Intervenções para Autolesão Não Suicida: uma revisão sistemática da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/20925 |
Resumo: | A autolesão não suicida (NSSI) é o dano deliberado e autoinfligido ao tecido corporal com ausência de intenção suicida e sem fins sociais ou culturalmente aceitos. A autolesão tem uma alta prevalência entre adolescentes e adultos jovens, gerando preocupações entre cuidadores e instituições nas quais esses indivíduos estão inseridos. Entretanto, no Brasil, as intervenções e tratamentos eficazes para essa condição ainda são escassos. Este estudo teve o objetivo de identificar as intervenções e abordagens psicológicas utilizadas para o tratamento da autolesão não suicida. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que utilizou o protocolo PRISMA e a técnica “bola de neve” para realizar o levantamento dos dados. Foram utilizadas quatro combinações de descritores para a busca nas bases: Portal de Periódicos Capes, PubMed, Lilacs, SciELO e PsycInfo. Ao total, esse estudo analisou 16 artigos. A terapia comportamental dialética e a terapia cognitivo-comportamental foram os referenciais teóricos mais utilizados, sendo o treinamento de habilidades a partir de módulos a técnica mais usada nas intervenções. Os resultados sugerem que tanto a terapia cognitivo-comportamental quanto a terapia comportamental dialética apresentam evidências moderadas de eficácia para o tratamento de autolesões. |
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Intervenções para Autolesão Não Suicida: uma revisão sistemática da literaturaInterventions for Non-suicidal Self-Injury: a systematic literature reviewA autolesão não suicida (NSSI) é o dano deliberado e autoinfligido ao tecido corporal com ausência de intenção suicida e sem fins sociais ou culturalmente aceitos. A autolesão tem uma alta prevalência entre adolescentes e adultos jovens, gerando preocupações entre cuidadores e instituições nas quais esses indivíduos estão inseridos. Entretanto, no Brasil, as intervenções e tratamentos eficazes para essa condição ainda são escassos. Este estudo teve o objetivo de identificar as intervenções e abordagens psicológicas utilizadas para o tratamento da autolesão não suicida. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura que utilizou o protocolo PRISMA e a técnica “bola de neve” para realizar o levantamento dos dados. Foram utilizadas quatro combinações de descritores para a busca nas bases: Portal de Periódicos Capes, PubMed, Lilacs, SciELO e PsycInfo. Ao total, esse estudo analisou 16 artigos. A terapia comportamental dialética e a terapia cognitivo-comportamental foram os referenciais teóricos mais utilizados, sendo o treinamento de habilidades a partir de módulos a técnica mais usada nas intervenções. Os resultados sugerem que tanto a terapia cognitivo-comportamental quanto a terapia comportamental dialética apresentam evidências moderadas de eficácia para o tratamento de autolesões.Non-suicidal self-injury (NSSI) is the deliberate and self-inflicted damage to the body tissue absence of suicidal intention and without social or culturally acceptable purposes. NSSI has a high prevalence among adolescents and young adults, generating concerns among caregivers and institutions in which these individuals are inserted. However, in Brazil effective interventions and treatments for this condition are still scarce. This study aims to identify the interventions and psychological approaches used in the treatment of NSSI. This is a systematic review, which used PRIMA protocol and the snowball technique to realize the data collection. We used four combinations of descriptors to collect data in the Periódicos Capes, PubMed, Lilacs, SciELO and, PsycInfo bases. In total, this study analyzed 16 articles. Dialectical behavioral therapy and cognitive-behavioral therapy were the most widely used theoretical frameworks, with skills training based on modules being the technique most used by interventions. The results suggest that both DBT and CBT have moderate evidence of their effectiveness in treating NSSI.Unisinos2021-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/2092510.4013/ctc.2021.141.11Contextos Clínicos; v. 14 n. 1 (2021): Jan-Abr1983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/20925/60748608Copyright (c) 2021 Contextos Clínicosinfo:eu-repo/semantics/openAccessKamazaki, Daniely FernandesDias, Ana Cristina Garcia2021-07-26T12:33:21Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/20925Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2021-07-26T12:33:21Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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