Vulnerabilidade de moradoras de rua à infecções sexualmente transmissíveis / Vulnerability of street people to sexually transmitted infections

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Bianca Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Faria, Mayara Fálico
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/48566
Resumo: Introdução: Segundo pesquisa realizada em 2015 pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o Brasil abriga mais de 100 mil pessoas vivendo em situação de rua. Frente a essa realidade de condições insalubres de vida, é notável que essa população está ainda mais sujeita a contrair doenças infecciosas, entre elas as IST’s. Embora as pesquisas apontem que a maior parte dessa população seja  preenchida pelo gênero masculino, a mulher em situação de rua se torna ainda mais vulnerável por viver em um contexto permeado por abusos, violência, preconceito, desigualdade de gênero e de direitos sociais. Um dos grandes problemas de saúde pública do Brasil está relacionado à alta prevalência de infecções sexualmente transmissíveis. Como são doenças que podem ser prevenidas, as condições de vida da população é um elemento crucial a ser avaliado, visto que, quanto mais precárias, maiores as chances de exposição aos agentes. Desse modo, analisar os fatores de vulnerabilidade do grupo que vive em situação de rua é importante para que possamos traçar estratégias de minimizar o fluxo da cadeia de transmissão e melhorar a saúde da mulher.Objetivo: Identificar quais os comportamentos e fatores de exposição, tornam pacientes em situação de rua do sexo feminino mais vulneráveis a IST’s. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, de caráter quantitativo. Os dados foramn coletados a partir da analisede prontuários de pacientes que passaram pelo Consultório na rua, com histórico de IST, também foi aplicado questionário estrutura em uma amostra dessa população, a análise ods dados  Resultados: Foram analisados 106 prontuários de pacientes do sexo feminino do Consultório na Rua, onde 38,67% possuíam história de infecção sexualmente transmissível. Conclusões: A vulnerabilidade das mulheres em situação de rua se dá pelo uso de drogas e álcool, relação sexual sem camisinha e violências.
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