário sociodemográfico e Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foi observado que 23 participantes (76,7%) apresentaram sintomatologia sugestiva para TMC. Os sintomas apresentados pela maioria das participantes indicam a presença de humor depressivo ansioso, ideação suicida e queixas somáticas. A violência doméstica afeta negativamente a saúde mental das mulheres e prejudica a sua qualidade de vida. Por essa razão, são necessárias políticas públicas locais que assegurem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. É essencial que o serviço psicossocial atue conjuntamente com outros setores públicos de saúde e que a psicoterapia individual ou grupal, seja assegurada para desenvolver o autoconhecimento, empoderamento e autonomia da mulher, como estratégia de resgate da autoestima e redução dos sintomas de TMC.The objective of this research was to investigate the presence of Common Mental Disorder (CMD) in women in situations of Domestic Violence (DV). Thirty women participated, with an average of 35.93 years old, in a situation of domestic violence, who attended at the Women's Reference Center in a city in northeast, Brazil. The instruments applied were socio-demographic questionnaire and Self-Report Questionnaire (SRQ-20). It was observed that 23 participants (76.7%) had suggestive symptoms of CMD. The symptoms presented by most of the participants indicate the presence of anxious depressive mood, such as suicidal ideas and have shown somatic complaints. Domestic violence affects the mental health of women and impairs their quality of life. Therefore, local public policies that guarantee actions to promote health and prevent diseases are necessary. It is essential that the psychosocial service works together with other public health sectors and that individual or group psychotherapy is ensured to develop women’s self-knowledge, empowerment, and autonomy as a strategy to rescue self-esteem and reduce CMD symptoms.Unisinos2020-07-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.131.1010.4013/ctc.2020.131.10Contextos Clínicos; v. 13 n. 1 (2020): Jan-Abr; 198-2201983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.131.10/60747842Brito, Joana Christina de SouzaEulálio, Maria do Carmoda Silva Júnior, Edivan Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-07T14:59:30Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/20313Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2020-08-07T14:59:30Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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A pesquisa teve o objetivo de averiguar a presença de transtorno mental comum (TMC) em mulheres em situação de violência doméstica (VD). Trata-se de um estudo quantitativo, com recorte transversal, do qual participaram 30 mulheres, com média de 35,93 anos de idade, em situação de violência doméstica, atendidas em um Centro de Referência da Mulher em uma cidade do nordeste brasileiro. Os instrumentos aplicados foram questionário sociodemográfico e Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Foi observado que 23 participantes (76,7%) apresentaram sintomatologia sugestiva para TMC. Os sintomas apresentados pela maioria das participantes indicam a presença de humor depressivo ansioso, ideação suicida e queixas somáticas. A violência doméstica afeta negativamente a saúde mental das mulheres e prejudica a sua qualidade de vida. Por essa razão, são necessárias políticas públicas locais que assegurem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. É essencial que o serviço psicossocial atue conjuntamente com outros setores públicos de saúde e que a psicoterapia individual ou grupal, seja assegurada para desenvolver o autoconhecimento, empoderamento e autonomia da mulher, como estratégia de resgate da autoestima e redução dos sintomas de TMC. |
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