Volume de séries em 2 microciclos altera padrão de carga, percepção de fadiga, recuperação, bem-estar e prazer em sujeitos treinados? / Does the volume of series in 2 microcycles change the load pattern, rating of fatigue, recovery, well-being and enjoyment in trained subjects?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Paulo Henrique
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Batista, Danilo Rodrigues, Col, Luan Oenning, Gonçalves Dias, Wellington, Rosolem, Jhenipher Moniky, Businari, Guilherme Borsetti, de Camargo, Júlio Benvenutti Bueno, Brigatto, Felipe Alves, Braz, Tiago Volpi, Lopes, Charles Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/25024
Resumo: Está bem estabelecido na literatura que o treinamento de força (TF) é uma modalidade eficiente para aumentar a massa muscular, reduzir gordura e melhorar a saúde de forma geral em várias populações. O objetivo do estudo foi comparar o efeito de dois microciclos no TF com os protocolos de 20 e 40 séries semanais por grupo muscular, se existe alteração na carga total levantada (CTL), fadiga, recuperação, bem-estar e afetividade em sujeitos treinados. 28 homens hígidos (idade: 23,1 ± 4,7 anos; massa corporal: 75,6 ± 10,9 kg; estatura: 176 ± 7 cm). Todos os sujeitos eram treinados em força, isto é, praticavam TF sistematicamente, pelo menos três sessões por semana, há pelo menos um ano (experiência de treinamento: 3,3 ± 2,1 anos; frequência semanal: 5,0 ± 0,8; força relativa supino: 1,2 ± 0,1; força relativa agachamento: 1,7 ± 0,2). Este estudo seguiu um delineamento de 2 semanas e foi randomizado de forma aleatória para um dos dois grupos: 20 séries semanais por grupo muscular (G20, n = 15) e 40 séries semanais por grupo muscular (G40, n = 13). Para o programa de TF, consistiu em 9 exercícios direcionados a cada um dos principais grupos musculares, sendo dividido entre treino A e B que era repetido duas vezes na semana, durante duas semanas. Foi feito o monitoramento da carga total levantada (CTL), percepção subjetiva da fadiga (PSF), percepção subjetiva da recuperação (PSR), percepção subjetiva do bem-estar (PBE), escala da afetividade (EA). Para CTL foi observado um efeito significante do tempo (p < 0,001) e interação grupo x tempo (p < 0,05). Para PSR houve diferença significante do tempo apenas para G40 (p < 0,05), mas não houve diferença significante entre grupo x tempo (p = 0,174). No PBE foi observado um efeito significante de tempo (p = 0,001), porém não houve diferença significante entre grupo x tempo (p = 0,642). Para a EA e PSF não foi observado efeito do tempo e nenhuma diferença entre grupo x tempo (p > 0,05). Conclui-se que indivíduos treinados em força podem aumentar a CTL em ~9% na segunda semana após o início da intervenção, acompanhado por um aumento na percepção de recuperação e bem-estar e sem promover alterações na afetividade e na percepção de fadiga.  
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