O jogo é somente para meninos e meninas?: transexualidade na educação física e no esporte
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/66243 |
Resumo: | O esporte representa um espaço de visibilidade no qual o gênero e a sexualidade são constantemente vigiados a partir do estabelecimento de padrões de comportamento, estética e imagem corporal. Considera-se que, mesmo sendo ele possuidor da condição de direitos humanos em âmbito internacional, o esporte ainda carrega uma divisão binária de gênero (masculino e feminino) que polemiza a inclusão das pessoas transexuais. A orientação heterossexual estabelece normas baseadas na dicotomia entre masculino e feminino e, nesse sentido, percebe-se a existência de uma imposição de que o corpo deve apresentar determinado comportamento dentro dessas normas, sendo que outras identidades são ininteligíveis ou consideradas falhas. O objetivo do presente estudo foi discutir a participação de atletas transexuais no esporte, a partir do seu reconhecimento e a vulnerabilidade sofrida pelo grupo na questão de gênero. Para isso, o percurso metodológico tratou-se de uma revisão bibliográfica, de cunho descritivo, e foi desenvolvida a partir da leitura e discussão de diversas publicações, sendo consultadas as fontes de dados bibliográficas do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Portal da Capes), Scielo e Google Scholar sobre o tema em questão. Foi possível perceber que a terapia hormonal gera impactos em diversas vertentes, sejam elas relacionadas a estrutura muscular, cardiopulmonar, níveis de força, níveis de hematócrito e hemoglobina. Todas essas modificações tornam a diferenciação entre o público trans e cis muito pequenas. |
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