Volume de séries em 2 microciclos altera padrão de carga, percepção de fadiga, recuperação, bem-estar e prazer em sujeitos treinados? / Does the volume of series in 2 microcycles change the load pattern, rating of fatigue, recovery, well-being and enjoyment in trained subjects?
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/25024 |
Resumo: | Está bem estabelecido na literatura que o treinamento de força (TF) é uma modalidade eficiente para aumentar a massa muscular, reduzir gordura e melhorar a saúde de forma geral em várias populações. O objetivo do estudo foi comparar o efeito de dois microciclos no TF com os protocolos de 20 e 40 séries semanais por grupo muscular, se existe alteração na carga total levantada (CTL), fadiga, recuperação, bem-estar e afetividade em sujeitos treinados. 28 homens hígidos (idade: 23,1 ± 4,7 anos; massa corporal: 75,6 ± 10,9 kg; estatura: 176 ± 7 cm). Todos os sujeitos eram treinados em força, isto é, praticavam TF sistematicamente, pelo menos três sessões por semana, há pelo menos um ano (experiência de treinamento: 3,3 ± 2,1 anos; frequência semanal: 5,0 ± 0,8; força relativa supino: 1,2 ± 0,1; força relativa agachamento: 1,7 ± 0,2). Este estudo seguiu um delineamento de 2 semanas e foi randomizado de forma aleatória para um dos dois grupos: 20 séries semanais por grupo muscular (G20, n = 15) e 40 séries semanais por grupo muscular (G40, n = 13). Para o programa de TF, consistiu em 9 exercícios direcionados a cada um dos principais grupos musculares, sendo dividido entre treino A e B que era repetido duas vezes na semana, durante duas semanas. Foi feito o monitoramento da carga total levantada (CTL), percepção subjetiva da fadiga (PSF), percepção subjetiva da recuperação (PSR), percepção subjetiva do bem-estar (PBE), escala da afetividade (EA). Para CTL foi observado um efeito significante do tempo (p < 0,001) e interação grupo x tempo (p < 0,05). Para PSR houve diferença significante do tempo apenas para G40 (p < 0,05), mas não houve diferença significante entre grupo x tempo (p = 0,174). No PBE foi observado um efeito significante de tempo (p = 0,001), porém não houve diferença significante entre grupo x tempo (p = 0,642). Para a EA e PSF não foi observado efeito do tempo e nenhuma diferença entre grupo x tempo (p > 0,05). Conclui-se que indivíduos treinados em força podem aumentar a CTL em ~9% na segunda semana após o início da intervenção, acompanhado por um aumento na percepção de recuperação e bem-estar e sem promover alterações na afetividade e na percepção de fadiga. |
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Está bem estabelecido na literatura que o treinamento de força (TF) é uma modalidade eficiente para aumentar a massa muscular, reduzir gordura e melhorar a saúde de forma geral em várias populações. O objetivo do estudo foi comparar o efeito de dois microciclos no TF com os protocolos de 20 e 40 séries semanais por grupo muscular, se existe alteração na carga total levantada (CTL), fadiga, recuperação, bem-estar e afetividade em sujeitos treinados. 28 homens hígidos (idade: 23,1 ± 4,7 anos; massa corporal: 75,6 ± 10,9 kg; estatura: 176 ± 7 cm). Todos os sujeitos eram treinados em força, isto é, praticavam TF sistematicamente, pelo menos três sessões por semana, há pelo menos um ano (experiência de treinamento: 3,3 ± 2,1 anos; frequência semanal: 5,0 ± 0,8; força relativa supino: 1,2 ± 0,1; força relativa agachamento: 1,7 ± 0,2). Este estudo seguiu um delineamento de 2 semanas e foi randomizado de forma aleatória para um dos dois grupos: 20 séries semanais por grupo muscular (G20, n = 15) e 40 séries semanais por grupo muscular (G40, n = 13). Para o programa de TF, consistiu em 9 exercícios direcionados a cada um dos principais grupos musculares, sendo dividido entre treino A e B que era repetido duas vezes na semana, durante duas semanas. Foi feito o monitoramento da carga total levantada (CTL), percepção subjetiva da fadiga (PSF), percepção subjetiva da recuperação (PSR), percepção subjetiva do bem-estar (PBE), escala da afetividade (EA). Para CTL foi observado um efeito significante do tempo (p < 0,001) e interação grupo x tempo (p < 0,05). Para PSR houve diferença significante do tempo apenas para G40 (p < 0,05), mas não houve diferença significante entre grupo x tempo (p = 0,174). No PBE foi observado um efeito significante de tempo (p = 0,001), porém não houve diferença significante entre grupo x tempo (p = 0,642). Para a EA e PSF não foi observado efeito do tempo e nenhuma diferença entre grupo x tempo (p > 0,05). Conclui-se que indivíduos treinados em força podem aumentar a CTL em ~9% na segunda semana após o início da intervenção, acompanhado por um aumento na percepção de recuperação e bem-estar e sem promover alterações na afetividade e na percepção de fadiga. |
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