Perfil da ingestão alimentar de atletas universitários em função do SARS-CoV-2 / Profile of food intake of university athletes due to SARS-CoV-2

• Autor(a) principal: dos Santos, Rafael Bizarelo Ribeiro
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: de Oliveira, Omara Machado Araújo, Vilar, Juliana dos Santos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/24800
• topic: Avaliação nutricional; Universitários; Consumo de alimentos; SARS-CoV-2.

Uma nova síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) foi declarada pandêmica, pela Organização Mundial da Saúde, em março de 2020. O distanciamento social foi a medida adotada por maior parte dos países, para diminuir a curva de contágio e a sobrecarga no sistema de saúde. O objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil de consumo energético e de nutrientes dos atletas universitários durante o período de distanciamento social. Um estudo transversal descritivo foi realizado, utilizando o recordatório de 24 horas para fazer o levantamento do consumo alimentar, que foi avaliado com o auxílio do Software NUTWIN® 6.0. Participaram do estudo, 90 atletas universitários, sendo a maioria do sexo masculino (55%). A idade média dos participantes foi de 23 anos, não houve diferença significativa na idade e no índice de massa corporal (IMC) entre os indivíduos femininos quando comparado aos indivíduos do sexo masculino. Dos 9 micronutrientes observados na pesquisa, os indivíduos atingiram em sua maioria o valor acima do recomendado em apenas 3. Houve uma diferença significativa na frequência recomendada e na média entre os sexos, com aumento na ingestão entre os homens para os nutrientes vitamina E, cálcio, ferro e zinco. Na distribuição de energia pelos macronutrientes não houve diferença significativa entre os sexos. Contudo, observou-se uma alta frequência do consumo de micronutrientes abaixo do recomendado, principalmente pelo grupo feminino, sendo esses micronutrientes essenciais para integridade do sistema imunológico e, seu baixo consumo, pode acarretar deficiência nutricional que, consequentemente, poderá comprometer a resposta imunológica dos atletas universitários frente a SARS-CoV-2.