Asma Pediátrica: Aspectos etiopatogênicos, métodos diagnósticos e condutas terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Aquino, Isadora Porto
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Fernandes, Warley Cleiton Rufino, da Silva, Caio Gilaberte Freitas, de Sá, Ana Carolina Mendes, Valadares, Gabrielle Martins Moreira, Miquilino, Francielle Raiane Rocha, Rosa, Déborah Lira dos Santos, de Oliveira, Luiza Ramos Soares, Magalhães, Matheus Veloso, Davi, Maria Laura de Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv9n4-091
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59021
Resumo: A asma consiste em uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, a qual se manifesta com episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã. A crise asmática é uma importante causa de procura por atendimento médico em serviços de emergência pediátrica, devendo ser, portanto, bem compreendida e manejada. Etiologicamente, sabe-se que a asma é multifatorial e está relacionada com fatores genéticos, imunológicos e ambientais, os quais predispõem à evolução da doença e em um indivíduo suscetível. A patogênese ainda carece de esclarecimentos, mas está relacionada a uma resposta imune exacerbada do organismo, resultando em uma broncoconstrição reversível das vias aéreas inferiores. Em virtude da sua variedade etiológica, a epidemiologia é variada e a incidência depende de diversos fatores. No que tange ao diagnóstico, este é, frequentemente, clínico, baseado na história clínica e pregressa do paciente. Vale ressaltar que os pacientes costumam manter-se assintomáticos e com exame físico normal quando fora da crise asmática, ressaltando a importância de uma boa anamnese. Além disso, alguns exames complementares são utilizados, como a espirometria com prova broncodilatadora, RX e/ou TC de tórax. Após o diagnóstico, é de extrema importância a classificação do quadro quanto à gravidade e quanto ao controle, o que irá guiar o manejo terapêutico. O tratamento adequado é imprescindível, a fim de evitar evolução do quadro e piora substancial na qualidade de vida. Inicialmente, vale ressaltar que o controle ambiental de gatilhos de exacerbações consiste em uma importante medida no controle da doença. Ademais, o tratamento farmacológico é necessário, sendo feito com o uso de beta 2 agonistas de curta ou longa duração, anticolinérgicos e corticosteróides, os quais são administrados em diferentes doses e combinações, a depender da classificação de cada quadro. Em casos graves, outras opções para tratamento são o sulfato de magnésio, epinefrina, imunomoduladores e leucotrienos.
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