Cobertura vacinal da raiva entre acadêmicos de medicina veterinária/ Rabies vaccination coverage among veterinary medical students

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanetti, Laura
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Machado, Sara Simões, Silveira, Cleypson Vinicius, Schneider, Carlos, Delai, Robson Michael
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/32442
Resumo: Introdução: Os estudantes da área de medicina veterinária compõem o grupo de risco susceptível à contaminação por raiva por estarem em contato com animais desde os primeiros períodos da graduação e em diversas áreas do conhecimento. Objetivo: Conhecer a porcentagem de acadêmicos de medicina veterinária que realizaram o protocolo de vacinação contra Raiva no município de Foz do Iguaçu. Metodologia: Foi aplicado um questionário online para 156 acadêmicos do curso de medicina veterinária do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, com questões a fim de arrecadar dados qualitativos e quantitativos referentes ao conhecimento acerca da Raiva. Resultados: Dos 156 entrevistados, 51,8% relatam trabalhar e/ou fazer estágio nas áreas da medicina veterinária. Observou-se que 110 (70,3%) participantes não tinham a vacinação em dia, sendo os principais motivos em razão de esquecimento (32%) seguido da falta de orientação (25,4%). Foi possível observar que 108 participantes conhecem o ciclo epidemiológico da raiva, enquanto 48 desconhecem. Dos participantes, 137 (87,8%) referiram conhecer a respeito dos riscos de uma possível contaminação. Relatam, 84 (54,2%) participantes, terem sido mordidos por algum animal e, destes, 55 (77,5%) não tomaram a vacina antirrábica após o ocorrido. 71% dos participantes têm o conhecimento das medidas a serem tomadas em caso de mordeduras.  Observou-se que 153 (98,1) participantes possuem animais de companhia e, destes, 109 realizaram o protocolo vacinal inicial antirrábico e fazem o reforço anualmente em seus animais. Conclusão: Grande parte dos acadêmicos entrevistados não têm uma cobertura vacinal efetiva contra o vírus da raiva, sendo necessário através das instituições de ensino o desenvolvimento de protocolos que incentivem a vacinação profilática, bem como abordagem especial na questão das zoonoses de interesse à saúde pública.
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