Vaquejada na Região Tocantina Maranhense: caracterização epidemiológica e controle sanitário / “Vaquejada” in Southwestern region of Maranhão, Brazil: epidemiological characterization and health control

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Moraes, Raymara Stfany Brito
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Vargens, Michelle Lemos, Arruda, Roberto Carlos Negreiros, Bezerra, Nancyleni Pinto Chaves, Bezerra, Danilo Cutrim, Pereira, Hamilton Santos, da Fonseca, Luciano Santos, Coimbra, Viviane Correa Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/46910
Resumo: Objetivou-se caracterizar o perfil sanitário e epidemiológico das vaquejadas realizadas na região Tocantina Maranhense nos anos de 2018 e 2019. Realizou-se um estudo observacional descritivo por meio da análise dos mapas de fiscalização das vaquejadas do serviço veterinário oficial do Estado do Maranhão e observações de campo. No período analisado aconteceram 14 vaquejadas, em 8 recintos diferentes, com um total de 4.502 animais participantes, sendo 3.174 bovinos e 1.328 equinos, com proporção de 3,5 bovinos para cada equino. A maioria dos equinos e bovinos tiveram origem em propriedades do Estado do Maranhão, 60% e 99%, respectivamente. O demais equinos tiveram como origem os estados de Tocantins, Pará e Piauí. Após o evento a maioria dos animais retornaram às propriedades de origem ou outros eventos, 79% dos bovinos e 83 dos equinos. Ao avaliar as estruturas dos recintos onde foram realizadas as vaquejadas verificou-se que 100% dos estabelecimentos cumpriam os requisitos estruturais mínimos para a liberação do evento pelo serviço veterinário oficial (local de recepção, local de isolamento, currais e tronco), entretanto nenhum estabelecimento possuía rodolúvio e somente dois (25%) apresentavam pedilúvio. Observou-se, ainda, que os responsáveis técnicos pelos eventos não corroboram com as ações de defesa sanitária durante o evento, estando somente à disposição dos animais em casos clínicos. Os resultados mostram grande movimentação de animais, ausência de estruturas sanitizantes e acompanhamento sanitário deficiente durante os eventos, fatores que podem facilitar a disseminação de doenças, tanto pela alta densidade de animais nos recintos quanto pela intensa circulação de indivíduos em curtos períodos de tempo.
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