Cidadania planetária: a participação ativa crítica interventiva no ciberespaço para o desenvolvimento da governança ambiental global / Planetary citizenship: the active critical participation intervention in cyberspace for the development of global environmental governance

• Autor(a) principal: Lopes, Ânthony Ahmad
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/35045
• topic: Cidadania Planetária; Participação Social; Educação; Sustentabilidade; Governança Ambiental.

A Cidadania Planetária pode ser entendida como a responsabilidade dos sujeitos de atuarem em rede, intencionando a adaptação e a sobrevivência da própria espécie, uma vez que o ser humano é um indivíduo que integra parte da sociedade e, ao mesmo tempo, parte da natureza. Compreender e questionar como cada pessoa pode assumir e adquirir comportamentos de produção e consumo sustentável é condição para o alcance da efetividade na preservação ambiental e da sustentabilidade. Todavia, articular o Direito com a Educação Ambiental e a Educação para a Sustentabilidade, a fim de se formar seres humanos conscientes de sua realidade, sobretudo, dos problemas socioambientais e socioeconômicos, parece ser o caminho que, apesar de árduo, apresenta as melhores vantagens. Isso porque, o ser humano é a peça fundamental que, ao adotar atitudes positivas, ainda que apenas locais, pode impactar, indubitavelmente, em benefício de todo o planeta. Para tanto, procedeu-se à leitura de diversos livros e artigos de autores nacionais e internacionais para apresentar uma visão mais dinâmica de como o homem, a natureza e as novas tecnologias podem se relacionar para a construção de uma sociedade planetária. O modelo de análise parte da observação dos problemas socioambientais e socioeconômicos, em especial, do Parque Nacional do Virunga, considerado patrimônio da humanidade, onde a pobreza das comunidades locais é um dos principais fatores que implicam na preservação do espaço protegido. O quadro teórico dá ênfase a atuação dos indivíduos como “cidadãos do mundo”, terminologia utilizada por Paulo Freire, para a construção de uma sociedade em rede, cuja a participação crítica interventiva é o meio para alcançar soluções locais e globais. Ao final, demonstramos que o ciberespaço é um lugar apto para debates em rede, capaz de contribuir para resolver as demandas atuais e promover a Governança Ambiental Global.