Entre escolas e hospitais: como anda a escolarização de crianças e adolescentes enfermos?

• Autor(a) principal: Alexandrino, Daniela Fantoni de Lima
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: de Lima, Cintia Lucia, Alexandrino Filho, José
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59465
• topic: classe hospitalar; crianças hospitalizadas; escolarização

A urgência de medidas referentes às condições necessárias para inclusão de todos os alunos em todas as instâncias de ensino – da educação infantil até o ensino superior, nas escolas às classes hospitalares – tem desencadeado pesquisas sobre a inclusão, sob diferentes perspectivas, tais como: a formação de professores para a proposta de educação inclusiva, estudos sobre inclusão do aluno com deficiência nas instituições de ensino regular (IERs), estudos sobre a escolarização de crianças hospitalizadas e os impactos da inclusão da criança com deficiência em todas as modalidades de ensino (DUARTE, 2004; CHAPOULIE e BRIAND, 1994). Dessa forma, com o objetivo de identificar se as crianças e adolescentes em situação de hospitalização estão sendo escolarizados no município de Barbacena-MG, realizamos um estudo do tipo Survey, que foi analisado através do Microsoft Office, programa Excel, versão 2019. Como resultados, encontramos que apenas 1 dentre os 9 hospitais da referida cidade possui classe hospitalar, levando-nos a refletir por onde anda a escolarização de crianças e adolescentes em situação de hospitalização. Concluímos, portanto, que o momento atual aponta para a premência de se refletir e encarar a educação como direito fundamental de todos e, diante desse pensamento buscar que esse direito seja efetivado, inclusive, para nossas crianças e adolescentes em situação de hospitalização. Para isso, é preciso que pensemos na inclusão como algo realizável. Que idealizemos e façamos uma Educação que priorize o aluno, que inspire a troca de experiências e vivências, que confronte formas (des)iguais de comportamentos e de pensamentos, que busque metodologias interativas e estimulantes, que faça do (re)conhecimento da diversidade uma estratégia para a aprendizagem e, que conceba a criança por inteiro, respeitando a dignidade de todo e qualquer indivíduo e, assim, que considere a criança e o adolescente hospitalizado também como sujeito desse processo de ensino e aprendizagem.