Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vivian, Fabielle Antunes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Arteche, Adriane Xavier
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contextos Clínicos
Texto Completo: https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.132.03
Resumo: O transtorno de personalidade borderline (TPB) tem como uma característica principal uma dificuldade de relacionamento interpessoal. O viés atencional (VA) seria a locação diferencial a estímulos considerados ameaçadores em detrimento a estímulos neutros. Saber se as pessoas com TPB tem um processamento atencional enviesado frente a expressões faciais torna-se relevante para ajudar compreender a psicopatologia e dar foco em intervenções clínicas. Objetivo: Investigar VA em faces emocionais em pessoas com TPB na tarefa dot-probe utilizando o eye tracking. Método: Participaram n=12 pessoas com funcionamento de TPB (grupo clínico) e n=13 com depressão (grupo controle-clínico) que responderam a uma tarefa de dot-probe com faces emocionais nos tempos de 250ms e 1000ms. Resultados: Houve diferenças no tempo de reação para a face emocional de raiva em 250ms, em que grupo clínico foi mais rápido para responder os ensaios do que grupo controle. Em relação ao eye tracking, houve diferenças de grupos, indicando que grupo controle olhou mais para os olhos das faces neutras do que o grupo clínico em ensaios incongruentes. Conclusões: Estudo sugere que há um VA para faces emocionais de raiva em pessoas com TPB em estágio de processamento automático. É sugerido intervenções terapêuticas específicas para TPB.
id Unisinos-4_34a8265540f3edd839777bcc44a38f73
oai_identifier_str oai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/20563
network_acronym_str Unisinos-4
network_name_str Contextos Clínicos
repository_id_str
spelling Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade BorderlineAttention Bias in Emotional Faces in Borderline Personality DisorderO transtorno de personalidade borderline (TPB) tem como uma característica principal uma dificuldade de relacionamento interpessoal. O viés atencional (VA) seria a locação diferencial a estímulos considerados ameaçadores em detrimento a estímulos neutros. Saber se as pessoas com TPB tem um processamento atencional enviesado frente a expressões faciais torna-se relevante para ajudar compreender a psicopatologia e dar foco em intervenções clínicas. Objetivo: Investigar VA em faces emocionais em pessoas com TPB na tarefa dot-probe utilizando o eye tracking. Método: Participaram n=12 pessoas com funcionamento de TPB (grupo clínico) e n=13 com depressão (grupo controle-clínico) que responderam a uma tarefa de dot-probe com faces emocionais nos tempos de 250ms e 1000ms. Resultados: Houve diferenças no tempo de reação para a face emocional de raiva em 250ms, em que grupo clínico foi mais rápido para responder os ensaios do que grupo controle. Em relação ao eye tracking, houve diferenças de grupos, indicando que grupo controle olhou mais para os olhos das faces neutras do que o grupo clínico em ensaios incongruentes. Conclusões: Estudo sugere que há um VA para faces emocionais de raiva em pessoas com TPB em estágio de processamento automático. É sugerido intervenções terapêuticas específicas para TPB.The main characteristic of a borderline personality disorder (BPD) is an interpersonal relationship difficulty. The attentional bias (AB) would be the differential location to stimuli considered threatening to the detriment of neutral stimuli. Knowing whether people with BPD has a biased attentional processing in the face of facial expressions is relevant to help better understand the pathology and give more focus to clinical interventions. Objective: Investigate AB on emotional faces in people with BPD in the dot-probe task using eye tracking. Method: participants were N=12 people with borderline personality traits (clinical group) and N=13 with depression (control-clinical group) who responded to a dot-probe task with emotional faces in the exposure times of 250ms and 1000ms. Results: There were group differences in reaction time for the emotional face of anger in 250ms with the clinical group being faster to respond to the trials than the control group. Regarding eye tracking, there were differences in groups, which control group looked more at the eyes of the neutral faces than the clinical group in incongruent trials. Conclusions: Study suggests that there is AB for emotional faces of anger in people with BPD at automatic processing stage. Therapeutic interventions focused on BPD is suggested.Unisinos2020-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.132.0310.4013/ctc.2020.132.03Contextos Clínicos; v. 13 n. 2 (2020): Mai-Ago; 391-4231983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.132.03/60748158Vivian, Fabielle AntunesArteche, Adriane Xavierinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-21T22:27:21Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/20563Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2020-12-21T22:27:21Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
dc.title.none.fl_str_mv Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
Attention Bias in Emotional Faces in Borderline Personality Disorder
title Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
spellingShingle Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
Vivian, Fabielle Antunes
title_short Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
title_full Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
title_fullStr Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
title_full_unstemmed Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
title_sort Viés Atencional em Faces Emocionais no Transtorno de Personalidade Borderline
author Vivian, Fabielle Antunes
author_facet Vivian, Fabielle Antunes
Arteche, Adriane Xavier
author_role author
author2 Arteche, Adriane Xavier
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vivian, Fabielle Antunes
Arteche, Adriane Xavier
description O transtorno de personalidade borderline (TPB) tem como uma característica principal uma dificuldade de relacionamento interpessoal. O viés atencional (VA) seria a locação diferencial a estímulos considerados ameaçadores em detrimento a estímulos neutros. Saber se as pessoas com TPB tem um processamento atencional enviesado frente a expressões faciais torna-se relevante para ajudar compreender a psicopatologia e dar foco em intervenções clínicas. Objetivo: Investigar VA em faces emocionais em pessoas com TPB na tarefa dot-probe utilizando o eye tracking. Método: Participaram n=12 pessoas com funcionamento de TPB (grupo clínico) e n=13 com depressão (grupo controle-clínico) que responderam a uma tarefa de dot-probe com faces emocionais nos tempos de 250ms e 1000ms. Resultados: Houve diferenças no tempo de reação para a face emocional de raiva em 250ms, em que grupo clínico foi mais rápido para responder os ensaios do que grupo controle. Em relação ao eye tracking, houve diferenças de grupos, indicando que grupo controle olhou mais para os olhos das faces neutras do que o grupo clínico em ensaios incongruentes. Conclusões: Estudo sugere que há um VA para faces emocionais de raiva em pessoas com TPB em estágio de processamento automático. É sugerido intervenções terapêuticas específicas para TPB.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-18
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.132.03
10.4013/ctc.2020.132.03
url https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.132.03
identifier_str_mv 10.4013/ctc.2020.132.03
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2020.132.03/60748158
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Unisinos
publisher.none.fl_str_mv Unisinos
dc.source.none.fl_str_mv Contextos Clínicos; v. 13 n. 2 (2020): Mai-Ago; 391-423
1983-3482
reponame:Contextos Clínicos
instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron:Unisinos
instname_str Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron_str Unisinos
institution Unisinos
reponame_str Contextos Clínicos
collection Contextos Clínicos
repository.name.fl_str_mv Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
repository.mail.fl_str_mv dfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br
_version_ 1797240152422088704