Avaliação do desfecho de gestações complicadas por ruptura anteparto das membranas ovulares em hospital terciário do estado do Ceará: uma série de casos / Assessment of the outcome of pregnancies complicated by antepartum rupture of the ovular membranes in a tertiary hospital in the state of Ceará: a series of cases
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/34157 |
Resumo: | A ruptura anteparto de membranas ovulares (RAMO), também conhecida por rotura prematura de membranas ovulares (RPMO) apresenta uma série de fatores de risco conhecidos na literatura, incluindo história prévia de RAMO, infecções do trato urinário, comprimento cervical curto, etilismo, tabagismo, uso de drogas ilícitas, dentre outros. Essa situação relaciona-se a predisposição da paciente em desenvolver corioamnionite, resultante da ascensão de bactérias do trato genital inferior, antes ou após a ruptura das membranas. É destacado na literatura o maior número de recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) nascido de pacientes com diagnóstico de RAMO. O objetivo deste estudo é relatar uma série de casos de pacientes com diagnóstico de RAMO, avaliar e comparar possíveis fatores de risco maternos e internação neonatais, no Hospital Geral Dr. César Cals, hospital terciário de referência em ginecologia, obstetrícia e neonatologia no Estado do Ceará. Foram coletadas informações maternas a respeito dos fatores de risco e a necessidade de internação neonatal em leito de UTI por meio de questionários anexados ao prontuário das pacientes, os dados foram analisados e tabulados através do sistema computacional EPI-INFO 7.0. Foram analisadas 14 pacientes, com idade entre 16 a 39 anos, sendo maioria de etnia parda (78,57%) procedentes de diversos municípios do Ceará. Dentre os fatores de risco, infecções do trato urinário ao longo da gestação tiveram maior predominancia (71,43%), seguidos de contrações uterinas sintomáticas (42,86%) e oligodramnio (35,71%), além de uma taxa de internamento de recém nascidos em UTI de 28,57%. O desfecho dos resultados dessa série de casos e a comparação dessa amostra com demais estudos de grande relevância na literatura mostra pontos de concordância com a literatura atual, sugerindo uma possível maior prevalência de fatores de risco específicos para desenvolver RAMO na população cearense. |
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