Dermatomiosite juvenil: epidemiologia, manifestações clínicas e manejo terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Marcela Melo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Santos, Anna Luiza Teixeira, Bueno, Paulo Victor Rodrigues, Reis, Mariana de Souza Barcellos, Dias, Isabella Madeira Cozendey, Lemos, Lara Simão Barbosa, Sanguedo, Maiara Coelho de Abreu, Lança, Arthur Navarro, Oliveira, Luiza Mozer, de Almeida, Letícia Maria Campo Dall'Orto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Veras
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/59826
Resumo: A miopatia inflamatória autoimune que acomete predominantemente indivíduos jovens é denominada dermatomiosite juvenil (DMJ). A patogênese da doença é complexa e multifatorial, e envolve fatores genéticos e ambientais e sua etiologia exata permanece desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune mediada por linfócitos T. Essa enfermidade apresenta como sintomas fraqueza muscular proximal e manifestações cutâneas, como o exantema eritematoso, pápulas de Gottron e edema periorbital. O tratamento da DMJ baseia-se em terapia imunossupressora e corticosteróides. Outros medicamentos imunomoduladores, como metotrexato, azatioprina e ciclosporina, podem ser utilizados como terapia adjuvante. A reabilitação física é fundamental para o manejo da miopatia e prevenção de deformidades musculoesqueléticas. O diagnóstico é realizado por meio de exames clínicos, laboratoriais e histopatológicos. Entre esses estão: dosagens de creatina quinase, aldolase, anticorpos antinucleares e antimelanina. A biópsia muscular é útil para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da inflamação. A patologia da DMJ é potencialmente grave, podendo causar complicações como disfunção respiratória e arritmia cardíaca. O prognóstico é variável, sendo que alguns pacientes podem apresentar remissão completa da miopatia após o tratamento, enquanto outros podem desenvolver sequelas permanentes. O acompanhamento clínico regular e o manejo adequado são essenciais para o controle da miopatia e melhora da qualidade de vida dos pacientes.
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