Probióticos fúngicos na dieta de alto grão para ruminantes / Fungal probiotics in the high-grain diet ruminants

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neto, Ronaildo Fabino
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Abrão, Flávia Oliveira, Miyagi, Eliane Sayuri, de Godoy, Marcelo Marcondes, Almeida Brainer, Mônica Maria de, dos Santos, Wallacy Barbacena Rosa, Coelho Peron, Hugo Jayme Mathias, da Silva, Bruna Paula Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/14246
Resumo: O objetivo desta revisão é elucidar o uso de probióticos fúngicos em dieta com alto concentrado de grãos energéticos para animais ruminantes. A produção animal tem como um de seus fins atender a demanda mundial por proteína animal, contudo o manejo nutricional de animais ruminantes eleva o custo de produção. Os ovinos, além de serem uma alternativa para a diversificação e aumento da produção animal, têm demonstrado maior tolerância às dietas desafiadoras como a dieta de alto grão (DAG). Nesse sentido, produtores têm buscado manejos nutricionais mais eficientes como a DAG, a qual se caracteriza por ser uma dieta desafiadora que pode conduzir o animal a desenvolver problemas metabólicos quando mal manejada. Esses problemas devem-se ao desequilíbrio simbiótico entre o animal e a microbiota ruminal, sendo esse microbiota fundamental na síntese energética e proteica desses animais. Contudo, trabalhos têm demonstrado eficiência da DAG em animais em fase de terminação confinado. O milho é o cereal mais usado nesse tipo de dieta. No entanto, maior aproveitamento dos grãos está restrito à existência da matriz proteica, que limita a degradação do amido pela microbiota. O uso de ionóforos e antibióticos como aditivos moduladores da microbiota melhorando a ação de degradação têm sido condenados por apresentar resíduos em produtos e subprodutos. Uma alternativa de aditivos que não apresentam efeito residual têm sido os probióticos e prebióticos. Estudos têm demonstrado que fungos ruminais têm ações mecânicas (rizóides) e enzimáticas capazes de romper e/ou degradar a matriz proteica, facilitando as ações das bactérias e protozoários. Dessa forma, pesquisas com isolamento e identificação de fungos ruminais tornam-se fundamentais para investigar o potencial probiótico desses microrganismos em alta concentração em dietas desafiadoras, como a DAG. 
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