Caminhos pelos quais o Terapeuta Comportamental Aprende com seus Clientes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contextos Clínicos |
Texto Completo: | https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/23309 |
Resumo: | A literatura profissional admite que terapeutas adquirem competências clínicas essenciais através da atuação. Porém os caminhos pelos quais essa aprendizagem se dá foram pouco explorados. Este é o objetivo deste estudo. Entrevistamos 14 terapeutas comportamentais e cognitivo-comportamentais sobre suas experiências de aprendizagem com seus clientes. A análise dos dados foi pautada nos preceitos da Grounded Theory Analysis. Os resultados sugerem que terapeutas consideram sua atuação como uma oportunidade de aprender e que clientes direcionam seu desenvolvimento profissional. A aprendizagem com o cliente é bilateral, gradual e cumulativa. Envolve interações com o modelo teórico, com os desafios encontrados no caso, os paralelos com a vida do terapeuta, os seus estudos contínuos e com o que ocorre na supervisão. Concluímos que aprender com o cliente não ocorre por uma assimilação passiva de conhecimentos. Contribuições do terapeuta como sua adesão teórica, suas dificuldades com o caso e a similaridade que enxerga entre ele e o cliente influenciam na aprendizagem. Seu envolvimento em estudos e supervisões influencia como o terapeuta processa o que aprende do cliente. Tudo isso mostra o terapeuta como um participante ativo que traz suas características individuais e empenho para o processo de aprendizagem. |
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Caminhos pelos quais o Terapeuta Comportamental Aprende com seus ClientesPaths by which the Behavioral Therapist Learns from his or her ClientsA literatura profissional admite que terapeutas adquirem competências clínicas essenciais através da atuação. Porém os caminhos pelos quais essa aprendizagem se dá foram pouco explorados. Este é o objetivo deste estudo. Entrevistamos 14 terapeutas comportamentais e cognitivo-comportamentais sobre suas experiências de aprendizagem com seus clientes. A análise dos dados foi pautada nos preceitos da Grounded Theory Analysis. Os resultados sugerem que terapeutas consideram sua atuação como uma oportunidade de aprender e que clientes direcionam seu desenvolvimento profissional. A aprendizagem com o cliente é bilateral, gradual e cumulativa. Envolve interações com o modelo teórico, com os desafios encontrados no caso, os paralelos com a vida do terapeuta, os seus estudos contínuos e com o que ocorre na supervisão. Concluímos que aprender com o cliente não ocorre por uma assimilação passiva de conhecimentos. Contribuições do terapeuta como sua adesão teórica, suas dificuldades com o caso e a similaridade que enxerga entre ele e o cliente influenciam na aprendizagem. Seu envolvimento em estudos e supervisões influencia como o terapeuta processa o que aprende do cliente. Tudo isso mostra o terapeuta como um participante ativo que traz suas características individuais e empenho para o processo de aprendizagem.The professional literature admits that therapists acquire essential clinical competencies while performing their work. However, the ways in which this learning takes place have been little explored. This is the purpose of this study. We interviewed 14 behavioral and cognitive-behavioral therapists about their learning experiences with their clients. Data were analysed following the tenets of Grounded Theory Analysis. The results suggest that therapists consider their work as an opportunity to learn and that clients guide their professional development. Learning with clients happens in bilateral, gradual and cumulative ways. It involves interactions with the theoretical model, with the challenges the case poses, the parallels with the therapist’s life, his or her continuous studies and what happens in supervision. We conclude that learning from the client is no passive assimilation of knowledge. Therapist features, such as theoretical adherence, difficulties with the treatment and the perceived similarity between therapist and client influence learning. Involvement in study and supervision influence how the therapist processes what he or she learns from the client. All of this shows that the therapist is an active participant who brings personal characteristics and efforts to the learning process.Unisinos2021-12-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/2330910.4013/ctc.2021.143.09Contextos Clínicos; v. 14 n. 3 (2021): Set-Dez1983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/23309/60748865Copyright (c) 2021 Contextos Clínicosinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues da Cunha, OlíviaVandenberghe, Luc2021-12-14T13:15:27Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/23309Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2021-12-14T13:15:27Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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