Tratamento manipulativo osteopático em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal / Osteopathic manipulative treatment in a neonatal intensive care unit

• Autor(a) principal: dos Santos Varela, Ana Paula Aparecida
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Yasojima, Edson Yuzur, Gonçalves, Hermínio Marcos Teixeira, Silvestre, Luciana Constantino, Tannus, Lorena de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Veras
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6102
• topic: Recém-Nascido Prematuro; Manipulações Musculoesqueléticas; Unidades de Terapia Intensiva; Manipulação Osteopática.

Os recém-nascidos prematuros e a termo em UTIN tem necessidade de alcançar não apenas a estabilidade clínica, mas também maturação de diversos sistemas orgânicos. Dentro desse contexto o tratamento osteopático manipulativo (OMT) nos primeiros dias de vida é fundamental na prevenção de assimetrias cranianas, tensões no nervo vago, refluxo, problemas de sono, irritabilidade e reduzindo tempo de hospitalização. Nesse artigo, foi revisada e sintetizada a literatura científica sobre a abordagem osteopática em UTIN a fim de formular recomendações para futuras pesquisas e práticas. Realizada busca de artigos em inglês e português nas bases de dados LILACS, SciELO e MedLine/PubMed, utilizaram-se as seguintes DeSC: Recém-Nascido Prematuro. Manipulações Musculoesqueléticas. Unidades de Terapia Intensiva, Manipulação Osteopática. Foram selecionados 43 artigos, 35 excluídos por não serem relevantes ao tema e utilizados 08. O OMT em cuidados neonatais contribue na redução da duração da internação hospitalar, na resolução de problemas gastrointestinais, no manejo da dor, na melhoria da assimetria craniana, problemas relacionados a compressão nervo vago, minimizando e corrigindo disfunções somáticas e com papel importante na avaliação precoce. A escassez de artigos com  maior rigidez metodológica e comprovação científica que mostrem os efeitos específicos da manipulação osteopática na população de prematuros e neonatos em UTI foi umas das limitações mais significativas desta revisão.