Comércio da farinha de peixe (piracuí): um produto de importância econômica para cidade de Santarém, Pará, Brasil / Fish flour trade (piracui): a product of economic importance for the city of Santarém, Pará, Brazil

• Autor(a) principal: Braga, Tony Marcos Porto
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Marinho, Jaciara da Costa, Lima, Ericleya Mota Marinho, Fernandes, Graciene do Socorro Taveira, Atayde, Hérlon Mota
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/17356
• topic: Baixo Amazonas; Concentrado proteico; Acari; Alimento.

A farinha de peixe, denominada de piracuí, é tradicionalmente consumida em toda região amazônica. Este trabalho fez uma caracterização do comércio de piracuí no município de Santarém, Pará, onde o consumo deste produto nas residências, ou de subprodutos em restaurantes, é bastante apreciado. Os dados foram coletados durante um ano, entre os meses de março de 2018 a junho de 2019, através de entrevistas com auxílio de formulários semiestruturados junto aos comerciantes. Os dados coletados foram armazenados em planilhas eletrônicas, sendo em seguida submetidos à estatística descritiva e análise qualitativa dos dados com base na categorização do conteúdo das respostas. O piracuí, vendido no comércio de Santarém, é produzido com o peixe acari (Pterygoplichthys pardalis) em comunidades localizadas em áreas de várzeas da região, estando, em sua maioria, em outros municípios vizinhos. O produto é vendido o ano todo e tem sua venda intensificada durante a semana santa e nas festividades de final de ano. Os comerciantes chegam a vender uma média de até 110,95 kg/mês, obtendo uma margem de lucro por volta 24,43%. Afirmam terem uma perda que pode chegar a até 10% do total adquirido mensalmente. Isso poderia ser solucionado com o uso de métodos adequados de manipulação na cadeia desde a produção até a venda do piracuí.