Perfil epidemiológico da sepse em unidades hospitalares de Alagoas / Epidemiological profile of sepsis in hospital units in Alagoas

• Autor(a) principal: Lira, João Vítor Almeida
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: de Oliveira, Klausen César, Lira, Larine Ferreira, Lira, João Pedro Almeida, Fachin, Laércio Pol-
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/46889
• topic: Sepse; Unidade de Terapia Intensiva; Epidemiologia.

Introdução: A sepse pode ser definida com uma disfunção orgânica, secundária a uma infecção, na qual o paciente desenvolve uma resposta inflamatória desregulada à agressão inicial. Uma das principais causas de morbimortalidade de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da sepse nas unidades hospitalares de Alagoas de 2017 a 2021 quanto aos dados epidemiológicos de número de internações, de óbitos, de dias de internação e taxa de mortalidade. Metodologia: Estudo epidemiológico de caráter retrospectivo e observacional cuja análise se baseou em dados dos anos de janeiro de 2017 a dezembro 2021 coletados na base de dados SIH (Sistema de Informações Hospitalares), disponível no DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) para o estado de Alagoas. Analisou-se o número de internações, de óbitos, de dias de internação e taxa de mortalidade para o diagnóstico de sepse. Resultados: O número total de pacientes internados por sepse em Alagoas durante os anos de 2017 a 2021, equivale a 7.626 pessoas, sendo desses 2641 (34,63%) evoluíram para óbito. A maioria dos pacientes permaneceu internado por uma média de 7,5 a 7,9 dias. Em 2021 a taxa de incidência foi de 29,35 casos de sepse para cada 100.000 habitantes e de mortalidade foi de 33,27%, os menores valores desde 2017. Conclusão: Com base neste estudo, pode-se dizer que Alagoas apresenta nos anos de 2017 a 2021 número de internações, de óbitos, de dias de internação e taxa de mortalidade por sepse em queda, com números abaixo das médias para a região nordeste.