Baixa cobertura vacinal e seus possíveis impactos para a saúde da população brasileira / Low vaccine coverage and its possible impacts on the health of the brazilian population

• Autor(a) principal: Pestana, Jesyka Thamires da Silva
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: de Souza, Carla Eduarda Arruda, Filho, Célio de Andrade Borges, da Silva, Gabriela Ohana, do Nascimento, Gabriele Amorim, da Silva, Gleicielly Bernardo, Bezerra, Rafaela Maria André, de Paiva, Raquel Adrielle Bezerra
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/42726
• topic: Baixa cobertura vacinal; Imunização no Brasil; Programa Nacional de Imunizações.

A fim de colaborar com a ampliação do conhecimento a respeito do tema para a comunidade científica e acadêmica o estudo objetivou identificar a porcentagem populacional global imunizada anualmente no Brasil entre 2014 e 2020 e ponderar como as quedas na cobertura vacinal podem impactar negativamente para a saúde da população brasileira. Trata-se de um estudo de analítico transversal de caráter quantitativo, realizado através da análise de dados secundários, cujas informações foram obtidas por meio de consulta à base de dados do DATASUS. Foram selecionados dados percentuais globais da cobertura vacinal de toda a população brasileira entre os anos de 2014 a 2020. Foi possível observar números consideravelmente estáveis entre os anos de 2014 e 2015 e um declínio considerável nos níveis a partir de 2016, com média de queda de 10 pontos percentuais anuais. De modo geral, foi possível constatar uma cobertura percentual vacinal  acima de 80% nos anos de 2014 e 2015 e uma queda considerável a partir de 2016 até 2020, chegando até mesmo a números menores que 55% em 2016. Quando caracterizamos esses índices por região demográfica, foi possível identificar que a situação é semelhante quando comparado percentagem por ano vigente. Esses índices são considerados muito abaixo do que julga o Ministério da Saúde essencial, que é uma cobertura acima de 95%.