Análise das cesáreas de pacientes do sistema u?nico de saúde (SUS) assistidas no hospital Santa Lucinda de Sorocaba-SP, segundo a classificação de Robson / Analysis of caesarean in patients of the single health system (SUS) assisted at Santa Lucinda hospital of Sorocaba-SP, according to a Robson classification

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novo, Joe Luiz Vieira Garcia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Ruiz, Fernanda Rodrigues Ferrari, Justo, Thais Motta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/32644
Resumo: Objetivos: estudar o modelo obstétrico assistencial das cesáreas no HSL, pela classificação de Robson. Métodos: descritivo, prospectivo, pacientes SUS. A classificação das pacientes cesareadas, utilizou suas características obstétricas, segundo preconiza a classificação de Robson. Resultados: 36,23% delas foram operadas, número abaixo da média nacional no SUS, que é 55,6% (p < 0,0001), porém, bem acima de 15% do estipulado pela OMS (p < 0, 0002). As cesáreas na classificação de Robson 1 (primíparas) e 3 (multíparas sem partos cirúrgicos anteriores), feto único, cefálico, em parturição espontânea, foram 18,10%. Robson 2 teve 17,71% de intervenções: primigesta, termo, feto único, cefálico, indução ou foi realizada cesárea antes do início do parto. Em Robson 4, pacientes similares ao grupo 2, porém em multíparas originou 10,23%.  Robson 5 surge o maior contribuinte para a taxa de cesarianas (40,55%), onde há pelo menos uma cesárea anterior. Grupos 6 a 10, patologias geralmente infrequentes em maternidade de baixo risco, geraram 14,50% das cesáreas. Conclusões: a classificação de Robson utilizada nesta maternidade, demonstrou que a redução de proporções de partos cesáreas, poderia obter sucesso, utilizando-se de seletividade na indução ou de cesárea antes do início espontâneo do parto (grupos 2 e 4). Procedimento salutar seria conduzir partos vaginais apoiados em partogramas bem monitorados, de conduzir partos vaginais sob analgesia, e/ou, a devida prática da extração transvaginal do feto pelo fórcipe de alívio (grupos 1, 3 e 5). Grupos 6 a 10 representam grupos patológicos, devendo ser abrigados preferentemente, se possível, em maternidade de alto risco.
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