Sentimentos e Percepções Maternas sobre a Internação de Bebês Pré-Termo e a Termo: estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Raissa Taiane Alencar
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pereira, Veronica Aparecida, Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contextos Clínicos
Texto Completo: https://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/22286
Resumo: Mães que vivenciam a internação de seus filhos após o parto relatam sentimentos negativos e necessitam de práticas de acolhimento que favoreçam a vinculação diádica e a recuperação da saúde materno-infantil. Nesse estudo, buscou-se descrever e comparar a percepção de mães de bebês pré-termo e a termo quanto aos sentimentos vivenciados durante a internação do bebê e diante da expectativa de sua alta. Participaram do estudo 60 mães, 30 de bebês nascidos pré-termo (G1) e 30 de bebês a termo (G2), ambos internados após o parto. As mães responderam a uma entrevista semiestruturada, com dados sociodemográficos e antecedentes gestacionais, e o Protocolo de Avaliação de Sentimentos e Percepções Maternas. As mães de G1 relataram expectativa de mais tempo de internação (p=0,02), maior confiança na equipe hospitalar (p=0,05) e menor necessidade de serviço especializado após a alta (p=0,04). Para G2, observou-se maior frequência de sentimentos negativos diante da notícia da internação e positivos diante da expectativa de alta; maior gravidade quanto ao estado de saúde de seus filhos (p=0,03) e reações paternas mais negativas frente à notícia da internação (p=0,00). Os dados indicaram que as mães de ambos os grupos precisam de cuidados profissionais e de uma rede de apoio.
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spelling Sentimentos e Percepções Maternas sobre a Internação de Bebês Pré-Termo e a Termo: estudo comparativoMaternal Feelings and Perceptions Regarding the Hospitalization of Preterm and Full-Term Babies: a comparative studyMães que vivenciam a internação de seus filhos após o parto relatam sentimentos negativos e necessitam de práticas de acolhimento que favoreçam a vinculação diádica e a recuperação da saúde materno-infantil. Nesse estudo, buscou-se descrever e comparar a percepção de mães de bebês pré-termo e a termo quanto aos sentimentos vivenciados durante a internação do bebê e diante da expectativa de sua alta. Participaram do estudo 60 mães, 30 de bebês nascidos pré-termo (G1) e 30 de bebês a termo (G2), ambos internados após o parto. As mães responderam a uma entrevista semiestruturada, com dados sociodemográficos e antecedentes gestacionais, e o Protocolo de Avaliação de Sentimentos e Percepções Maternas. As mães de G1 relataram expectativa de mais tempo de internação (p=0,02), maior confiança na equipe hospitalar (p=0,05) e menor necessidade de serviço especializado após a alta (p=0,04). Para G2, observou-se maior frequência de sentimentos negativos diante da notícia da internação e positivos diante da expectativa de alta; maior gravidade quanto ao estado de saúde de seus filhos (p=0,03) e reações paternas mais negativas frente à notícia da internação (p=0,00). Os dados indicaram que as mães de ambos os grupos precisam de cuidados profissionais e de uma rede de apoio.Mothers who experience their children's hospitalization after delivery report negative feelings and need care practices that promote dyadic attachment and recovery of maternal and child health. This study aimed to describe and compare the perception of mothers of preterm and full-term babies regarding the feelings experienced during the baby's hospitalization and in view of the expectation of their discharge. Sixty mothers participated in the study, 30 of babies born preterm (G1) and 30 of full-term babies (G2), both hospitalized after delivery. The mothers answered a semi-structured interview, with sociodemographic data and gestational history, and the Protocol for the Assessment of Feelings and Maternal Perceptions. G1 mothers reported expectation of longer hospital stay (p = 0.02), greater confidence in the hospital team (p = 0.05) and less need for specialized service after discharge (p = 0.04). For G2, there was a higher frequency of negative feelings in the face of the news of the hospitalization and positive feelings regarding the expectation of discharge; greater severity regarding their children's health status (p = 0.03) and more negative paternal reactions to the news of the hospitalization (p = 0.00).  Data indicated that mothers from both groups need professional care and a support network.Unisinos2021-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/2228610.4013/ctc.2021.141.02Contextos Clínicos; v. 14 n. 1 (2021): Jan-Abr1983-3482reponame:Contextos Clínicosinstname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:Unisinosporhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/22286/60748599Copyright (c) 2021 Contextos Clínicosinfo:eu-repo/semantics/openAccessGomes, Raissa Taiane AlencarPereira, Veronica AparecidaRodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim2021-07-26T12:33:19Zoai:ojs2.revistas.unisinos.br:article/22286Revistahttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicosPUBhttps://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/oaidfalcke@unisinos.br||periodicos@unisinos.br1983-34821983-3482opendoar:2021-07-26T12:33:19Contextos Clínicos - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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