Caramujo africano: aspectos reprodutivos e controle populacional / African snail: reproductive aspects and population control

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junior, Adalto da Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Silva, Beatriz Maia, de Oliveira, Carla Heloisa Luz, Silva, Fernanda Bernardina Nogueira, Vieira, Mayara Faria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/20320
Resumo: O caramujo africano, Achatina fulica, é originário do leste da África e foi introduzido em muitos países tropicais e subtropicais (LOPES; 2004). Pertencente a Classe Gastropoda do Filo Mollusca, possui uma concha única enrolada em espiral, o tamanho é de aproximadamente 15 cm de altura e 12 cm de comprimento, com massa corporal em torno de 200 gramas (SANTANA TELES et al, 1997). Atinge a maturidade sexual no final do primeiro ano de vida, é hermafrodita, com reprodução sexuada cruzada e fecundação interna. Um indivíduo pode liberar cerca de 350 ovos por ano, com período de incubação de 15 dias (TOMIYAMA; 1992). Com rápida multiplicação e sem predadores naturais, em pouco tempo o caramujo africano estabelece-se como praga (COWIE; ROBINSON; 2003). Pode, também ser hospedeiro intermediário de trematódeos que causam doenças graves como angiostrongilíase abdominal e a meningite eosinofílica (STORER, 2002). O controle populacional pode ser químico, com uso de pesticidas, ou por meio de coleta manual, quando as conchas devem ser quebradas e enterradas em sacos contendo cal virgem (LOPES; 2004) presente trabalho visou construir uma maquete representativa do caramujo africano. Foram utilizados os seguintes materiais: caixa de sapato, cartolina, papelão e tintas para ilustrar aspectos reprodutivos e formas de combate, com a doação de um saquinho contendo cal virgem. A linguagem empregada para a explicação foi simples e, direcionada aos alunos do ensino fundamental. O caramujo africano é uma ameaça ao ambiente, considerando que, as espécies invasoras representam a segunda maior ameaça à biodiversidade em todo o planeta, perdendo apenas para os desmatamentos. É importante que a comunidade seja esclarecida para ajudar no combate desse potencial problema de saúde no município.  
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