Experienciar, trabalhar e conviver: o artesanato como recurso psicossocial de prevenção social e produção de saúde mental para os usuários do cras áfrica na perspectiva pós pandemia / Experiencing, working and living together: handicrafts as a psychosocial resource for social prevention and mental health production for users of cras áfrica in the post-pandemic perspective
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/25376 |
Resumo: | O Centro de Referência de Assistência Social em estudo atende um território marcado pela vulnerabilidade psicossocial da população. Com base nas necessidades da população, elaborou-se um projeto de intervenção psicossocial que pudesse atuar como dispositivo de produção de saúde mental e geração de renda. Nesse sentido, oficinas de artesanato são recursos de produção de saúde mental, bem como fonte de renda para os usuários do serviço, assim, o projeto de intervenção possui fundamental importância interventiva devido ao seu caráter de prevenção social e produção de saúde mental em uma perspectiva integral e humanizada. Esse estudo objetivou identificar aprimoramento que auxiliem aos usuários na promoção do fortalecimento de relações intercomunitárias, contribuindo assim, com a saúde mental, bem como enfrentamento da vulnerabilidade psicossocial. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de campo exploratória, e entrevista remota com a Psicóloga do CRAS. A pandemia do COVID-19 provocou modificações drásticas nos modos de vida da população mundial, trazendo, entre outros, impactos psicossociais, bem como reinvenção no cenário pedagógico, sendo, por sua vez, implantada a tecnologia de forma remota com o intuito de dar segmento ao cronograma escolar. Os impactos negativos estenderam-se por todas as áreas, incluindo, o público atendido pelo CRAS de uma comunidade da cidade de Natal-RN, que, por estar inserido na região litorânea do referido Estado, sofreu diretamente com as supressões do turismo e movimentação de pessoas no litoral. Além disso, como demonstrado, a influência da pandemia refletiu também nas metodologias empregadas, para a realização desta pesquisa e, para a o próprio acompanhamento psicossocial do CRAS, já que os atendimentos presenciais foram, em partes, suspensos. Conclui-se que a problemática que envolve a comunidade abarca diversos princípios e valores merecedores de intervenção e, por isso, deve ser sempre analisada as características socioculturais do território e os modos de vida das famílias, dando-lhes ferramentas que contribuam para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, contribuindo para a prevenção social e consequente produção de saúde mental dos sujeitos. |
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