Tratamento da Leishmaniose canina no Brasil: uma revisão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Veras |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/65474 |
Resumo: | Leishmaniose é causada por protozoários intracelulares do gênero Leishmania que atingem os seres humanos e animais domésticos, em especial os cães. As principais formas clínicas da doença são a tegumentar (LT) e a visceral (LV). A LV é endêmica em mais de 90 países, sendo o cão considerado o principal reservatório urbano da doença, mas que também pode desenvolver doença clínica conhecida como leishmaniose visceral canina (LVC). Conhecer as formas de tratamento e a resistência destes protozoários aos fármacos utilizados nos esquemas terapêuticos é de suma importância para identificar e combater esta doença em escala mundial. A diversidade de medicamentos disponíveis para o tratamento desta enfermidade é limitada, tanto para uso em humanos quanto em animais. Os fármacos disponíveis para o tratamento da leishmaniose possuem efeitos adversos graves, como nefrotoxicidade, bem como a necessidade de administração prolongada, de internação hospitalar para sua administração, além da possibilidade de surgimento de resistência por parte do parasito. Atualmente os insumos para a prevenção e o combate da LVC são coleiras impregnadas com inseticidas e o uso de medicamentos como a miltefosina e o alopurinol. Ainda há relatos de prescrição de medicamentos não autorizados para uso veterinário no Brasil, como anfotericina B e antimoniais pentavalentes, o que pode contribuir com a resistência parasitária. Além desses, na clínica médica veterinária, também é relatada a utilização de antibióticos e tratamento de suporte. Desta forma, torna-se necessária a descoberta de novos compostos com ação anti-Leishmania. O presente trabalho descreve os compostos utilizados para o tratamento da leishmaniose canina no Brasil. |
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