Soroprevalência de Rickettsias do grupo da Febre Maculosa em cães residentes em Unidade de Conservação do Rio de Janeiro / Soroprevalence of Rickettsias from the Maculosa Fever group in dogs living in the Rio de Janeiro Conservation Unit

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Gabriela Lins de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Almosny, Nádia Regina P., Cunha, Nathalie C. da, Santana, Daiana A. G., Cordeiro, Matheus D., Fonseca, Adivaldo H. da, Inácio, Diego R., Bruno, Sávio F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
DOI: 10.34117/bjdv6n10-524
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/18738
Resumo: O monitoramento de doenças infecciosas, parasitárias e zoonóticas é fundamental para a saúde coletiva e até mesmo ecossistêmica, principalmente em Unidades de Conservação, como o Parque Estadual da Serra da Tiririca-RJ (PESET). Rickettsias do Grupo da Febre Maculosa estão associadas a artrópodes hematófagos e podem causar uma doença potencialmente letal em humanos. Nesse contexto, ações de monitoramento em prol do diagnóstico de áreas de risco são de extrema importância. O PESET está localizado nos Municípios de Niterói e Maricá e abriga rica diversidade biológica, além de remanescentes de comunidades humanas de origens diversas. A maioria dos moradores possui animais domésticos, principalmente cães, o que permite uma interação entre eles, a fauna e o homem, contribuindo para a transmissão de patógenos de importância na saúde pública. O objetivo desta pesquisa foi realizar o inquérito sorológico de Rickettsias do Grupo de Febre Maculosa utilizando a reação de imunofluorescência indireta, a fim de contribuir como ferramenta de monitoramento da Febre Maculosa e auxiliar em futuras medidas de prevenção e controle. Como resultado, encontramos em 146 cães uma prevalência de 23% de reatividade para R. rickettsii e 47% de reatividade para R. parkeri, com título máximo de 1: 512 para ambos os antígenos. O presente trabalho demonstrou que tanto R. rickettsii quanto R. parkeri circulam na área estudada, alertando para a importância dos caninos como sentinelas de ambos os antígenos e servindo como alerta para futuros casos humanos.
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